“Ora, a fé é a certeza das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem” ( Hb 11:1 ) O conceito que o escritor aos Hebreus apresentou auxilia em muito no desenvolvimento deste estudo, porém, o contexto na qual a palavra fé é empregada nos diz muito mais.
"Ora, sem fé é impossível agradar a Deus..."
A bíblia geralmente trabalha com proposições, ou seja, não é uma característica das exposições bíblicas dar definições e conceitos. Exemplificando, a bíblia não apresenta uma definição ou um conceito de Deus, ela simplesmente apresenta algumas proposições, como: Deus é luz; Deus é vida, etc.
A linguagem bíblica demanda raciocínio para chegar a um entendimento, diferente da linguagem dos livros de hoje, que se aplicam em apresentar conceitos e definições acerca dos temas que abordam.
Os livros acabam simplesmente informando os seus leitores, já a bíblia estimula o raciocínio do leitor, fazendo com que este percorra os labirintos do aprendizado até uma maravilhosa descoberta. Além do mais, auxilia na memorização do conceito quando abstraído.
Apesar de a bíblia nos estimular ao raciocínio, ela nos surpreende ao apresentar, em uma das suas cartas, um conceito de fé:
a) Esperar algo com certeza, é definido pelo escritor aos Hebreus como sendo fé.b) A fé é prova do que se espera e que apesar de não ser possível ser visto, existe.
O conceito que o escritor aos Hebreus apresentou auxilia em muito no desenvolvimento deste estudo, porém, o contexto na qual a palavra fé é empregada nos diz muito mais. Observe o versículo seguinte:
“Mas, se alguém não cuida dos seus, e principalmente dos da família, negou a fé, e é pior que o incrédulo”( 1Tm 5:8 )
Qual o significado da palavra fé no versículo acima? Podemos aplicar o conceito apresentado pelo escritor aos Hebreus a este versículo? Não!
O contexto demonstra que a palavra fé empregada por Paulo neste verso teve o seu significado primário ampliado, passando a designar a idéia geral da mensagem do evangelho. Dizer que: ‘alguém negou a fé’, tem o mesmo significado que ‘negar a mensagem do evangelho’.
A fonte da fé genuína é o evangelho, e ter um comportamento contrário ao recomendado pelo evangelho constitui-se prova de que aquele que se diz cristão, e não é, está em condição inferior até mesmo daquele que não professa o evangelho.
Paulo não quis dizer que o comportamento seja essencial à aceitação do evangelho, pois este é alcançado por meio da fé. Antes, ele procurou demonstrar que o comportamento do cristão confirma o que ele professa ter alcançado por meio do evangelho.
A palavra fé neste versículo é empregada para designar a mensagem que deu causa à confiança do crente, enquanto o conceito da carta aos Hebreus se prende à confiança do crente, sem qualquer referência a mensagem que promove a fé.
Percebe-se que a fé não se trata de uma qualidade ou mérito intrínseco ao crente. A mensagem do evangelho dá base à fé, que acaba por refletir no comportamento de quem professa segui-la.
Um outro aspecto a considerar, quanto à interpretação de alguns textos bíblicos, fica por conta da etimologia da palavra fé.
A idéia de fé no Antigo Testamento é a de 'descansar' ou 'apoiar-se', confiante em alguém ou em alguma coisa.
“Porque o Egito os ajudará em vão, e para nenhum fim; por isso clamei acerca disto: No estarem quietos será a sua força (...) Assim diz o Senhor Deus, o Santo de Israel: Em vos converterdes e em repousardes está a vossa salvação, no sossego e na confiança está a vossa força, mas não quisestes”
A intranqüilidade do homem, ou a sua procura obstinada por uma saída frente aos problemas da vida é uma demonstração de falta de confiança em Deus.
Geazi, o servo de Eliseu, é o exemplo típico do homem sem fé: “Então o moço lhe perguntou: Ai, meu senhor, o que faremos?” ( 2Rs 6:15 b).
A falta de fé faz com que o homem busque uma solução apoiada em seus próprios recursos. A pergunta de quem não tem fé sempre será: O que faremos? "Perguntaram eles: Que faremos para executar as obras de Deus?" ( Jo 6:28 ).
Eliseu por sua vez demonstra tranqüilidade, mesmo quando tudo parecia perdido aos olhos de Geazi.
Os reis de Israel e Judá sempre procuravam alianças com os povos vizinhos, confiando que as suas alianças trariam paz e segurança. Todos eles esqueciam que Deus havia prometido defende-los, e que bastava repousarem e estar sossegados.
No A. T. a salvação de Deus apresentava-se àqueles que se convertiam ao Senhor e repousavam (descansar). Já o livramento aparecia vinculado ao estar sossegado. A força dos reis de Israel e Judá não estava em suas alianças, exércitos, cavaleiros, homens, etc., e sim, em estarem tranqüilos.
No Novo Testamento temos o verbo 'pisteuõ' e o seu substantivo 'pistis'. Este verbo tem dois significados básicos:
A mensagem do evangelho fundamenta-se na pessoa de Cristo. Ele mesmo anunciou as boas novas do reino aos homens. Crer na mensagem do engelho, em última instância, é crer na pessoa de Cristo.
A confiança do cristão é pessoal, e sendo Cristo o Verbo de Deus encarnado, a palavra d'Ele é a verdade. A pessoa de Cristo e a sua mensagem estão intimamente interligadas.
A Fé
A fé, ou a confiança, surge da constatação de verdades contidas no mundo, e o homem passa a agir conforme estas verdades ou a esperar com confiança nas leis naturais que constatou com os seus sentidos e perspectivas. Ex: a lei da gravidade, a chuva, dia e noite, etc.
Este tema reveste-se de complexidade dada a importância que ele tem para a compreensão de como ocorre a salvação em Cristo. Para ser salvo em Cristo basta a fé, porém, diante dos questionamentos que se avolumam no decorrer dos tempos, faz-se necessário saber o que é a fé verdadeira, como adquiri-la e como exercê-la.
Classificação
Antes de abordarmos este tema do ponto de vista bíblico, devemos verificar sobre qual tipo de fé estaremos falando. Para a análise, classificamos a fé em dois grupos:
a) fé natural, e;b) fé salvadora.
A definição de fé natural é facilmente extraída dos dicionários, como se lê: "fé sf. 1. crença religiosa. 2. Conjunto de dogmas e doutrinas que constituem um culto. 3. Rel. A primeira das virtudes teológicas: adesão e anuência pessoal a Deus. 4. Firmeza na execução de uma promessa ou compromisso. 5. Crença, confiança. 6. Testemunho autêntico, escrito, de certos funcionários, que tem força em juízo".
Da definição dos dicionários subentende-se que até mesmo os ateus possuem algo em que acreditar. Se eles professam que não crêem em Deus, ao menos crêem nas leis da natureza e em suas próprias ideologias.
A fé natural refere-se à certeza que o homem tem das coisas concernentes ao seu dia-a-dia. Todos os homens possuem a certeza de um amanhã. Todos têm certeza das conseqüências dos seus atos. Todos têm certeza quanto às leis da física, da matemática, da natureza, etc.
Esta confiança não é algo nato do homem. A fé surge através da inteiração do homem com o mundo. Ao nascer, o homem não tem certeza ou fé, e nem mesmo acredita em coisa alguma. Porém, no decorrer do tempo, o homem passa a interagir com o mundo, e dessa interação surge às certezas e as crenças.
A fé natural surge da experimentação, do ensino, da constatação. O que leva a concluir que a fé não é proveniente do homem, antes, a fé é proveniente do mundo que o cerca. A realidade é que concede elementos por demais convincentes e dignos de confiabilidade ao homem.
Isto é verificável de duas formas:
(1) a certeza que o homem possui não torna a realidade verdadeira ou certa, ou seja, a certeza do homem não muda a essência real das coisas;(2) antes de o homem vir à existência, certas verdades já existiam.
"A verdade produz certeza (confiança, fé), mas a certeza não produz verdade"
O que nos leva a concluir que a fé não é proveniente do homem, mas sim, das coisas que estão a muito estabelecidas.
Não é a confiança do homem que promove a infabilidade das leis naturais, antes a certeza de que tais leis são irrevogáveis, é que promove a confiança do homem.
A fé, ou a confiança, surge da constatação de verdades contidas no mundo, e o homem passa a agir conforme estas verdades ou a esperar com confiança nas leis naturais que constatou com os seus sentidos e perspectivas. Ex: a lei da gravidade, a chuva, dia e noite, etc.
A fé natural surge no homem quando ele consegue 'mapear' os eventos que o cercam durante o seu desenvolvimento. Com base nos elementos que o meio fornece, e através daquilo que conseguiu constatar, surge a 'fé', e este homem passa a agir de modo seguro e confiante.
A 'crença' do homem não garante os eventos que acorre ao seu redor, porém, os eventos certos e previsíveis produzem confiança, fazendo o homem agir com segurança.
A certeza que o homem tem quanto à lei da gravidade não é o que a torna real, antes é a ação da gravidade ao influenciar a realidade que o cerca que lhe dá a certeza da existência desta lei. Esta certeza foi adquirida gradualmente, aprendida e internalizada de forma experimental e teórica.
O atrito dá certeza a um motorista que o carro não derrapará. O semeador semeia na certeza de que a terra produzirá e que as sementes germinarão segundo a sua espécie. A fé no amanhã dá ao o homem a condição necessária para desenvolver projetos, etc.
"A fé natural e a fé salvadora possuem os mesmos princípios quanto à sua inserção no homem, porém, elas diferem quanto à finalidade"
A fé salvadora é semelhante à fé natural, pois ambas são alcançadas de fora para dentro. Enquanto esta advém da inteiração do homem com o mundo, aquela advém da inteiração do homem com a palavra de Deus.
A diferença principal entre fé salvadora e fé natural está no objetivo, ou na finalidade a que ambas propõe. Em última instância, tanto a fé natural, quanto a fé salvadora são provenientes de Deus.
A fidelidade de Deus é onde a confiança de todos os homens fundamenta-se.
Para uns, a confiança é algo imperceptível, uma vez que não se dão conta que a infabilidade das leis naturais é que dá segurança e equilíbrio à existência dos homens. Outros, além de desfrutarem da segurança e equilíbrio que as leis naturais conferem ao seu dia-a-dia, ao saberem que Deus providenciou salvação poderosa a todos os homens, descansam e esperam na fidelidade de Deus, que prometeu e é poderoso para cumprir.
A fé salvadora apresenta as características seguintes:
1. A fé salvadora não é proveniente do homem - É Deus quem concede fé aos homens, ou antes, Deus é à base da fé;2. A salvação é pré-estabelecida - antes que o homem viesse a existir, Deus providenciou salvação a todos os homens;3. O homem é o recipiente da fé - o homem não produz fé, porém, é quem usufrui de seus benefícios;4. A fé é certeza das coisas que não se vêem - não é a fé que torna real o mundo vindouro, antes, é a realidade do mundo vindouro que proporciona fé;5. A confiança do homem não é o que garante a salvação, antes, é Deus que se interpõe como garantia, o que da segurança ao cristão confiante.
Todos os homens de alguma maneira exercem confiança. O crente é aquele que faz menção do nome do Senhor, pois crê na informação de que Deus salva o homem ( Sl 20:6 -7). O descrente, por sua vez, confia em suas forças e possessões, pois através destes elementos ele consegue influenciar e interagir com o mundo.
Nesta vida não há diferença visível entre crentes e descrentes, mas a bíblia alerta:
"Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o serve" (...) “PORQUE eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como a palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, e cura trará nas suas asas; e saireis e saltareis como bezerros da estrebaria" ( Ml 3:18 ; Ml 4:1 -2).
O Autor da Fé
A 'fé' que foi dada aos homens (evangelho) não contempla os problemas do dia-a-dia, antes, o cristão deve ter em mente que deve ser perseverante para ser possível alcançar o que o evangelho propõe, que é a salvação, e, por isso, não deveriam desfalecer “... não vos canseis, desfalecendo em vossas almas” ( Hb 12:3 ).
“... olhando firmemente para Jesus, autor e consumador da nossa fé, o qual pelo gozo que lhe estava proposto suportou a cruz...” ( Hb 12:2 )
Após fazer uma exposição do que alguns homens do passado alcançaram através da fé ( Hb 11:1 -40), o escritor aos Hebreus conclui o seu pensamento exortando os leitores a serem perseverantes, tendo como exemplo o Senhor Jesus ( Hb 12:2 ), ou seja, o versículo acima é conclusão de elementos apresentados anteriormente.
Após demonstrar a fé dos patriarcas, o escritor conclui que os cristãos após crerem na mensagem do evangelho (carreira que nos esta proposta), deveriam perseverar no evangelho (corramos com perseverança). Mas, para manterem-se perseverantes, os cristãos deveriam olhar firmemente para Cristo, que é o autor e o consumador da fé.
Deste versículo extraímos quem é o autor da fé, ou seja, quem deu origem a crença dos cristãos: Jesus.
Consumador: refere-se àquele que realizou todos os atos para que fosse possível a existência da nossa fé.
A fé neste verso faz referência à certeza que o crente possui quanto aos bens futuros, segundo o que foi informado por meio da mensagem do evangelho (fé). Neste versículo a palavra fé segue o que foi exposto na definição anterior: "Ora, a fé é a certeza das coisas que se esperam..." ( Hb 11:1 ).
O escritor aponta Cristo, o autor e o consumador da fé, como exemplo a ser seguido. Os que crêem devem observar a Cristo, e este versículo apresentam alguns elementos acerca de Cristo, o autor e consumador da fé:
1º Havia uma promessa específica para Cristo: “... o qual pelo gozo que lhe estava proposto...”;
2º Diante do premio proposto, Cristo suportou e desprezou a ignomínia da cruz, e;
3º Ele assentou-se à destra de Deus.
Segundo o escritor aos Hebreus, os cristãos devem considerar as vicissitudes que Cristo suportou para que não desfalecessem em suas almas.
Da mesma forma que Cristo tinha uma promessa, o gozo proposto, os cristãos têm de Deus uma promessa através do evangelho: a salvação. A 'fé' que foi dada aos homens (evangelho) não contempla os problemas do dia-a-dia, antes, o cristão deve ter em mente que deve ser perseverante para ser possível alcançar o que o evangelho propõe, que é a salvação, e, por isso, não deveriam desfalecer “... não vos canseis, desfalecendo em vossas almas” ( Hb 12:3 ).
Precisavam considerar a Cristo, que sendo o autor e consumador da fé, não teve em conta a oposição dos pecadores, antes tinha em vista o premio proposto. Da mesma forma, os cristãos não podiam desfalecer, antes deviam olhar firmemente para Jesus, para podermos alcançar o premio proposto no evangelho, que é a salvação.
A fé (confiança do cristão em Deus), em muitas das vezes não livra o cristão das afrontas, antes lhe concede a força necessária para que venha a resistir firme na esperança proposta, pois o combate do cristão pode estender-se ‘até o sangue’ (v. 4).
O escritor aos Hebreus é claro ao demonstrar que, pela fé o cristão esta apto a abraçar dois extremos: pode ser livre das agruras desta vida ( Hb 11:33 -34), ou resistirem até o sangue ( Hb 11:35 -38).
Após exortar os cristãos à perseverança, o escritor aos Hebreus exemplifica, apontando a desobediência do povo no Antigo Testamento e suas conseqüências ( Hb 10:28 ).
O escritor aos Hebreus aponta os problemas e obstáculos que os fiéis dentre o povo de Israel tiveram que suportar e passar Hb 10. 32 -34, e leva os cristãos a concluírem que não deveriam lançar fora a confiança que tinham (v. 35).
Primeiro: deveriam permanecer confiantes para continuarem livres do castigo divino e por terem uma grande recompensa. Por causa da recompensa que está na promessa dada por Deus, daí surge a argumentação: “Ora, a fé é a certeza das coisas que se esperam...”.
A fé só pode ser designada fé enquanto se esta aguardando, pois quando se alcança o esperado, já está diante da recompensa, e não de posse da fé.
Observe que a fé geral e a fé para salvação estão fundamentadas em um mesmo princípio: a certeza do que se espera. Através do conhecimento e da experiência comum a todos os homens, sempre esperamos o amanhã, a chuva, o germinar da semente, etc, e temos uma certeza tão segura que nada há que demova o homem da segurança em sua espera.
Da mesma forma, ao falarmos do evangelho ou da fé dada aos santos, há garantias em Deus quanto a nossa salvação que a espera é com base em uma certeza segura. Isto é tão patente ao escritor aos Hebreus que ele retoma o mesmo pensamento, só que com outro argumento: “... e a prova das coisas que não se vêem”.
A certeza que se tem quanto ao que se aguarda é prova cabal do que não se vê! O que se aguarda é por não ser possível ver. Isto não significa que a fé é depositada sobre o que não existe.
A certeza decorre de provas irrefutáveis para aquele que acredita. Não é a fé que faz surgir às provas, antes as provas é que dá alicerce a fé ( Rm 8:24 -25).
O ponto de partida deste versículo está em que a fé não é a causa da existência divina, antes é Deus o motivo de nossa fé.
O Apóstolo aponta duas condições para que o homem possa agradar o seu criador:
(1) para se aproximar de Deus homem precisa ao menos acreditar que Ele existe; isto é fato, só se pode achegar a Deus se cremos em sua existência. Não é a fé que faz surgir a pessoa da divindade!
(2) para se aproximar de Deus o homem tem que estar certo de que Deus recompensará aqueles que O buscarem.
Este tipo de abordagem é uma Figura de Estilo, utilizada na escrita para dar maior expressividade ao que se pretende transmitir. Quando se troca em um texto um nome por outro, havendo entre eles uma relação lógica, é o que denominamos Metonímia. Ou seja, quando se troca a causa pelo efeito, como é o caso de trocar a palavra 'evangelho' que é a causa da fé, pela palavra que designa o efeito 'fé', temos uma Metonímia.
"Foi por ela que os antigos alcançaram bom testemunho"
A fé é essencial à Regeneração do homem "Quem nele crê não é condenado..." ( Jo 3:18 ), ou seja, para que o homem venha a nascer de novo é preciso crer em Cristo, o Verbo (Palavra) de Deus enviado ao mundo.
A confiança na salvação providenciada por Deus não surge do acaso. De acordo com o apóstolo Paulo, é por intermédio de Cristo que temos tal confiança em Deus ( 2Co 3:4 ).
O homem não é capaz, por si mesmo, de pensar coisa alguma a respeito dos bens futuros, como se a confiança em Deus procedesse do homem. Antes, sendo Deus fiel e verdadeiro, a fé é proveniente da verdade do Evangelho.
A mensagem do evangelho contém as promessas de Deus, e em Cristo elas foram anunciadas e confirmadas ( 2Co 1:19 -20). Desta forma, o apóstolo Paulo demonstra que temos uma esperança, e que por intermédio de Cristo temos tal confiança em Deus ( 2Co 3:4 e 12).
O Dr. Emery. H. Bancroft, em seu livro Teologia Elementar deixou registrado o seguinte sobre a fé: "A fé é o aspecto positivo da verdadeira conversão, o lado humano da regeneração. Pelo arrependimento, o pecador abandona o pecado; pela fé ele se volta para Cristo. Mas o arrependimento são inseparáveis e paralelos. O verdadeiro arrependimento não pode existir à parte da fé, nem a fé à parte do arrependimento. Tem-se dito que o arrependimento é a fé em ação, e que a fé é o arrependimento em repouso" BANCROFT, Emery. H., Teologia Elementar - 3º Edição 2001, Ed. EBR, Pg. 242 (grifo nosso).
Em primeiro lugar, não existe um lado humano para a Regeneração. A Regeneração é ato criativo de Deus e o homem não participa deste ato como coadjuvante, antes é produto desta criação. Da mesma maneira que o filho não coopera com os pais no processo de concepção, o homem que é de novo gerado não participa deste ato.
Em segundo lugar, o pecado não é abandonado através do arrependimento, e sim, através da regeneração. Abandonar o pecado não depende do apego do homem as questões morais e religiosas. Não é por meio de um 'ódio' as condutas errôneas dos homens. O arrependimento bíblico significa mudança de ponto de vista, de concepção frente a mensagem do evangelho, e não um sentimento de tristeza em vista das ações pecaminosas do homem.
Exemplificando, temos que: por mais que um escravo tenha desejo de ser livre, não pode abandonar o seu senhor. A tristeza do escravo jamais promoverá a sua liberdade. É impossível ao homem abandonar o pecado, antes, é preciso confiar em Deus que, ao recriá-lo, operará a remissão e redenção. Por nascer filho de Adão, o homem nasce escravo do pecado, e na Regeneração o homem é recriado livre, por ser filho de Deus.
Perceba que as considerações de Bancroft sobre o arrependimento são equivocadas. O arrependimento diz somente de uma 'mudança de conceitos' frente a verdade do evangelho, sem referência a qualquer sentimento ou emoção humana.
A fé não pode ser considerada uma ação humana, ou que o arrependimento é a fé em ação. Primeiro, o arrependimento refere-se a uma 'mudança de conceitos' ou 'entendimento' acerca de como se alcança a salvação.
Por exemplo, os judeus pensavam que bastava ter por pai a Abraão que já eram salvos, porém, a filiação divina não se alcança através de vínculos consangüíneos (descendência), e sim, por meio da mesma fé que teve o pai Abraão.
Terceiro, a fé é proveniente daquilo que ouvimos acerca de Deus. A fé do homem não move montanhas, porém, ele crê em quem tem poder para removê-las. A fé de Elias não produziu o fogo que consumiu o altar dos profetas de Baal, porém, o Deus de Elias, em quem ele depositou fé, é que fez descer fogo do céu.
Os adoradores de Baal acreditavam que seriam ouvidos. Acreditavam tanto que aceitaram o desafio de Elias. Porém, a 'fé' deles fez algo acontecer? A adoração deles elevou o ídolo à condição de um deus? Não!
O evangelho é que produz fé, e dele decorre o arrependimento. Ao ouvir a mensagem do evangelho o homem pode arrepende-se ou permanecer de posse dos seus conceitos. Pode crer ou rejeitar. Conclui-se que fé e arrependimento são produzidos através da mensagem do evangelho. Observe:
"Mas anunciei primeiramente aos de Damasco e em Jerusalém, por toda a região da Judéia, e aos gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras dignas de arrependimento" ( At 26:20 );"Então, saindo eles, pregavam ao povo que se arrependesse" ( Mc 6:12 );"E que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão..." ( Lc 24:47 ).
O anunciado ou o conteúdo da mensagem do evangelho é que o homem se arrependa, ou seja, que abandone os seus conceitos, e aceitem a Cristo para que obtenham a remissão dos pecados. Quando o homem abandona os seus conceitos, ele se converte a Deus, ou seja, crê em Cristo.
"Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos alguns apostatarão da fé..." ( 1Tm 4:1 );"Só quisera saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei, ou pela pregação da fé?" ( Gl 3:2 e 5 );"Mas que diz? A palavra está junto de ti; está na tua boca e no teu coração, isto é, a palavra da fé que pregamos" ( Rm 10:8 ).
Nestes versículos o conteúdo da mensagem do evangelho é designado de ‘fé’, e por isso, Judas exorta os cristãos a batalhar pela fé que um dia foi dada aos santos! ( Jd 1:3 ).
Falamos no início de uma fé geral, ou como os teólogos apontam: fé natural. Esta fé ou confiança (crença) que todos os homens possuem foi formada com base em experiências próprias, ensinamentos, evidências, etc. Esta fé geral, em última instância, tem a sua base em Deus, pois Ele em sua magnificência se dá a conhecer através da natureza, demonstrando a sua bondade e fidelidade através das leis preestabelecidas.
As leis pré-estabelecida dá ao homem natural confiança e segurança, podendo confiar que sempre haverá um amanhã. É com base na fidelidade de Deus que o homem natural semeia, procria, faz planos, etc. Se não fosse a certeza e segurança de que não haverá mudança repentina nos eventos do dia-a-dia o homem não teria vida.
Mesmo quando a certeza do homem se apóia em probabilidade, o homem consegue guiar-se ante a certeza dos seus riscos. Por não haver caos instalado no universo, o homem tem fé, entretanto, esta não é a fé salvadora. Todos os homens nascem sem fé, e ao se desenvolverem vão aprendendo a confiar nos pais, amigos, na vida, etc.
O homem descendente de Adão (homem natural) tem em si uma sentença de morte que operou a mudança radical em sua natureza. Porém, mesmo após esta mudança radical, ele continua sendo o recipiente da fé, tanto da fé geral, quanto da fé salvadora. Isto porque, da mesma forma que a fé geral tem a sua origem em Deus, a fé para a salvação também é concedida por Deus, pois todos os homens são recipientes da fé.
A queda do homem mudou-lhe a natureza, mas quanto a ter fé e certeza das coisas que o cercam, esta capacidade não foi afetada. É quanto a isso que se aplica a alegoria da escravidão: mesmo não podendo alterar a sua condição, quanto a sua liberdade, o escravo tem liberdade para ver o mundo sob a sua óptica, aprender e acreditar nas coisas que bem entender.
O homem preso nas amaras do pecado, ao ouvir a mensagem salvadora e crer, recebe de Deus uma nova vida, sendo liberto da antiga natureza.
Observe que a mensagem do evangelho é argumentativa, demonstrando a condição do homem sob a égide do pecado, a necessidade de mudança de conceitos quanto a como se salvar, a necessidade de um novo nascimento e que tal mudança necessária à natureza se alcança somente por meio da fé em Cristo.
A mensagem do evangelho é única e destina-se a todos os homens. Estes precisam ouvir a mensagem e se decidir por Cristo.
Observe o quanto Paulo argumentou sobre o evangelho ao falar com Félix e sua mulher Drusila, e depois com o rei Agripa, tentando convencê-los de aceitarem a fé em Cristo "E discorrendo ele sobre a justiça, o domínio próprio e o juízo vindouro..." ( At 24:25 ).
A decisão em aceitar a mensagem do evangelho compete ao ouvinte, que após se inteirar daquilo que Deus fez em prol dos pecadores, confia em Deus, que prometeu e tem poder para salvá-lo.
A mensagem que diz: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" ( Jo 3:16 ), permanece viva: é preciso crer para ter vida eterna.
Através desta análise procuramos evidenciar que: a mensagem do evangelho em muitos versos bíblicos é designada através daquilo que produz: fé, e não se prende a definição que se encontra na carta aos Hebreus "Ora, a fé é a certeza das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem" ( Hb 11:1 ).
Este tipo de abordagem é uma Figura de Estilo, utilizada na escrita para dar maior expressividade ao que se pretende transmitir. Quando se troca em um texto um nome por outro, havendo entre eles uma relação lógica, é o que denominamos Metonímia. Ou seja, quando se troca a causa pelo efeito, como é o caso de trocar a palavra 'evangelho' que é a causa da fé, pela palavra que designa o efeito 'fé', temos uma Metonímia.
Ora, a fé é a certeza das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem” ( Hb 11:1 ) O conceito que o escritor aos Hebreus apresentou auxilia em muito no desenvolvimento deste estudo, porém, o contexto na qual a palavra fé é empregada nos diz muito mais.
"Ora, sem fé é impossível agradar a Deus..."
A bíblia geralmente trabalha com proposições, ou seja, não é uma característica das exposições bíblicas dar definições e conceitos. Exemplificando, a bíblia não apresenta uma definição ou um conceito de Deus, ela simplesmente apresenta algumas proposições, como: Deus é luz; Deus é vida, etc.
A linguagem bíblica demanda raciocínio para chegar a um entendimento, diferente da linguagem dos livros de hoje, que se aplicam em apresentar conceitos e definições acerca dos temas que abordam.
Os livros acabam simplesmente informando os seus leitores, já a bíblia estimula o raciocínio do leitor, fazendo com que este percorra os labirintos do aprendizado até uma maravilhosa descoberta. Além do mais, auxilia na memorização do conceito quando abstraído.
Apesar de a bíblia nos estimular ao raciocínio, ela nos surpreende ao apresentar, em uma das suas cartas, um conceito de fé:
a) Esperar algo com certeza, é definido pelo escritor aos Hebreus como sendo fé.b) A fé é prova do que se espera e que apesar de não ser possível ser visto, existe.
O conceito que o escritor aos Hebreus apresentou auxilia em muito no desenvolvimento deste estudo, porém, o contexto na qual a palavra fé é empregada nos diz muito mais. Observe o versículo seguinte:
“Mas, se alguém não cuida dos seus, e principalmente dos da família, negou a fé, e é pior que o incrédulo”( 1Tm 5:8 )
Qual o significado da palavra fé no versículo acima? Podemos aplicar o conceito apresentado pelo escritor aos Hebreus a este versículo? Não!
O contexto demonstra que a palavra fé empregada por Paulo neste verso teve o seu significado primário ampliado, passando a designar a idéia geral da mensagem do evangelho. Dizer que: ‘alguém negou a fé’, tem o mesmo significado que ‘negar a mensagem do evangelho’.
A fonte da fé genuína é o evangelho, e ter um comportamento contrário ao recomendado pelo evangelho constitui-se prova de que aquele que se diz cristão, e não é, está em condição inferior até mesmo daquele que não professa o evangelho.
Paulo não quis dizer que o comportamento seja essencial à aceitação do evangelho, pois este é alcançado por meio da fé. Antes, ele procurou demonstrar que o comportamento do cristão confirma o que ele professa ter alcançado por meio do evangelho.
A palavra fé neste versículo é empregada para designar a mensagem que deu causa à confiança do crente, enquanto o conceito da carta aos Hebreus se prende à confiança do crente, sem qualquer referência a mensagem que promove a fé.
Percebe-se que a fé não se trata de uma qualidade ou mérito intrínseco ao crente. A mensagem do evangelho dá base à fé, que acaba por refletir no comportamento de quem professa segui-la.
Um outro aspecto a considerar, quanto à interpretação de alguns textos bíblicos, fica por conta da etimologia da palavra fé.
A idéia de fé no Antigo Testamento é a de 'descansar' ou 'apoiar-se', confiante em alguém ou em alguma coisa.
“Porque o Egito os ajudará em vão, e para nenhum fim; por isso clamei acerca disto: No estarem quietos será a sua força (...) Assim diz o Senhor Deus, o Santo de Israel: Em vos converterdes e em repousardes está a vossa salvação, no sossego e na confiança está a vossa força, mas não quisestes”
A intranqüilidade do homem, ou a sua procura obstinada por uma saída frente aos problemas da vida é uma demonstração de falta de confiança em Deus.
Geazi, o servo de Eliseu, é o exemplo típico do homem sem fé: “Então o moço lhe perguntou: Ai, meu senhor, o que faremos?” ( 2Rs 6:15 b).
A falta de fé faz com que o homem busque uma solução apoiada em seus próprios recursos. A pergunta de quem não tem fé sempre será: O que faremos? "Perguntaram eles: Que faremos para executar as obras de Deus?" ( Jo 6:28 ).
Eliseu por sua vez demonstra tranqüilidade, mesmo quando tudo parecia perdido aos olhos de Geazi.
Os reis de Israel e Judá sempre procuravam alianças com os povos vizinhos, confiando que as suas alianças trariam paz e segurança. Todos eles esqueciam que Deus havia prometido defende-los, e que bastava repousarem e estar sossegados.
No A. T. a salvação de Deus apresentava-se àqueles que se convertiam ao Senhor e repousavam (descansar). Já o livramento aparecia vinculado ao estar sossegado. A força dos reis de Israel e Judá não estava em suas alianças, exércitos, cavaleiros, homens, etc., e sim, em estarem tranqüilos.
No Novo Testamento temos o verbo 'pisteuõ' e o seu substantivo 'pistis'. Este verbo tem dois significados básicos:
A mensagem do evangelho fundamenta-se na pessoa de Cristo. Ele mesmo anunciou as boas novas do reino aos homens. Crer na mensagem do engelho, em última instância, é crer na pessoa de Cristo.
A confiança do cristão é pessoal, e sendo Cristo o Verbo de Deus encarnado, a palavra d'Ele é a verdade. A pessoa de Cristo e a sua mensagem estão intimamente interligadas.
A fé é descrita, em suas várias relações e tem diversos graus, que vão desde a crença inicial até confiança dependente. Envolve o intelecto, as sensibilidades e a vontade e se expressa em obras que harmonizam com a verdade crida.
A fé comum. A fé comum conforme determina o tempo, significa aquela essência de confiança que nasce do coração. Costumamos dizer: todo o homem tem fé. Mas também repetimos, nem todo homem usa a fé comum, a saber…Se…em teu coração creres…A idéia primária da existência de Deus no coração humano é
necessariamente o princípio de formação desta fé comum, peculiar a todos os homens.
Alguém pode dizer: Eu não quero Deus. Ao invés de dizer: Eu não creio em Deus.
Romanos- 1:19- Porquanto o que de Deus se pode conhecer nele se manifesta, porque Deus lho manifestou.
Romanos- 12:2- E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.
A fé comum. A fé comum conforme determina o tempo, significa aquela essência de confiança que nasce do coração. Costumamos dizer: todo o homem tem fé. Mas também repetimos, nem todo homem usa a fé comum, a saber…Se…em teu coração creres…A idéia primária da existência de Deus no coração humano é
necessariamente o princípio de formação desta fé comum, peculiar a todos os homens.
Alguém pode dizer: Eu não quero Deus. Ao invés de dizer: Eu não creio em Deus.
Romanos- 1:19- Porquanto o que de Deus se pode conhecer nele se manifesta, porque Deus lho manifestou.
Romanos- 12:2- E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.
FÉ ESPECIAL- A fé especial, conforme o significado do pensamento, é vista como sendo um dos donos de poder.
1CO 12:9- E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar. Ela não é permanente na pessoa humana. Em si mesma o é. É momentânea e circunstancial (opera dentro de uma circunstância especial e necessária).Qualquer milagre divino operado na Bíblia, era realizado através da fé especial.
A fé especial é uma capacidade vinda diretamente de Deus, capacitando o homem para este ou para aquele fim. Falando sobre ela, disse nosso Senhor:Ó mulher! (uma pecadora) grande é a tua fé.E para apóstolos… homens de pouca fé. Mateus- 14:31 -E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste? Alguém poderá então perguntar se a fé de Pedro foi uma fé especial; respondemos que sim! A poucos instantes de ele ouvir Jesus esta exortação, usando a fé, andou sobre as águas. Ninguém pode andar como Pedro andou, sem uma fé especial. Mas, infelizmente, sua confiança desceu, e ele também.
Mateus- 14:30- Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me! Em cada grupo dos dons, há um dom de maior magnitude! Por exemplo:
Dom de sabedoria é mais sublime do que os demais dons (ciência e discernimento). Nos dons de expressão vocal, a profecia é mais essencial que os demais ali mencionados (línguas e interpretações). De igual modo, nos dons de poder, a fé está em primeiro lugar; ninguém pode operar maravilhas, curar, etc, se não for possuidor da fé especial.
Mateus- 17:20-E Jesus lhes disse: Por causa de vossa pouca fé; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível.
1CO 12:9- E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar. Ela não é permanente na pessoa humana. Em si mesma o é. É momentânea e circunstancial (opera dentro de uma circunstância especial e necessária).Qualquer milagre divino operado na Bíblia, era realizado através da fé especial.
A fé especial é uma capacidade vinda diretamente de Deus, capacitando o homem para este ou para aquele fim. Falando sobre ela, disse nosso Senhor:Ó mulher! (uma pecadora) grande é a tua fé.E para apóstolos… homens de pouca fé. Mateus- 14:31 -E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste? Alguém poderá então perguntar se a fé de Pedro foi uma fé especial; respondemos que sim! A poucos instantes de ele ouvir Jesus esta exortação, usando a fé, andou sobre as águas. Ninguém pode andar como Pedro andou, sem uma fé especial. Mas, infelizmente, sua confiança desceu, e ele também.
Mateus- 14:30- Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me! Em cada grupo dos dons, há um dom de maior magnitude! Por exemplo:
Dom de sabedoria é mais sublime do que os demais dons (ciência e discernimento). Nos dons de expressão vocal, a profecia é mais essencial que os demais ali mencionados (línguas e interpretações). De igual modo, nos dons de poder, a fé está em primeiro lugar; ninguém pode operar maravilhas, curar, etc, se não for possuidor da fé especial.
Mateus- 17:20-E Jesus lhes disse: Por causa de vossa pouca fé; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível.
NA FÉ INTELECTUAL. A fé intelectual, conforme sugere o termo é muito importante em si mesma para afirmação da verdade, mas não suficiente para a salvação.
Atos- 17:28- Porque n’Ele vivemos, e nos movemos, e existimos; como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração.
Tiago- 2:19 -Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem. Podemos denominá-la de fé objetiva (fé exterior), que pode vir ao encontro da pessoa humana pelo testemunho e estudo das Escrituras e a manifestação do universo visível.
Assim sendo, a fé intelectual afirma a existência de Deus, mas não descobre o plano da redenção.
Atos- 17:11- Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.
Romanos-10:11- Porque a Escritura diz: Todo aquele que n’Ele crer não será confundido.
Os passos da fé em relação ao homem, e, no plano de sua salvação, a fé se apresenta com os seguintes resultados:.
Traz a remissão dos pecados: Atos-10:43- A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que n’Ele crêem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome.
NA JUSTIFICAÇÃO- Romanos- 5:1- TENDO sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo. NA SANTIFICAÇÃO- Atos- 15:9 -E não fez diferença alguma entre eles e nós, purificando os seus corações pela fé.
NA LUZ DA PALAVRA- João- 12:36- Enquanto tendes luz, crede na luz, para que sejais filhos da luz. Estas coisas disse Jesus e, retirando-se, escondeu-se deles.
NA VIDA ESPIRITUAL- JO- 20:31 -Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.
NA ADORAÇÃO- Gálatas- 3:26- Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus.
NA PRESENÇA DE DEUS- Romanos- 5:2 -Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.
A fé, portanto, é, um dos atributos da alma, um dos frutos do Espírito Santo.
Atos- 17:28- Porque n’Ele vivemos, e nos movemos, e existimos; como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração.
Tiago- 2:19 -Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem. Podemos denominá-la de fé objetiva (fé exterior), que pode vir ao encontro da pessoa humana pelo testemunho e estudo das Escrituras e a manifestação do universo visível.
Assim sendo, a fé intelectual afirma a existência de Deus, mas não descobre o plano da redenção.
Atos- 17:11- Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.
Romanos-10:11- Porque a Escritura diz: Todo aquele que n’Ele crer não será confundido.
Os passos da fé em relação ao homem, e, no plano de sua salvação, a fé se apresenta com os seguintes resultados:.
Traz a remissão dos pecados: Atos-10:43- A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que n’Ele crêem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome.
NA JUSTIFICAÇÃO- Romanos- 5:1- TENDO sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo. NA SANTIFICAÇÃO- Atos- 15:9 -E não fez diferença alguma entre eles e nós, purificando os seus corações pela fé.
NA LUZ DA PALAVRA- João- 12:36- Enquanto tendes luz, crede na luz, para que sejais filhos da luz. Estas coisas disse Jesus e, retirando-se, escondeu-se deles.
NA VIDA ESPIRITUAL- JO- 20:31 -Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.
NA ADORAÇÃO- Gálatas- 3:26- Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus.
NA PRESENÇA DE DEUS- Romanos- 5:2 -Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.
A fé, portanto, é, um dos atributos da alma, um dos frutos do Espírito Santo.
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