“Disse Joabe: Se os siros forem mais fortes do que eu, tu me virás em socorro; e, se os filhos de Amom forem mais fortes do que tu, eu irei ao teu socorro. Sê forte, pois; pelejemos varonilmente pelo nosso povo e pelas cidades de nosso Deus; e faça o Senhor o que bem lhe parecer” (2 Samuel 10.11-12).
Nessas palavras de Joabe, há seis coisas que penso devem caracterizar todos os esforços da equipe ministerial na igreja.
1. Humildade
A primeira é humildade. “Se os siros forem mais fortes do que eu, tu me virás em socorro.” Joabe era um guerreiro poderoso, mas não era tolo para julgar-se totalmente autossuficiente. “Abisai, meu irmão, talvez hoje eu seja incapaz para a tarefa.” Ele não teve vergonha de pedir ajuda. A humildade espontânea reconhece sua própria limitação e necessidade. Está aberta a receber ajuda, a ser ensinada e não se ressente de um bom aviso ou um conselho.
2. Diversidade
A segunda característica da equipe ministerial ilustrada por Joabe é a diversidade. Abisai foi enviado contra os amonitas; Joabe, contra os sírios. Quando o inimigo é diversificado e está espalhado, uma estratégia inteligente de batalha é não usar todas as tropas em um único lugar. Também é sábio colocar todos a fazer, na maior parte do tempo, aquilo em que eles são melhores. Um princípio bíblico firme é que Deus deu a todos nós diferentes combinações de dons.
3. Ajuda mútua
A terceira característica de uma boa equipe ministerial é ajuda mútua. “Se os siros forem mais fortes do que eu, tu me virás em socorro; e, se os filhos de Amom forem mais fortes do que tu, eu irei ao teu socorro.” Diversidade na igreja não é tão rígida, que não podemos deixar o nosso campo designada e ajudar uns aos outros. Fundamental a todo trabalho de equipe bem-sucedido é que os membros da equipe sejam em uns pelos outros, e não uns contra os outros. Competição no ministério é um anátema para o Espírito de Cristo.
4. Força
A quarta característica da equipe ministerial eficaz é força. “Sê forte… pelejemos varonilmente.” Literalmente, o hebraico diz apenas: “Sê forte e mostremo-nos fortes!” Quando a batalha começa, não fugimos temerosos e fracos. Devemos atacar! “Sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo” (Ef 6.10-11). O poder que precisamos não vem de nós mesmos. É com a força do poder de Deus que temos de ser fortalecidos. Quando vestimos a armadura de Deus, temos a força de Deus.
5. Benefício para o povo de Deus
Joabe disse: “Pelo nosso povo e pelas cidades de nosso Deus”. Embora o nosso objetivo deva ser o ajudar uns aos outros, devemos sempre perguntar: “Ajudar uns aos outros a fazer o quê?" A resposta é: “Beneficiar o povo de Deus”. Nenhum grupo de cristãos vive para si mesmo. Nós nos esforçamos pela humildade cristã, usamos nossa diversidade, vivemos em ajuda mútua, mantemos nossa força não para nós mesmos, mas para o benefício do povo de Deus.
6. Rendição à orientação soberana de Deus
Há uma característica final da equipe ministerial que Joabe ilustra: render-se à orientação soberana de Deus. “Sê forte, pois; pelejemos varonilmente pelo nosso povo e pelas cidades de nosso Deus; e faça o Senhor o que bem lhe parecer”. E faça o Senhor o que bem lhe parecer. Oh! que sempre realizemos nossa obra dessa maneira, prostrando-nos diante de Deus e dizendo: “Ó Deus, almejamos ser humildes, ser diversificados, ajudar-nos mutuamente, ser fortes no Senhor, trabalhar com ardor para o bem do teu povo. Mas, ó Deus, reconhecemos que tu és soberano e nós somos finitos. Queremos dizer o mesmo que Joabe disse: em todos os nossos planos e em todo o nosso labor, faze o que bem te parecer”.
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