Meditação sobre Filipenses 2.14-15
Fazei tudo sem murmurações nem contendas, para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo.
Um dos resultados de minha preleção em uma conferência no Alaska foi a convicção de meu pecado de murmurar. Falei sobre assuntos que mais amo. Preguei sobre o grande e glorioso Deus do hedonismo cristão:
O Deus que (<trabalha para aquele que nele espera"(Is 64.4).
O Deus que "nenhum bem sonega aos que andam retamente" (SI 84.11).
O Deus que nos acompanha com "bondade e misericórdia" todos os dias de nosso viver (SI 23.6).
O Deus que faz todas as coisas cooperarem upara o bem daqueles que" O amam (Rm 8.28).
O Deus que "não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou" e "nos dará graciosamente com ele todas as coisas" (Rm 8.32).
O Deus por meio de quem podemos fazer todas as coisas (Fp4.13).
O Deus que, "segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades" (Fp 4.19).
O Deus que nos fortalecerá, nos ajudará e nos sustentará com a sua destra fiel (Is 41.10).
O Deus que nunca nos deixará e nunca nos abandonará; por isso, podemos dizer com confiança: "O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem?" (Hb 13.5-6).
O Deus que completará a boa obra que começou em mim (Fp 1.6).
O Deus em cuja presença "há plenitude de alegria", em cuja destra há "delícias perpetuamente" (SI 16.11).
O Deus que possui toda a autoridade no céu e na terra e que estará conosco até à consumação do século(Mt 28.18, 20).
O Deus que "nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade" (Hb 12.10).
O Deus cujos olhos "passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele" (2 Cr 16.9).
O Deus que sabe quantos cabelos temos e controla a existência dos pássaros (Mt 10.29-30).
O Deus que se alegra em fazer-nos o bem, de todo seu coração e de toda sua alma (Jr 32.41).
O Deus que se deleita em nós com alegria e se regozija em nós com júbilo (Sf 3.17).
Quando ouvi essas palavras saírem de meus lábios, senti-me profundamente convencido de que meu coração havia murmurado em meses recentes. A Bíblia diz: "Fazei tudo sem murmurações". Murmurar é uma evidência de pouca fé na providência graciosa de Deus, em todos os assuntos de nossa vida. E um tipo de incredulidade nessas promessas espetaculares que descrevi aos pastores. E a incredulidade desonra a Deus. Ela deprecia a sabedoria, a bondade e a soberania de Deus.
Creio nessas coisas? Se minha fé é forte, não murmurarei. Oh! como precisamos orar uns pelos outros para que nos alegremos no Senhor e recebamos espontaneamente, das mãos dEle, tudo o que planeja para a nossa santidade — quer seja doloroso, quer sejaagradável. Como diz o famoso hino sueco Dia a Dia: Ele "dá a cada dia o que julga melhor, outorgando com amor a sua parte de sofrimento e regozijo, mesclando o trabalho árduo com paz e descanso".
Se cremos realmente nisso — e em todas as promessas sobre as quais preguei naquela semana, no Alaska — então, como declarou Paulo, em Filipenses 2.15, seremos "luzeiros no mundo". Murmurar somente aumenta as trevas porque obscurece a luz da providência divina, graciosa e controladora de todas as coisas. O amor sem murmuração, repleto de alegria e sacrificial pelos outros é o mais brilhante reflexo da glória de Deus no mundo.
Uma paixão pela supremacia de Deus é uma paixão por não mais murmurar.
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