"Preencho o que resta das aflições de Cristo, na minha carne, a favor do seu corpo, que é a igreja" (Cl 1.24). Esse é o versículo mais estarrecedor do Novo Testamento. Como é que algo pode faltar, ou restar, dos sofrimentos de Cristo?
Pensemos um pouco. É possível que um cirurgião ou um médico, no seu laboratório, centro cirúrgico ou sala de pesquisas, trabalhe com esforço e sofrimento, correndo perigo, arriscando e destruindo sua própria saúde para achar a cura ou alguma ajuda para as dores e enfermidades dos homens. Mas a descoberta precisa ser tirada do laboratório e colocada a disposição dos homens em todas as partes do mundo. E é bem possível que aqueles que levam a descoberta até aos homens tenham de de suar, sofrer e fazer sacrifícios para torná-lo disponível.
E pode-se dizer com exatidão e propriedade que os sofrimentos deles para tornar a dádiva disponível aos homens preenchem e completam os sofrimentos do grande homem que fez a descoberta original. A obra de Cristo foi realizada e completada, ela é plena e perfeita. Mas o chamado da igreja é torná-la diariamente disponível aos homens.
Repetidas vezes na história, os homens tem labutado, sofrido e morrido para contar aos outros aquilo que Jesus Cristo fez por eles. E em seus sofrimentos podemos dizer que estão completando os sofrimentos do próprio Cristo.
Aqui está o grande pensamento inspirador afirmando que, se em qualquer tempo nosso serviço e lealdade e Ele nos custarem alguma coisa, isto quer dizer que estamos completando os sofrimentos de Jesus Cristo. Que privilégio é mais sublime do que este? Se assim for, a alegria não poderá ser retirada de nós (Jo 16.22).
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