No mundo há somente uma coisa digna de ser buscada: o conhecimento de Deus. (Robert H. Benson)
Não Onde, mas Quem
Lembre-se que Ele já havia dito em João 2:19: “Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei.” Em outras palavras, já havia dito que Ele próprio era o novo templo – o novo local de encontro com Deus. O templo estava para deixar de ser o ponto principal para adoração. E o que ficaria em seu lugar? Um novo monte? Uma nova cidade? Um novo edifício? Não. Uma nova Pessoa. O Filho.
Isso é o que Ele deu a interpretar dizendo: “Não neste monte, senhora, nem em Jerusalém.” Não onde, mas quem é o que importa. O Pai e o Filho. A água viva, o profeta, o Salvador, o Messias.
“Você adora o que não conhece”
Então o versículo 22 diz a mesma coisa de outra forma: “Vocês (samaritanos) adoram o que não conhecem; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus.” Isto é brusco e doloroso: o problema com vocês, samaritanos, não é que vocês adoram no monte errado, mas que vocês não sabem quem adoram.
Por que não? “Porque”, ele diz (vers. 22b), “a salvação vem dos judeus”. O que isso quer dizer? Quer dizer que todos os judeus conheciam quem eles adoravam? Não. Ouça o que Jesus diz aos Fariseus em João 8:19 (os judeus realmente sérios): “Não me conheceis a mim nem a meu Pai; se conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai.” Eles nem sequer conhecem Deus. São como os Samaritanos. “Vocês adoram o que não conhecem.”
Sobre tais adorações Jesus diz serem “vãs”, vazias (Mateus 15:9). Não é a “verdadeira adoração” (João 4:23).
“Nós Adoramos o que Conhecemos”
Então o que Jesus quer dizer no vers. 22b: “Nós adoramos o que conhecemos, porque salvação vem dos Judeus.” Ele quer dizer que Judeus ensinam que um Salvador está vindo ao mundo. Ele está vindo como o Filho de Davi, o Messias, o Servo do Senhor. E porque haverá um Salvador, verdadeiro conhecimento de Deus e verdadeira adoração a Deus são possíveis.
A última cláusula de toda essa história (que vai do versículo 1 até o 42) é o anuncio dos Samaritanos na cidade de Sicar: “Sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo” (v. 42).
Quando Jesus diz (v. 22b): “A salvação vem dos Judeus”, e por causa disso, “nós adoramos o que conhecemos”, Ele quer dizer que um Salvador está vindo ao mundo, quem tornará possível aos pecadores (como pessoas que foram casadas cinco vezes e agora vivem com os namorados) conhecer Deus, chamá-lo de Pai, e adorá-lo em verdade.
Vocês não conhecem quem vocês adoram por que não estão dependendo do Salvador – a salvação que está vindo ao mundo. O Salvador é o Messias Judeu. Vocês Samaritanos não creem nisso. E, portanto, sua adoração não é a verdadeira adoração.
Não há Verdadeira Religião sem Jesus
É muito importante que vejamos as implicações disso para nossa situação hoje – em relação ao Islã, Hinduísmo, Budismo, Judaísmo, e qualquer outra religião que não abraça Jesus como Salvador do mundo, que veio morrer por pecadores e ressuscitou novamente e tornou-se o mediador entre Deus e os homens. É importante porque a gloriosa, única supremacia de Jesus entre todas as outras religiões depende disso. E porque muitos cristãos estão abandonando a verdade de que conhecer, honrar, amar e acreditar em Jesus é necessário para a salvação.
“Não há Verdadeira Adoração sem Jesus”
Ao contrário, o ponto de Jesus aqui e em qualquer outro lugar no evangelho é que não há verdadeira adoração sem receber o Salvador que vem dos Judeus. Não somente Jesus disse em João 8:19: “Se conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai”, mas ele também disse aos Judeus em João 5:23: “Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou.” E em João 5:42-43 Ele os disse: “Sei, entretanto, que não tendes em vós o amor de Deus. Eu vim em nome de meu Pai, e não me recebeis”.
Em outras palavras, quem não conhece quem eu realmente sou, e me honra pelo que realmente sou, e me ama pelo que realmente sou, não conhece ou honra ou ama a Deus. E, portanto, seja o que for que eles façam em seus montes, ou em seus templos ou santuários, ou mesquitas ou sinagogas, eles não adoram a Deus.
Você Não Pode Adorar Aquele que Rejeitou
Esse é o ponto em Lucas 10:16: “Quem, porém, me rejeitar rejeita aquele que me enviou.” Não faz sentido dizer que eles adoram quando eles rejeitam. E Mateus 10:40: “Quem me recebe, recebe aquele que me enviou.” Não faz sentido dizer que eles adoram aquele que não recebem. E João 5:46, que é especialmente relevante para os Samaritanos e para o povo Judeu: “Porque, se, de fato, crêsseis em Moisés, também creríeis em Mim.” Em outras palavras, se vocês se recusam a saber quem eu realmente sou, então vocês não creem verdadeiramente em Moisés, e a “adoração” que vocês fazem em resposta a Moisés não é a verdadeira adoração.
Em um mundo pluralista, multicultural, relativista e encolhido como o nosso, será mais e mais difícil de crer nisso nos anos que virão. Quanto mais pessoas você conhecer pessoalmente que são muito religiosas, mas não abraçam Jesus como seu Senhor e Salvador, mais difícil será de acreditar que sua adoração não é a verdadeira adoração. Mas se a coragem da sua fé desabar, você abandonará o Jesus do novo testamento e se unirá ao mundo na criação do seu próprio Jesus.
Lembre-se que Ele já havia dito em João 2:19: “Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei.” Em outras palavras, já havia dito que Ele próprio era o novo templo – o novo local de encontro com Deus. O templo estava para deixar de ser o ponto principal para adoração. E o que ficaria em seu lugar? Um novo monte? Uma nova cidade? Um novo edifício? Não. Uma nova Pessoa. O Filho.
Isso é o que Ele deu a interpretar dizendo: “Não neste monte, senhora, nem em Jerusalém.” Não onde, mas quem é o que importa. O Pai e o Filho. A água viva, o profeta, o Salvador, o Messias.
“Você adora o que não conhece”
Então o versículo 22 diz a mesma coisa de outra forma: “Vocês (samaritanos) adoram o que não conhecem; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus.” Isto é brusco e doloroso: o problema com vocês, samaritanos, não é que vocês adoram no monte errado, mas que vocês não sabem quem adoram.
Por que não? “Porque”, ele diz (vers. 22b), “a salvação vem dos judeus”. O que isso quer dizer? Quer dizer que todos os judeus conheciam quem eles adoravam? Não. Ouça o que Jesus diz aos Fariseus em João 8:19 (os judeus realmente sérios): “Não me conheceis a mim nem a meu Pai; se conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai.” Eles nem sequer conhecem Deus. São como os Samaritanos. “Vocês adoram o que não conhecem.”
Sobre tais adorações Jesus diz serem “vãs”, vazias (Mateus 15:9). Não é a “verdadeira adoração” (João 4:23).
“Nós Adoramos o que Conhecemos”
Então o que Jesus quer dizer no vers. 22b: “Nós adoramos o que conhecemos, porque salvação vem dos Judeus.” Ele quer dizer que Judeus ensinam que um Salvador está vindo ao mundo. Ele está vindo como o Filho de Davi, o Messias, o Servo do Senhor. E porque haverá um Salvador, verdadeiro conhecimento de Deus e verdadeira adoração a Deus são possíveis.
A última cláusula de toda essa história (que vai do versículo 1 até o 42) é o anuncio dos Samaritanos na cidade de Sicar: “Sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo” (v. 42).
Quando Jesus diz (v. 22b): “A salvação vem dos Judeus”, e por causa disso, “nós adoramos o que conhecemos”, Ele quer dizer que um Salvador está vindo ao mundo, quem tornará possível aos pecadores (como pessoas que foram casadas cinco vezes e agora vivem com os namorados) conhecer Deus, chamá-lo de Pai, e adorá-lo em verdade.
Vocês não conhecem quem vocês adoram por que não estão dependendo do Salvador – a salvação que está vindo ao mundo. O Salvador é o Messias Judeu. Vocês Samaritanos não creem nisso. E, portanto, sua adoração não é a verdadeira adoração.
Não há Verdadeira Religião sem Jesus
É muito importante que vejamos as implicações disso para nossa situação hoje – em relação ao Islã, Hinduísmo, Budismo, Judaísmo, e qualquer outra religião que não abraça Jesus como Salvador do mundo, que veio morrer por pecadores e ressuscitou novamente e tornou-se o mediador entre Deus e os homens. É importante porque a gloriosa, única supremacia de Jesus entre todas as outras religiões depende disso. E porque muitos cristãos estão abandonando a verdade de que conhecer, honrar, amar e acreditar em Jesus é necessário para a salvação.
“Não há Verdadeira Adoração sem Jesus”
Ao contrário, o ponto de Jesus aqui e em qualquer outro lugar no evangelho é que não há verdadeira adoração sem receber o Salvador que vem dos Judeus. Não somente Jesus disse em João 8:19: “Se conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai”, mas ele também disse aos Judeus em João 5:23: “Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou.” E em João 5:42-43 Ele os disse: “Sei, entretanto, que não tendes em vós o amor de Deus. Eu vim em nome de meu Pai, e não me recebeis”.
Em outras palavras, quem não conhece quem eu realmente sou, e me honra pelo que realmente sou, e me ama pelo que realmente sou, não conhece ou honra ou ama a Deus. E, portanto, seja o que for que eles façam em seus montes, ou em seus templos ou santuários, ou mesquitas ou sinagogas, eles não adoram a Deus.
Você Não Pode Adorar Aquele que Rejeitou
Esse é o ponto em Lucas 10:16: “Quem, porém, me rejeitar rejeita aquele que me enviou.” Não faz sentido dizer que eles adoram quando eles rejeitam. E Mateus 10:40: “Quem me recebe, recebe aquele que me enviou.” Não faz sentido dizer que eles adoram aquele que não recebem. E João 5:46, que é especialmente relevante para os Samaritanos e para o povo Judeu: “Porque, se, de fato, crêsseis em Moisés, também creríeis em Mim.” Em outras palavras, se vocês se recusam a saber quem eu realmente sou, então vocês não creem verdadeiramente em Moisés, e a “adoração” que vocês fazem em resposta a Moisés não é a verdadeira adoração.
Em um mundo pluralista, multicultural, relativista e encolhido como o nosso, será mais e mais difícil de crer nisso nos anos que virão. Quanto mais pessoas você conhecer pessoalmente que são muito religiosas, mas não abraçam Jesus como seu Senhor e Salvador, mais difícil será de acreditar que sua adoração não é a verdadeira adoração. Mas se a coragem da sua fé desabar, você abandonará o Jesus do novo testamento e se unirá ao mundo na criação do seu próprio Jesus.
Nós vamos focar hoje no texto de João 4:20-26. E no quão cheio da grandeza de Deus esse texto é. Nós vimos nos versículos 1-15 que Jesus é a água viva que ele próprio oferece à mulher samaritana no poço, e que ela definitivamente não compreende. Vimos da última vez (v. 16-19) que Jesus é um profeta cirurgicamente penetrante que descobre nossa alma e conhece profundamente nosso ser, e ainda assim nos persegue. “Você teve cinco maridos e o homem que tem agora não é seu marido.”
Agora nós veremos Jesus como o Salvador que revela os mistérios da verdadeira adoração, e quem outrora era conhecido como o Messias Judeu (v. 26). E muito mais.
A Adoração não está limitada à Localização
Primeiro, atentem comigo aos versículos 20-22. Para desviar-se de sua sondagem profética do coração dela, a mulher samaritana leva Jesus a uma discussão sobre adoração. Mas mesmo aqui ela quer manter as coisas no nível superficial da adoração, e não no seu âmago. Ela quer falar sobre o “onde” (v. 20: “Nossos pais adoravam neste monte; vós, entretanto, dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar.”).
Jesus se dispõe a discutir esse assunto com ela, mas não se dispõe a deixá-la limitar essa questão à localização. Ele vai ao coração do assunto. (v. 21: “Disse-lhe Jesus: ‘Mulher, podes crer-me que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai’”).
Montes são irrelevantes para a Adoração
Jesus começa com uma negativa. Uma negação. Você questiona sobre onde? Você está preocupada com o lugar? Minha senhora, há um dia chegando – mais cedo do que você pensa – quando ambos os montes serão irrelevantes para a verdadeira adoração. É incrível para um judeu dizer isso. O dia vem, ele diz, quando Jerusalém, a Cidade Santa, a Cidade de Davi, o local com o templo de Deus, não será o cerne da verdadeira adoração.
Não era essa a resposta que ela esperava. Ela esperava um bom argumento de que os judeus defendem Jerusalém como ponto principal de adoração, enquanto os samaritanos dizem que é o Monte Gerazim. Mas Jesus rejeita todos os argumentos. Ao invés disso, ele diz que estamos à beira de algo novo: “... a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai.”
Por que a menção adorar “o Pai”?
Ao invés de onde nós adoramos Jesus, foque em quem nós adoramos e como o adoramos. Note a referência ao “Pai” no fim do versículo 21: “... a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis ao Pai.” Ela não disse isso. Ele disse. Por quê? Por que não dizer, “Deus” ou “o Senhor” ou alguma outra designação? Por que “o Pai”? – Você não irá adorar “o Pai” em qualquer um desses montes.
1) Deus é “o Pai” dos Samaritanos
Três razões. Primeiro ele usa isso para relacionar à referência dela aos pais samaritanos, e dessa forma atrair sua atenção ao único Pai importante. Ela disse no verso 20: “Nossos pais adoraram neste monte”. E ela já havia perguntado no verso 12: “És tu, porventura, maior do que Jacó, o nosso pai?” (João 4:12). Então, ela está muito focada nas superficialidades do local e da tradição. Os pais se mostram muito significantes em sua mente.
Jesus muda o foco. Ele não diz: “Bem, os verdadeiros pais Judeus adoravam em Jerusalém.” Ele diz: “há um Pai com quem você deveria se preocupar, chamado ‘O Pai’ – o Pai que almeja ser adorado, mas não em algum lugar particular.”
2) Deus é “o Pai” das crianças que O recebem
Segundo, ao dizer que quem deve ser adorado é “o Pai”, ele indica à mulher o fato de que Deus tem filhos. Não há coisa tal como um pai que não possui filhos. Conceber filhos é o que faz de você um pai. Então, quando Jesus diz que o único a ser adorado é “o Pai”, ele levanta a questão de quem seriam os seus filhos.
A resposta já foi dada em João 1:12: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus,...”. Aqueles que recebem Jesus são os filhos de Deus. Deus é um Pai àqueles que nasceram de novo e acreditam em Jesus. Então Jesus a está despertando para a verdade de que quando se vai adorar, lugar não é o importante, mas sim se você tem Deus como seu Pai, isto é, se você nasceu de novo e acredita em Seu Filho.
3) Deus é “o Pai” do Filho, Jesus Cristo
E isso leva à terceira resposta ao por que ele se refere a Deus como “o Pai” ao final do versículo 21. Isso traz à mente – para nós pelo menos – que “o Pai” tem um único Filho que é “o Filho”. Os dois termos são usados juntos com tanta frequência, é difícil não ouvi-los aqui:
- “O Pai ama ao Filho.” (João 3:35).
- “O quer que faça o Pai, fará igual o Filho.” (João 5:19).
- “E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo julgamento.” (João 5:22).
- “Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou.” (João 5:23).
- “Assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo.” (João 5:26).
- “A fim de que o Pai seja glorificado no Filho.” (João 14:13).
Por John Piper. © Desiring God. Website: desiringGod.org
Original: Not in This or That Mount, but in Spirit and TruthTradução: Equipe Voltemos ao EvangelhoPermissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que não o altere de nenhuma maneira e não use para fins comerciais. Para postagens na web, um link para este documento em nosso site, um para o ministério e um para a fonte original do material é o preferido. (Basta copiar os itens acima)
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