Para muitas pessoas, isto não é de forma óbvia um ato de amor. Não se sentem amados quando lhes é dito que Deus os criou para glória dEle. Eles se sentem usados. Isto é compreensível, tendo em vista a maneira em que o sentido de amor foi distorcido quase que completamente em nosso mundo.
Para a maioria das pessoas, ser amada é ser agradado, ser reconhecido. Quase tudo em nossa cultura ocidental favorece essa distorção do amor. De mil modos somos ensinados que o amor significa aumentar a auto-estima de alguém. Amor é dar a alguém um espelho e ajudá-lo a gostar do que vê.
Não é isso que a Bíblia quer dizer quando fala do amor de Deus. Amor é fazer o que é melhor para a pessoa. Mas tornar o “eu” o objeto de nossas maiores afeições não é bom para nós. Na realidade, é uma distração mortífera. Fomos feitos para ver e saborear Deus – e saboreando-o, ser supremamente satisfeitos, e assim espalhar em todo o mundo o valor da presença dele. Deixar de mostrar às pessoas o Deus que tudo satisfaz é não amá-los.
Fazê-los sentirem-se bem sobre si mesmos quando foram criados para sentirem-se bem sobre Deus é como levar alguém ao alto das montanhas dos Alpes e trancá-lo num cômodo cheio de espelhos.
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