É muito ruim ser dogmático, isso é o que nos dizem. Mas nossos críticos não se dão por satisfeitos e prosseguem: "Se você tem de ser dogmático, pelo menos faça o favor de guardar seu dogmatismo para si mesmo. Tenha suas próprias convicções definidas (se você assim insiste), mas deixe que as outras pessoas se sintam livres em ter as delas. Seja tolerante. Cuide de sua própria vida e deixe que as outras pessoas cuidem da delas".
Outra forma por meio da qual esse ponto de vista é expresso é que podemos ser sempre positivos, se necessário dogmaticamente positivos, desde que nos abstenhamos de ser negativos. Nossos críticos nos incitam: "Fale daquilo que você crê, mas não fale contra o que as outras pessoas crêem". Aqueles que defendem essa linha não compreendem a tarefa dupla do presbítero-bispo, que é de "... encorajar outros pela sã doutrina e de refutar os que se opõem a ela" (Tt 1.9).
Tampouco eles prestaram atenção ao que C. S. Lewis escreveu em uma carta a Dom Bede Griffiths: "Seus hindus certamente parecem adoráveis, mas o que eles negam?. Esse sempre foi meu problema com os hindus — encontrar qualquer proposição que eles considerem falsa. Mas a verdade certamente tem de envolver exclusões".
Nenhum comentário:
Postar um comentário