Referência: Lucas 13.6-9
Ø A notícia de duas tragédias (V. 1-5): l) matança dos galileus no templo por Pilatos e 2) o acidente na torre de Siloé.
Ø Havia a noção errada de que a morte violenta estava ligada a um grande pecado.
Ø Jesus refuta e diz que a desgraça dos outros não pode ser motivo nem de gorgulho nem de julgamento cruel. É antes, uma advertência para aqueles que ficam a criticar.
Ø Devemos olhar para os desastres da vida: terremotos, assaltos, seqüestras, assassinatos, falência, enfermidade, desastres, como um constante chamado de Deus ao arrependimento = Amós 4.6-12 = Fome – seca – pragas – doenças – guerra – terremoto = contudo não vos convertestes a mim, diz o Senhor. “…prepara-te ó Israel para te encontrares com o Senhor teu Deus.”
Ø É estranho que estejamos mais interessados no destino dos outros do que na nossa própria condição: l) São poucos os que se salvam? 2) E quanto a este? Perguntou Pedro a Jesus sobre João.
Ø Jesus diz para os judeus: Se vocês não se arrependerem vão perecer igual os galileus esmagados por Pilatos, igual aqueles que foram soterrados no desabamento da torre de Siloé. Há um mal que está trazendo perigo a vocês. Se vocês não mudarem de vida este mal será inevitável.
Ø A parábola é para explicar a necessidade urgente do arrependimento. É para dizer que você ainda tem uma chance de Deus antes de acontecer uma tragédia. Deus ainda está disposto a lhe dar uma oportunidade.
Ø VEJAMOS AS LIÇÕES DESTA PARÁBOLA:
I. PRIVILÉGIOS IMPORTA EM RESPONSABILIDADE
1. A figueira foi plantada – v. 6 = Mt 15.13 = “Toda planta que meu Pai Celestial não plantou será arrancada.” Esta figueira não estava ali por acaso. Você faz parte do plano eterno de Deus. Ele escolheu você. Chamou-o e o salvou.
2. A figueira estava em lugar de destaque – v. 6 = Ela estava no meio da vinha. Deus também nos deu lugar de honra. Somos cabeça e não cauda. Somos filhos. Somos herdeiros. Somos luzeiros do mundo. Somos o povo que dá sentido a existência no mundo. Somos sal. Somos luz. Perfume. Menina dos olhos de Deus.
3. A figueira estava em solo fértil – v. 6 = Temos tudo da parte de Deus para produzir fruto = temos a Palavra, a Oração, o Poder do Espírito Santo. Fomos plantados junto aos ribeiros de águas. Fomos plantados em Cristo.
4. A figueira tinha elevação ensolarada – v. 6 = Ela se elevava bem acima da vinha. O firmamento lhe pertencia todo. Ela se destacava na aparência: Beleza, pompa, folhagem. Temos templos, conforto, pessoas cultas. Desfrutamos de todas as bênçãos dos céu.
5. A figueira tinha maturidade – v. 6,7 = Esta figueira depois de adulta, o dono vai a ela 3 anos consecutivos. Ela teve ampla oportunidade de produzir fruto. A quanto tempo você está na igreja? A quanto tempo você é crente? Quantos frutos você já produziu? Muitos estão sem frutos. Secos. Enterrando os talentos.
6. Deus espera frutos da nossa vida – v. 7 =
a) Ele procura fruto e não folha = Deus não se satisfaz com aparência, faixada, beleza exterior. Ele quer fruto. Doutrina sem vida, fé sem obra, palavra sem prática não agradam a Deus.
b) Ele tem o direito de esperar fruto = Ele nos plantou. Ele cuidou de nós. Ele nos amou. Ele nos deu Seu Filho. Ele mandou-nos o Espírito Santo. Ele nos deu Sua Palavra. Ele coloca o seu poder ao nosso dispor. Ele nos capacitou com dons.
c) o propósito de Deus é encontrar em nós muito fruto – Jo 15.8 =
II. A INOPERÂNCIA É UM CONVITE AO DESASTRE
1. A esterilidade não é um mal neutro, mas desastroso – v. 7 = A figueira só estava tirando força e substância da terra e em troca não estava produzindo nada. Ela retirava de outras árvores por meio de sombra e absorção, o calor e a seiva. Quando somos estéreis e inoperantes, prejudicamos a obra de Deus. “ou você é benção ou é maldição; ou ajunta ou espalha; ou é por Cristo ou contra Cristo.”
2. A inoperância e esterilidade são uma negação da fé que professamos = Porque sou crente? Porque venho à igreja? O que deus espera de mim?
a) Quando eu não dou fruto, eu ocupo o lugar inutilmente.
b) Quando a figueira não tem fruto, ela mente, porque tem folha sinal de fruto
c) Quando a figueira não tem fruto, ela frustra o dono que fez nela um grande investimento.
d) Quando o figueira não tem fruto, as pessoas passam fome perto dela.
e) Quando a figueira não tem fruto, ela frustra o seu propósito de dar glória a Deus – v. 7
3. A esterilidade crônica enseja uma intervenção radical de Deus = “Pode cortá-la”. Jo 15.2 “Todo ramo que estando em mim não der fruto, Ele o corta.”
III. O EVANGELHO DA GRAÇA NOS OFERECE UMA SEGUNDA OPORTUNIDADE
Ø Hoje é dia de restauração. De volta. De acerto.
Ø Se você se sente seco, vazio, afastado, sem fruto, é hora de acertar sua vida com Deus. Exemplo: a) O filho pródigo = um novo começo para os afastados; b) Pedro = restauração depois de caído; c) Éfeso = volta ao primeiro amor, aos que estão trabalhando mas sem intimidade com Deus.
1. A eficácia da intercessão de Jesus – v. 8 = Jesus intercede por você como intercedeu por Pedro. Ele conhece suas frustrações, suas quedas, ele ainda clama em seu favor.
2. O perdão de Deus – v. 7,8 = Suspende o castigo já decretado. Deixe-a este ano = perdão. Jacó = vamos começar tudo outra vez. Deus apaga as suas transgressões. Ele não leva em conta seus pecados. Não menospreze a paciência e a bondade de Deus.
3. O investimento de Deus para sua restauração – v. 8 = Deus oferece não apenas perdão a você. Ele investe em você.
a) Escave ao redor – v. 8 = É preciso abrir sulcos – Isso às vezes dói, fere, mexe, corta raízes, desinstala muita coisa acomodada.
b) Ponha adubo – v. 8 = Como Deus revitaliza nossas raízes? Pela Palavra, oração, jejum, comunhão, testemunho. Não jogue fora estes recursos de Deus.
Ø Deus está dando à nossa igreja uma nova oportunidade: ser uma igreja viva, santa, alegre, acolhedora, evangelizadora, missionária.
Ø Deus está lhe dando uma segunda oportunidade no seu casamento – na sua relação com os seus pais, com seus filhos.
Ø Vamos voltar ao primeiro amor. A porta do arrependimento ainda não se fechou. Este é o grito e o soluço do coração de Deus.
IV. A PACIÊNCIA DE DEUS TEM LIMITES – EXISTE UMA OPORTUNIDADE FINAL – v. 9
1. Deus ainda o julgamento, mas não o anula a não ser que haja arrependimento = Deus sempre deu chances ao homem para se arrepender antes do juízo. Exemplo: DILÚVIO, SODOMA, NÍNIVE, NA SEGUNDA VINDA DE CRISTO.
2. O machado já está posto à raiz das árvores = Se deixarmos passar as oportunidades. Se endurecermos nosso coração à voz de Deus. Se continuarmos omissos, inoperantes e estéreis. Nós mesmos estaremos lavrando nossa sorte e seremos cortados e arrancados da vinha de Deus. Se rejeitarmos a restauração o juízo será inevitável e inapelável.
CONCLUSÃO
1. A parábola não tem conclusão = você decide!
2. Se você se sente uma figueira estéril, cortada, seca = o Deus dos milagres pode fazer você frutificar, como fez a vara seca de Arão florescer. Amém!
Rev. Hernandes Dias Lopes.
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