INTRODUÇÃO
A obra de Deus, na maioria das vezes, tem seu início e prosseguimento sob circunstâncias adversas. As coisas parecem piorar e ficamos a pensar se os propósitos de Deus serão alcançados. Nós constantemente precisamos ser lembrados, de que os caminhos de Deus são diferentes dos nossos.
I. ENFRENTANDO FARAÓ – VERSÍCULO 1
Na sabedoria e misericórdia de Deus, o primeiro pedido para libertar Israel é feito de forma mansa, tendo apenas como argumento a liberdade de adoração. O que poderia ser mais razoável? O Senhor evitou a sua maneira usual de aproximação para revelar o pecado e o orgulho na atitude de Faraó. Como alguém que acreditava em vários deuses, ele deveria mostrar pelo menos um pouco mais respeito ao Deus de Israel. Como é comum acontecer, o verdadeiro Deus é o único realmente desprezado.
II. A IMPIEDADE DE FARAÓ – VERSÍCULO 2
Faraó não estava negando a existência de Deus e nem mesmo a afirmação que Ele havia feito. Ao invés disso, ele estava julgando o Senhor pela situação miserável do Seu povo. Certamente, os deuses de Faraó tanto mais poderosos do que Jeová, que a obediência não se fazia necessária. Faraó deveria temer o Deus dos escravos?
Quem é Jeová? Antes que Deus terminasse, Faraó aprendeu a resposta desta pergunta. As pragas foram realmente um julgamento sobre os deuses do Egito. Um dia o mundo irá novamente aprender a resposta para esta pergunta (Isaías 2:11).
III. OS ESTRANHOS CAMINHOS DE DEUS – VERSÍCULOS 3-4
Á luz de Provérbios 21:1, por que Deus não deu livramento imediato á Israel?
A resposta deveria nos ajudar a entender os caminhos de Deus em nossas vidas.
Para criar uma situação onde o Seu poder seria ainda mais exaltado diante do povo da aliança (Êxodo 15:1-11).
Para revelar mais do Seu amor ao Seu povo (Isaías 43:1-4, 21).
Para nos ensinar a paciência em todas as épocas da nossa vida.
Para provar que o Seu poder deve prevalecer contra os ardis de Satanás.
Para nos alertar de sermos enganados por falsos milagres como Faraó o foi pelos seus mágicos (Apocalipse 17:8, II Tessalonicenses 2:9).
Para expor a cegueira e a dureza do coração do homem.
IV. A RESPOSTA CRUEL – VERSÍCULOS 5-14
Nos planos de Deus as coisas normalmente pioram antes que se tornem melhores. Ele coloca o Seu povo em situações de desesperança, mas nunca de desespero.
V. A FÉ FRACA – VERSÍCULOS 15-21
Os israelitas estavam em uma situação ruim, mas a falta de fé deles ainda era um pecado. Isto mostra a necessidade das provas para aumentar a fé.
Quando temos obedecido a Deus não devemos ficar surpresos quando vierem as provações. A falta de esperança nos conduz a Deus. O desespero é desistir de Deus.
VI. A HESITAÇÃO DE MOISÉS – VERSÍCULOS 32-23
Embora possamos compreender as dificuldades de Moisés, ele não pode ser justificado. Ao denegrir a Deus, ele apenas mostra que se esqueceu da Palavra de Deus (Êxodo 3:19-20). Deus nos avisa das provas, mas ao surgirem, venhamos a agir como se não tivéssemos sido avisados (I Pedro 4:12-13).
Autor: Pr Ron Crisp
Tradução: Eduardo Alves Cadete 07-03
Revisão: Calvin Gardner 09-03
Fonte: www.palavraprudente.com.br
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