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9 de mar. de 2011

Envelhecendo com Deus - "Depois de velha e,velho também o meu senhor , terei ainda prazer?" Gn 18:12 A Bíblia tem uma mensagem para os idosos: os que cultivam a comunhão com o Senhor, “na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e florescentes” (Salmos 92:14).Por isso Deus deu a Josué ainda muita responsabilidade na sua velhice: Josué 13:1 "Quando Josué já estava bem velho, o SENHOR disse: - Você já está muito velho, e ainda há muita terra para ser conquistada".Seja como Josué, que Deus chama de VELHO e ainda acrescenta que ele estava “MUITO” velho, mas dava-lhe uma missão, a de continuar na liderança do povo de Deus. Quando jovem Josué, foi estagiário do velho Moisés, e aprendeu a envelhecer com sabedoria, disposição e humildade.



Resoluções sobre o Envelhecer com Deus – John Piper 



Desfrutando da fé exercida por um salmista velho Reflexões sobre Salmos 71

Não quero ser um velho rabugento. Deus anuncia coisas terríveis para aqueles que murmuram (SI 106.25-26). A murmuração desonra o Deus que promete fazer com que todas as coisas cooperem para o nosso bem (Rm 8.28). O queixume abafa a luz de nosso testemunho cristão (Fp 2.14-15). Um espírito crítico e ansioso esgota a paz e a alegria. Esta não é a maneira como que desejo envelhecer.

Desejo ser como o ancião de Salmos 71. Sabemos que ele estava envelhecendo, porque orou: "Não me desampares, pois, ó Deus, até à minha velhice e às cãs" (v. 18); e: "Não me rejeites na minha velhice; quando me faltarem as forças, não me desampares" (v. 9).

Ao considerar a maneira como este homem se aproximou da velhice, formulei algumas resoluções:

1. Recordarei, com admiração e gratidão, as milhares de vezes em que confiei em Deus, desde a minha mocidade.

Pois tu és a minha esperança, SENHOR Deus, a minha confiança desde a minha mocidade (v. 5). Tu me tens ensinado, ó Deus, desde a minha mocida¬de; e até agora tenho anunciado as tuas maravilhas (v. 17).

2.         Eu me refugiarei em Deus, em vez de me ofender por causa de meus problemas.

Em ti, SENHOR, me refugio (v. 1).

3.         Falarei com Deus cada vez mais (e não cada vez menos) sobre toda a sua grandeza, até que não haja, em meus lábios, lugar para a murmuração.

Tu és motivo para os meus louvores constantemente (v. 6).

Quanto a mim... te louvarei mais e mais (v. 14).

4.         Esperarei (resolutamente) e não cederei ao desespero, mesmo no lar de idosos e mesmo se viver mais do que todos os meus amigos.

Quanto a mim, esperarei sempre (v. 14).

5.         Encontrarei pessoas para falar-lhes sobre os maravilhosos atos da salvação de Deus e nunca acabarei, porque esses atos são inumeráveis.

A minha boca relatará a tua justiça e de contínuo os feitos da tua salvação, ainda que eu não saiba o seu número (v. 15).

6.         Ficarei atento aos jovens e lhes falarei sobre o poder de Deus. Eu lhes direi que Deus é forte e podemos confiar nEle, quer na juventude, quer na velhice.

Não me desampares, pois, ó Deus, até à minha velhice e às cãs; até que eu tenha declarado à presente geração a tua força (v. 18).

7.         Recordarei que em Deus existem coisas que estão além de minha imaginação e que em breve eu as conhecerei.

Ora, a tua justiça, ó Deus, se eleva até aos céus (v. 19).

8.         Considerarei todo meu sofrimento e aflição como um dom de Deus e um caminho para a glória.

Tu, que me tens feito ver muitas angústias e males, me restaurarás ainda a vida (v. 20).

9.         Resistirei aos estereótipos de pessoas velhas, brincarei, cantarei e exultarei (quer pareça conveniente, quer não).

Eu também te louvo com a lira, celebro a tua verdade, ó meu Deus; cantar-te-ei salmos na harpa, ó Santo de Israel (v. 22). Os meus lábios exultarão quando eu te salmodiar (v. 23).

Convido-o a juntar-se a mim nestas resoluções e a depositar sua esperança na preciosa promessa de Deus às pessoas de idade: "Até à vossa velhice, eu serei o mesmo e, ainda até às cãs, eu vos carregarei; já o tenho feito; levar-vos-ei, pois, carregar-vos-ei e vos salvarei" (Is 46.4).




Lições que só Deus Ensina

Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos corações sábios” (Salmo 90:12)
A vida é uma escola. Ela nos ensina a ser espertos, calcular riscos, a investir para receber mais e especialmente a cuidar de nós mesmos. Mas não é exatamente isso que o Salmo 90.12 recomenda. Esta peça poética de Moisés concede preciosas lições a todos os que perceberam que somos mal orientados se não buscarmos instrução do Senhor. Uma vez que o profeta foi inspirado por Deus, estamos certos de que essa orientação não pode ser encontrada em nenhuma outra escola. Isaías prometeu (e Jesus repetiu) que Deus ensinaria aos que seriamente desejassem matricular-se em Sua escola (Is 54,13; Jo 6,45).
É uma oração que articula este pedido: Ensina-nos a contar nossos dias. O tempo não pára. Ele passa. Alguns se preocupam com o envelhecimento somente quando os anos já se passaram. Não ouviram a advertência do Pregador: Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias (...) (Ec 12.1). Os dias desperdiçados são justamente os que não trouxeram nenhuma lição sábia ao coração. Mesmo que a maioria dos homens despreze a instrução que vem do Criador, o fiel servo pede, insistentemente, que Deus o ensine o que tem importância eterna.
A educação secular valoriza informação e inteligência. Quem sabe mais pode resolver problemas mais eficientemente e, assim, tem vantagem. As escolas se interessam mais por matricular os melhores alunos. As universidades de elite despejam seus formandos nas profissões, nas indústrias, nos laboratórios e nos altos escalões do governo. Os benefícios financeiros são invejáveis. A sociedade reputa mais feliz quem desfruta mais privilégios neste mundo globalizado que promove e enriquece seus melhores jogadores. Valores secundários, tais como distribuição justa de renda, cuidado especial dos marginalizados e esquecidos têm menos importância. E nem se fala da busca do Reino de Deus em primeiro lugar.
Mas o lado negativo dessa corrida à busca do conhecimento e das vantagens materiais coroa seus corredores mais bem sucedidos, como já foi descrito por um dos seus mais famosos adeptos: Mark Twain, escritor americano. Ele utilizou seu extraordinário talento para escrever livros há mais de cem anos. Suas obras são conhecidas e apreciadas por milhões de crianças e de adultos. Declarou esse ateu em sua autobiografia: “O único presente não envenenado que a vida concedeu é a morte”.
No Salmo 90, Moisés pede que Deus nos ensine a (...) contar os nossos dias para alcançar um coração sábio. Consideremos alguns elementos chaves nessa oração: Primeiro, somente Deus conhece quantos dias restam da nossa vida. A certeza da morte é inegável. Igualmente certo é o fato de que ninguém sabe em que dia ela virá. Deus, nosso Professor Supremo, conhecedor de todas as coisas, marca a carga horária na escola da vida. Ele é quem assina o diploma ou reprova os alunos.
Segundo, os melhores alunos pedem a ajuda de Deus para evitar o desperdício do tempo. Dias não-contados referem-se a dias não-aproveitados, horas em que nada se fez ou não se aprendeu nada de valor. Nenhuma palavra de encorajamento emanou da boca e nenhuma influência sadia impediu alguém de ir em direção a Deus.
O homem que quer aprender a sabedoria de Deus avalia tudo à luz da eternidade.
Terceiro, o objetivo das lições de Deus visa alcançar um coração sábio. Ele mostra o caminho e motiva seus servos a progredir nessa direção. Revelou sua infalível Palavra para ser luz e lâmpada para os pés dos que andam nos caminhos sinuosos deste mundo.
Quarto, indagaremos sobre o que quer dizer “coração sábio”. Estas palavras têm um paralelo na mensagem de Paulo: Não cessamos de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual. (Cl 1.9). Se Deus nos ensina clara e inconfundivelmente Sua vontade, não ficaremos mais presos à cegueira que baseia suas decisões no acaso de loteria. Infinitamente melhor é escolher sob a direção daquele que conhece o futuro tão plenamente como o passado (Rm 8.14). Sabedoria quer dizer inteligência que enxerga bem, além do horizonte desta vida curta e insegura. Escolher de acordo com a orientação bíblica permite ao servo ecoar as palavras do famoso missionário David Brainerd no limiar da morte. “Não teria vivido a minha vida diferentemente do que vivi por nada neste mundo”. Jim Elliot, inspirado pela sabedoria de Brainerd, foi morto por uma lança dos selvagens aucas no Equador, em 1956. Disse o mártir: “Não é tolo quem deixa o que não se pode reter para alcançar o que não se pode perder”.
Quem, além de Deus, pode ensinar a um filho de Adão essa realidade? Ninguém nasce sábio. Pecadores buscam prazer e sucesso com uma visão curta. Não olham além da morte física, enquanto o homem que quer aprender a sabedoria de Deus avalia tudo à luz da eternidade. Paulo disse que, se recebermos sabedoria e entendimento espiritual, devemos viver (...) de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado (Cl 1, 10). Uma definição de pecado destaca precisamente esse aspecto - desagradar a Deus agindo de maneira indigna do Pai que nos gerou pelo Seu Santo Espírito.
Moisés percebeu a importância de se alcançar sabedoria. Durante quarenta anos foi instruído em tudo o que havia de melhor da sabedoria humana. Matou o egípcio que maltratava um israelita. Foi uma decisão aparentemente inteligente, mas não sábia. Depois fugiu para Midiã onde teve tempo para as aulas de Deus. Por quarenta anos foi adquirindo sabedoria do alto que lhe serviu tão bem durante os últimos anos do governo do Povo Escolhido. Mesmo sendo Moisés um servo humilde, Deus o escolheu para conduzir Israel, tirando-o do Egito até a Terra Prometida e para escrever os primeiros cinco livros da Bíblia. Foi esse mesmo Moisés que escreveu o Salmo 90 e gravou esse pedido de ajuda para contar os seus dias de modo que alcançasse a sabedoria. Dias são desperdiçados porque não os contamos como preciosas pérolas que podem ser trocadas por sabedoria do alto. O Salmo 90.12 aponta na direção de verdadeiro sucesso. Pedir a instrução do Criador infinito em poder e sabedoria é o único meio de chegarmos ao fim da vida felizes e bem-sucedidos aos olhos de Deus. Para se viver bem, no mundo e no céu, sabedoria do alto (Tg 3.17) é tudo! Jonathan Edwards sabia que a sabedoria celestial valia mais que dinheiro ou fama. Ele e sua santa mulher tiveram setecentos e vinte e nove descendentes. Dessa família surgiram trezentos pregadores, sessenta e cinco professores universitários, treze reitores de universidades, sessenta autores de bons livros, dois deputados do congresso americano e um vice-presidente do país. Que explicação única haveria para um fenômeno como a família de Edwards, senão a busca de um coração sábio vindo de Deus e a valorização do tempo que o Senhor lhe concedeu?
Autor: Pr. Russell Shedd


O Descanso Eterno dos Santos


O descanso dos santos não deve ser esperado na Terra.


A fim de mostrar o pecado e a insensatez de esperar descanso aqui na Terra, ele divide o assunto em três tópicos. Estudaremos o primeiro a seguir:


I) A razão dos sofrimentos presentes se deve a:
Que eles são o caminho para o descanso;
Evitam que nós confundamos nosso descanso;
Evitam que percamos nosso caminho para ele;
Avivam nossas passadas em direção a ele;
Incomodam, principalmente, nossa carne;
Sob eles, o doce antegozo do descanso é freqüentemente experimentado.
Não chegamos ainda ao nosso lugar de descanso. A Terra permanecerá? Quão grande é, então, nosso pecado e insensatez em buscar e esperá-lo aqui! Onde encontraremos cristãos que não mereçam esta reprovação? Nós todos desejaríamos ter uma prosperidade ininterrupta, porque é agradável e prazeroso para a carne, mas não consideramos a irracionalidade de tais desejos. E quando desejamos casas confortáveis, bens, terras e rendas, ou os meios necessários que Deus tem designado para nosso bem espiritual, buscamos descanso nestes prazeres. Quer estejamos em um estado de aflição ou de prosperidade, é visível que fazemos da criação o nosso descanso.
Não desejamos mais ardorosamente os prazeres terrenos, quando carecemos deles, do que desejamos ao próprio Deus? Não nos deleitamos mais em possuí-los, do que em agradar a Deus? E se os perdemos, não ficamos mais perturbados do que se perdemos a Deus? Não é suficiente que eles sejam ajudas revigorantes no nosso caminho para o céu, e ainda tem que ser o nosso próprio céu?

Leitor cristão, eu me disporia a fazer-te sensível a este pecado, tanto como de qualquer outro pecado no mundo, se eu soubesse como fazê-lo, pois a grande contenda do Senhor conosco é neste ponto. Por esta causa, eu imploro, mais vigorosamente, que você considere a razão das aflições presentes e a irracionalidade de descansarmos em prazeres, como também na nossa relutância em fazer morrer aquilo que nos impede de alcançar o descanso eterno.
Portanto, considere:
1) Que a labuta e a dificuldade são caminhos habituais para se chegar ao descanso, tanto no curso natural, quanto no curso da graça. Pode existir descanso sem fadiga? Você não
labuta e se afadiga primeiramente para descansar depois? 0 dia do labor vem primeiro e depois vem a noite para o descanso. Porque desejaríamos que o curso da graça fosse modificado, mais do que o curso natural? Este é um decreto estabelecido "'que devemos, através de muito esforço, entrar no reino de Deus" e que "se sofrermos com Cristo, com Ele reinaremos". E quem somos nós para que os estatutos de Deus sejam modificados em prol dos nossos prazeres?
2) As aflições são muito úteis para nós, para evitar que confundamos nosso descanso. O movimento cristão em direção ao céu é voluntário e não obrigatório. Portanto, as aflições são proveitosas, pois ajudam o cristão a compreender e desejar este caminho. O engano mais perigoso de nossas almas é tomar a criatura por Deus e a Terra pelo céu. Como são entusiasmados, afetuosos e vivos nossos conceitos do mundo, até que as aflições nos façam ponderar sobre eles. Elas falam convincentemente e serão ouvidas, quando os pregadores não forem. Muitos crentes fracos, algumas vezes, dirigem suas atenções para as riquezas, ou prazeres carnais, ou aplausos, e fazendo isso, perdem seus prazeres em Cristo e a alegria no alto, até que Deus aja sobre suas riquezas, ou filhos, ou consciência, ou saúde e derrube a montanha que eles consideravam tão inabalável. E então, quando eles são acorrentados pelos grilhões de Manassés, ou são prostrados em suas camas por causa de enfermidades, o mundo já não é nada significante, enquanto que o céu passa a ser.
Se nosso querido Senhor não colocasse esses espinhos na nossa carne, poderíamos perder nossa glória.
3) As aflições são também a maneira mais eficiente de Deus evitar que percamos nosso caminho para o descanso.
Sem esta cerca de espinhos nos lados direito e esquerdo, nós dificilmente guardaríamos nosso caminho para o céu. Se houvesse apenas uma brecha aberta, quão dispostos nós seriamos para achá-Ia e nos desviarmos dele! Quando nos tornamos libertinos, ou mundanos, ou orgulhosos, quão rebaixados ficamos por intermédio de uma doença ou outra aflição qualquer! Todo cristão, assim como Lutero, poderia chamar as aflições de uma das melhores professoras; e, com Davi, poderiam dizer: "Antes de ser afligido, eu me extraviava; mas agora guardo a tua palavra". Muitos milhares de pecadores salvos podem exclamar: "Ó doença sadia! ó tristeza confortadora! Que perda lucrativa! Que pobreza enriquecedora! Que dia bendito o em que fiquei aflito!" Não somente os "verdes pastos e fontes de água, mas a vara e o cajado, nos confortam". Apesar da Palavra e do Espírito fazerem o trabalho principal, o sofrimento abre a porta do coração, para que a Palavra possa entrar com mais facilidade.
4) As aflições também servem para avivar nossas passadas rumo ao nosso descanso. Seria bom se apenas o amor nos convencesse, e que fôssemos antes atraídos para o céu, do que impelidos. Mas, considerando que nossos corações são tão maus que a misericórdia não poderá realizar esta obra sozinha, é melhor sermos impulsionados para frente com a mais penetrante chicotada, do que demorar-nos, como as virgens néscias, até que a porta se feche. Ó que diferença existe entre a oração que fazemos na saúde e a que fazemos na doença! na prosperidade e na adversidade! Meu Deus! se algumas vezes, não sentíssemos a espora, quão vagarosos seriam os passos da maioria de nós rumo ao céu! Visto que nossa natureza vil o requer, porque não desejaríamos que Deus nos fizesse bem por meios dolorosos? Julgue, cristão, se não andas mais cuidadosa e rapidamente no caminho para o céu nos teus sofrimentos, do que quando estás num estado de prosperidade e satisfação.
5) Considere, além disso, que as aflições atingem principalmente a carne. Na maioria dos nossos sofrimentos a alma permanece livre, a menos que nós, propositadamente, a aflijamos. "Porque, então, ó minha alma, te unes a minha carne, e lamenta-te como ela lamenta-se? O teu trabalho seria mantê-la submissa e trazê-Ia à sujeição; e se Deus faz isto por ti, ficarias descontente? Não tem sido o seu prazer a causa da maioria dos teus sofrimentos espirituais? Porque, então, o seu desprazer não promove tua alegria? Não deveriam Paulo e Silas cantar por estarem com seus pés em correntes? Seus espíritos não estavam aprisionados. Ó alma indigna! é assim que agradeces a Deus por preferir-te muito mais do que ao corpo? Quando teu corpo estiver apodrecendo na sepultura, tu estarás na companhia dos espíritos perfeitos dos justos. Enquanto isto, não tens a consolação da qual a carne não conhece nada?
Não murmure, então, quando Deus agir no teu corpo. Se fosse por falta de amor por ti, como explicas que Ele tenha agido assim com todos os Seus santos? Nunca espere que tua carne interprete corretamente o significado do açoite. Ela chamará o amor de ódio, e dirá, Deus está destruindo, quando Ele estiver salvando. Ela é a parte sofredora, e portanto não, está apta a julgar. Pudéssemos nós, uma vez, confiar em Deus e julgar o modo dEle agir, à luz da Sua Palavra e a luz do proveito que trará as nossas almas e a sua relação com o nosso descanso, nunca mais daríamos ouvidos aos clamores da nossa carne, porque teríamos, então, um julgamento correto de nossas aflições.
6) Uma vez mais, considere que Deus raramente dá ao Seu povo um antegozo, tão doce, do seu futuro descanso, como nas suas aflições mais profundas. Ele mantêm seus consolos mais preciosos para o tempo da nossa maior fraqueza e perigo. Ele os concede quando sabe que são necessários e que serão valorizados, e que serão recebidos com agradecimentos e seu povo se regozijará neles. Especialmente quando sofremos por amor a Ele, raramente, então, deixará de adoçar a nossa taça de amargura.
Os mártires possuíram os júbilos mais elevados. Quando Cristo pregou de maneira tão confortadora aos seus discípulos, do que quando "seus corações estavam tristes"' na sua partida? Quando Ele apareceu entre eles e disse: "Paz seja convosco", não foi quando se calaram por temerem aos judeus? Quando Estêvão viu o céu aberto, se não quando entregava sua vida por testemunho de Jesus? Não é verdade que o nosso melhor estado é quando temos mais de Deus? Então porque desejamos ir para o céu? Se buscamos um céu de prazeres carnais, estamos nos enganando. Conclua, então, que a aflição não é uma condição tão ruim para um santo no seu caminho para o descanso. Somos mais sábios do que Deus? Ele não sabe o que é melhor para nós, muito mais do que nós mesmos? Ou Ele não e tão atento para o nosso bem, quanto nós somos? Deus nos ama mais e melhor do que nos O amamos ou amamos a nós mesmos.
Não diga: "Eu poderia suportar qualquer outra aflição, menos esta". Se Deus te afligisse onde podes tolerar, teu ídolo nunca teria sido descoberto ou removido. Nem diga: "Se Deus me livrasse logo, ficaria contente em passar por isso". Não significa nada para ti, que Ele tenha prometido "trabalharei para o teu bem"? Não é suficiente que estás, seguramente, livre da morte? Nem deixe ser dito "se minha aflição não me incapacitasse a trabalhar, eu poderia tolerá-la". Ela não te incapacita para aquele dever que tende ao teu próprio benefício, mas é a melhor auxiliadora que tu podes esperar. Quanto aos deveres para com os outros, eles não são teus quando Deus te inabilita. Ou talvez dissesses: "Os piedosos são meus opressores; se fossem os ímpios, eu poderia facilmente suportar". Seja qual for o instrumento, a aflição vem de Deus e o motivo, de ti mesmo; e não é melhor olhar para Deus do que para ti mesmo?
Não sabes que mesmo o melhor dos homens é ainda pecador em parte? Não suplique: "Se ao menos eu tivesse aquela consolação que Deus reserva para os tempos de sofrimento, poderia sofrer mais contentemente; mas não recebi tal coisa". Quanto mais sofreres por causa da justiça, mais das bênçãos de Deus podes esperar; e quanto mais sofreres por causa do teu mau procedimento, mais tempo demorará para que as consolações venham. As consolações que desejas não são negligenciadas ou repelidas? Tem suas aflições operado gentilmente em você e preparado você para receber conforto? Não é o sofrimento que lhe prepara para o conforto, mas o sucesso e o fruto do sofrimento sobre seu coração.



Série Livros para Ler - [Download Livro] O Descanso Eterno dos Santos - Richard Baxter



Créditos: Michel de Oliveira

Escrito por Richard Baxter, em sua juventude, em um período de duras provações físicas, estas páginas revelarão uma visão de fé penetrante e de desafio para os cristãos de todas as eras... uma interpretação da peregrinação cristã, em que a importância disso só pode ser compreendida à luz do destino eterno.
Nessa condensação de John T. Wilkinson, fundamentada na segunda edição publicada em 1651, nenhuma mudança aparece nas passagens selecionadas do texto original. A grafia e a pontuação foram modernizadas, mas não à custa do movimento principal do pensamento e do estilo do autor.

                                                                                          

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Mensagem do Dia

O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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