Os evangelhos foram escritos com um definido e deliberado objetivo em vista. Não foram escritos apenas como registros ou meras coletâneas de fatos. Não. . . Todos eles apre¬sentam o Senhor Jesus Cristo como o Senhor, como Autoridade final.
A mensagem de João Batista era essencialmente idêntica. Ei-lo sozinho, depois de pregar e de batizar o povo no Jordão. . . o povo diz: «Certamente este há de ser o Cristo. Nunca antes ouvimos pregação como esta. Por certo este deve ser o Messias que aguardamos. João se volta para eles... e diz : «Eu não sou o Cristo» ...(Lucas 3.16-18). «Eu sou o precusor, o arauto. Ele é a Autoridade. Ele ainda está por vir.» Como os Evangelhos são cuidadosos quanto a levar avante essa reivindicação!
Há algo mais. . . É o relato que os Evangelhos dão do que aconteceu por ocasião do batismo de nosso Senhor. Ali Ele se submete ao batismo ministrado por João. . . Mas. ... o Espírito Santo desce sobre Ele, como pomba. Mais impor¬tante ainda é aquela Voz. . . «Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo» (Mateus 3.17). ..No Monte da Transfiguração é empregada uma linguagem parecida, mas há um acréscimo da maior significação e importância. . . «. . .a ele ouvi» (Mateus 17.5). . . «Este é Aquele a quem deveis ouvir.
Estais aguardando uma palavra. Estais esperando resposta às vossas perguntas. Estais procurando solução para os vossos problemas. Haveis consultado os filósofos; tendes estado a ouvir; tendes levantado a pergunta: «Onde podemos encon¬trar a autoridade final? Eis a resposta oriunda do Céu, de Deus: «A Ele ouvi». Outra vez, como se vê, Ele é indicado, Ele é posto diante de nós como a última palavra, a Autoridade final, Aquele a quem nos devemos submeter, a quem devemos ouvir.
Authority, p. 16.17
Nenhum comentário:
Postar um comentário