“Filho meu, se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas. Se disserem: Vem conosco ... lança a tua sorte entre nós ... Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; guarda das suas veredas os pés” (Provérbios 1:10,11a,14a,15).
O escritor sábio de Provérbios encorajou seus leitores a não se juntarem aos “pecadores”. Aqueles que sempre ficam com pecadores geralmente acabam se tornando pecadores também e dividem o destino do pecador.
O perigo é real. O apóstolo Paulo avisou sobre as conseqüências de ficar com amigos perversos. “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes” (1 Coríntios 15:33). O escritor de Provérbios avisou, “Não te associes com o iracundo, nem andes com o homem colérico, para que não aprendas as suas veredas e, assim, enlaces a tua alma” (22:24-25).
A Bíblia não ensina que devemos nos isolar do mundo. Não podemos ser o sal e a luz do mundo sem algum tipo de contato com “pecadores” (Mateus 5:13-14). Muitas vezes os cristãos começam com o alvo admirável de ensinar e influenciar seus colegas, mas às vezes são influenciados pelo mundo, pelos amigos e pelos colegas, mais do que eles conseguem influenciar os pecadores. Por quê?
Ao mesmo tempo que queremos influenciar nossos companheiros, devemos estar atentos à possibilidade de nós sermos influenciados. O poder dos nossos amigos e conhecidos de nos influenciar depende de vários fatores. Por exemplo, quanto mais gostamos deles e os respeitamos, maior será a influência que eles têm sobre nós. Mais importante ainda, quanto mais fracas são as nossas convicções a respeito de certo e errado, maior é a possibilidade de sermos influenciados por outros que mantêm seus valores firmes. A quantidade de tempo que passamos na companhia de outros e a natureza das nossas atividades com eles também são fatores cruciais em determinar sua influência sobre nós.
Eu já vi um grande número de cristãos seduzidos pelo mundo, atraídos de volta à vida de pecado pelos seus companheiros, as pessoas com quem trabalham ou passam seu tempo livre. Também observei que quase todos estes cristãos têm pelo menos uma coisa em comum. Quando são avisados sobre mudar seu comportamento, quase todos negam que seus companheiros estavam tendo alguém efeito neles! É um erro ser confiante demais sobre sua própria força espiritual (1 Coríntios 10:12).
Há uma diferença crítica entre ter contato com pecadores e andar no caminho deles. Até Jesus associava-se com pecadores e foi severamente criticado por isso (Mateus 9:9-13), mas ele não se conformou com o comportamento pecaminoso deles. O caminho da justiça de volta para o mundo geral segue o caminho de concessão. A aceitação de colegas e evitar a crítica e escárnio tornam-se mais importantes do que “ser verdadeiro” aos valores bíblicos (Romanos 12:1-2). As convicções ficam mais fracas, o cristão começa a dar motivos de como alguns pecados não são tão pecaminosos!
Quem são SEUS “companheiros”? Você está os influenciando a serem mais como Cristo ... ou você começou a seguir o caminho deles?
–por Allen Dvorak
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