Você pode não ter certeza de que quer que sua vida faça diferença. Quem sabe você nem se importa muito se faz uma diferença duradoura por amor a algo importante. Você só quer que as pessoas gostem de você. Se as pessoas só gostarem de estar ao seu lado, você já ficará satisfeito. Ou se você puder só ter um bom emprego, uma boa esposa ou esposo, uns dois filhos e um bom carro e fins-de-semana com uns poucos bons amigos, uma aposentadoria divertida, e uma morte rápida e fácil, e nenhum inferno - se você puder ter tudo isso (mesmo sem Deus) - você já ficaria satisfeito. Isso é uma tragédia que se aproxima. Uma vida jogada fora.
Estas vidas e mortes não foram nenhuma tragédia
Em abril de 2000, Ruby Eliason e Laura Edwards foram mortas na República dos Camarões, na costa ocidental da África. Ruby tinha mais de 80 anos. Solteira durante a vida toda, ela a gastou por uma só coisa excelente: tornar Jesus Cristo conhecido entre os não-alcançados, os pobres, e os doentes. Laura era viúva, médica, já perto dos 80, e ministrava ao lado de Ruby nos Camarões. Os freios falharam, o carro saiu da estrada e caiu no despenhadeiro. Ambas morreram instantaneamente. Eu perguntei à minha congregação: será que isso foi uma tragédia? Duas vidas, impulsionadas por uma grande paixão, a saber, serem gastas em serviço desconhecido aos pobres para a glória de Jesus Cristo - até duas décadas depois da maioria de seus amigos americanos haver se aposentado para jogar fora suas vidas com ninharias. Não, isso não é uma tragédia. Isso é uma glória. Essas vidas não foram desperdiçadas. "Quem perder a vida por causa de mim e do evangelho salvá-la-á" (Mc 8.35).
Uma tragédia humana: como não terminar sua única vida
Eu lhe direi o que é uma tragédia. Vou mostrar como desperdiçar sua vida. Considere uma notícia da edição de fevereiro de 1998 do Reader s Digest, que conta de um casal que "aceitou a aposentadoria antecipada" de seus empregos no nordeste do país há cinco anos quando ele tinha 59 e ela 51 anos. Agora vivem em Punta Gorda, Flórida, onde fazem cruzeiros em sua embarcação de uns dez metros, jogam softball [beisebol com bola macia] e colecionam conchas". A princípio pensei que fosse piada. Uma paródia do Sonho Americano. Mas não. Tragicamente, o sonho foi esse: chegue ao fim de sua vida- a única, preciosa vida que se ganhou de Deus -e deixe que a última grande obra de sua vida, antes de prestar contas dela a seu Criador, seja isso: jogar softball e colecionar conchas. Imagine-os diante de Cristo no grande dia do juízo: "Olhe, Senhor. Veja minhas conchas". Isso é uma tragédia. E as pessoas hoje estão gastando bilhões de dólares para persuadi-lo, amigo, a abraçar esse sonho trágico. Contra isso, eu coloco meu protesto: não caia nessa. Não jogue fora sua vida.
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