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25 de nov. de 2010

"O Bullying" Uma palavra está fazendo a cabeça da galera nas universidades, escolas e grupos de jovens pelo Brasil e pelo mundo. Uma moda que começou na América do norte e esta sistematicamente através da internet percorrendo sites, como Orkut, Myspace e afins, para divulgar algo que apesar de novo já é velho na Bíblia, estamos falando do famoso “Bullying” entre as turmas de garotos e garotas.




O Bullying 

Uma palavra está fazendo a cabeça da galera nas universidades, escolas e grupos de jovens pelo Brasil e pelo mundo. Uma moda que começou na América do norte e esta sistematicamente através da internet percorrendo sites, como Orkut, Myspace e afins, para divulgar algo que apesar de novo já é velho na Bíblia, estamos falando do famoso “Bullying” entre as turmas de garotos e garotas.

Bullying é um termo inglês (sig. = ameaçar ou intimidar) utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully ou “valentão”) ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. Essa agressão pode ocorrer de forma verbal, física, emocional, social, sexual ou religioso. É a institucionalização do preconceito sem razão. As vítimas sofrem o “bullying” por puro prazer dos agressores, sem qualquer motivo ou razão que supostamente seja justificável.

Muitas pessoas como eu, por exemplo, conhecia o termo 'Bullying' pelo jogo Bully, que retrata exatamente a vida de um valentão rebelde de uma escola.

Digo que o “bullying” é velho na Bíblia por fazer parte de uma história conhecidíssima e talvez o mais velho “bullying” da história humana seja o bullying de José. José foi maltratado, machucado e ferido pelos seus irmãos mais velhos. Rejeitado a ponto de ser vendido como escravo e separado de sua família por longos anos. A rejeição é um princípio maligno de proporções sociais devastadoras.

Ela apequena, tritura, machuca, e dói na vítima rejeitada. Além do mais joga na cara do rejeitado a sua insignificância social, econômica, política, etc. Sugerindo, em contrapartida, desejos enormes de vingança. É um sentimento perigoso, além do mais, porque falseia os fatos. Nunca, por exemplo, alguém foi condenado por rejeitar outrem.
Mas a semente da rejeição, após ser plantada, já levou muita gente a praticar crimes de nefastas proporções. A atitude de rejeitar alguém pode se transformar de uma simples ante-sala em palco principal de grandes tragédias.

José é apenas uma história que acabou bem, pois o amor de Deus sobre ele foi maior do que o “bullying” de seus irmãos. Mas o que faremos com essa geração que hoje está sendo ferida e maltratada pela turma que ela procura seguir ou fazer parte? Precisamos urgentemente pregar o Evangelho do Amor de Deus à estes jovens!




A ação restauradora
de Deus
sobre a violência juvenil

 
Pr. Francisco Araújo Barretos Neto    


A nova vida em Cristo implica em mudança de valores, pensamentos,
 crenças e estilo de vida. Quando a alma é sarada, há transformação
no modo de pensar, muda-se a maneira de agir e, naturalmente, a forma de viver.
Isso reflete diretamente no relacionamento com o próximo.

Crianças e adolescentes estão convivendo numa relação desigual de poder. Há aqueles que têm prazer em destruir, humilhar e magoar os outros. O mais forte abate o mais fraco e a mais bonita debocha da mais feia. É colega prejudicando colega. Muitos pensam em não voltar mais à escola, ou à igreja, por causa disso. Para aqueles que prejudicam os outros ou, principalmente, para quem sofre o dano, em Cristo há cura para as feridas do coração, solução para os relacionamentos ruins e proteção contra as investidas do adversário.
 O que é bullying e quem o pratica
A palavra inglesa bullying está sendo utilizada pelos especialistas para descrever qualquer atitude agressiva, com intencionalidade negativa e de forma repetitiva contra alguém mais fraco, sem nenhum motivo justificável. Essa prática, que está acontecendo nas escolas, está produzindo pessoas com problemas de aprendizagem, dificuldade de socialização, feridas na alma e, principalmente, com problema de relacionamento com Deus e com o Corpo de Cristo.
Nos meios de comunicação, alguns verbos estão sendo usados para caracterizar essa situação: atazanar, ferir, intimidar, isolar, avacalhar, perseguir, ofender, escarnecer, humilhar, satirizar, discriminar, zoar, desmoralizar, tiranizar, ameaçar, ignorar, bater e outros.
A vítima é escolhida para virar “saco de pancada” e as brincadeiras negativas, os apelidos maldosos, as discriminações da raça, cor ou por ser portadora de necessidade especial, o isolamento de uma pessoa inteligente são atitudes dos que praticam o bullying. Crianças, adolescentes e jovens acabam sendo muito cruéis com seu próximo.
O mais forte ou a mais bonita sempre faz alguma coisa para causar dor emocional ou angústia em seu colega. Esses atos de covardia são constantes e isso facilita a intimidação da vítima. A desigualdade de poder no relacionamento é grande demais para que a parte prejudicada esboce alguma reação. Normalmente, desaba em lágrimas ou guarda os rancores dentro de seu coração. As emoções ruins, guardadas na alma, produzem um padrão de comportamento anti-social. Quando isso acontece nos primeiros anos de convivência social, o reflexo negativo é para toda a vida. Só Jesus pode dar solução.
 As conseqüências do bullying na vida do prejudicado
As experiências emocionais doloridas produzem feridas na alma e a mente mantém o registro de todas. Com o crescimento e desenvolvimento da pessoa, isso passa a condicionar o pensamento e o comportamento. No dia-a-dia, os especialistas têm identificado as seguintes características:
A falta de reação diante dos problemas passa a fazer parte da pessoa. A mente do indivíduo se acostuma a não conseguir resolver determinada dificuldade. No mundo interior isso se generaliza e influencia negativamente as tomadas de decisões diante de algo que precise ser resolvido. A humilhação constante produz um forte sentimento de incapacidade e o rendimento diário deixa a desejar. A vida se torna um labirinto sem saída.
A vergonha de ser o que é passa a ocupar o mundo interior e a timidez é o resultado. A vítima não consegue exprimir seus pensamentos em um diálogo, manifestar seus sentimentos em um relacionamento social ou afetivo e acaba não interagindo ativamente na sociedade. Aceleração da respiração e dos batimentos cardíacos faz parte da vida social dessa pessoa. Para evitar situações que produzam novamente essa sensação, ela se isola.
O medo do que poderá acontecer ao virar a esquina do colégio é uma realidade mental constante. A pessoa gostaria de chegar à escola e brincar com todos, mas seus pensamentos sempre projetam uma situação em que ela sempre leva a pior. A vítima acostuma sofrer em silêncio por causa do medo de padecer represália de seus colegas.
A solidão torna-se uma alternativa menos dolorosa. É muito ruim viver sozinho, não ter ninguém para compartilhar seus problemas e dificuldades. Mas, diante de tanta opressão, a mente da pessoa racionaliza e aponta o distanciamento dos outros como a melhor saída, a melhor opção de vida.
O ódio, a aversão aos seus opressores, o desejo de que seus exploradores morram ou deixem de existir passa a ser uma idéia salvadora. Muitas vezes, a pessoa projeta cenas, em seu mundo imaginário, em que consegue destruir seus inimigos, da mesma forma como acontece nos filmes. Os noticiários já mostraram que há casos em que a vítima foi até as últimas conseqüências.
O suicídio é o pior pensamento que freqüenta o interior dessa pessoa. É como se pensasse: ‘já que não consigo destruir meus inimigos e resolver esse problema, vou destruir minha vida. Assim tudo acaba’. A pessoa não consegue perceber que ainda há uma saída. Se buscar socorro em Deus, sempre haverá solução eficaz para os problemas pessoais e de relacionamentos.
A falta de rendimento escolar é constatado em suas notas. Não há interesse em estar em um ambiente onde passa constantemente por situações angustiantes. A mente fica mais preocupada com os momentos em que poderá sofrer humilhações do que com o assunto ensinado em sala de aula. Isso tudo afeta a segurança, o rendimento e a freqüência escolar.
A ação de restauradora de Deus na alma humana
As pessoas prejudicadas por ações bullying podem tomar algumas atitudes em seu dia-a-dia, para evitar maiores dificuldades. Os especialistas orientam que elas devem afastar-se das pessoas que praticam o bullying até que o problema seja solucionado. Em hipótese nenhuma devem ficar sozinhas com o agressor porque sempre será mais seguro falar com ele perto de outras pessoas. Jamais responder às provocações porque essa reação fará com que o outro aumente as humilhações. Evitar manter a agressão e o agressor em segredo. É importante contar o que está acontecendo para os professores, pais ou responsáveis. Deus sempre faz a sua parte, mas é necessário que cada um também faça a sua.
A alma guarda os sentimentos, as mensagens negativas, os traumas, as lembranças boas ou más do ser humano. Tudo o que produziu feridas na alma é canalizado para o comportamento da pessoa. Mas Deus tem poder para sarar a alma, restaurar a vida humana e ser abrigo contra os opressores, Sl 42: 5.
A renovação da mente, pela Palavra de Deus, faz com que os conceitos bíblicos vençam as idéias negativas existentes na mente da pessoa, Rm 12: 2. Há poder nos pensamentos porque eles condicionam a mente e a mente comanda a forma de vida de uma pessoa. Por isso é importante ler a Bíblia habitualmente e permitir que o Espírito Santo faça as devidas alterações nas idéias negativas, Fp 4: 6-8.
O diálogo com Deus produz resultados benéficos e necessários à alma. Se imaginarmos uma seção de psicoteologia, haverá o paciente, o terapeuta e o Espírito Santo. O paciente fala para seu terapeuta quais são seus sentimentos e conta sua vida em detalhes. O terapeuta, direcionado pelo Espírito Santo, ministra cura na alma e desenvolve um trabalho de acompanhamento até haver mudanças na vida da pessoa.
Deus é onipresente, por isso pode ouvir as orações de uma vítima do bullying e acompanhá-lo até que sua alma seja restaurada e a pessoa tenha a vida abundante prometida por Jesus, Jo 10: 10. A terapia divina tem como base o amor, a bondade, a misericórdia e a graça de Deus.
Para aqueles que têm dificuldades de diálogo, entre em seu quarto, feche a porta e fale com Deus. Fale sobre como imagina que será a sua semana de aula, no colégio. Fale sobre os sentimentos ruins que se instalaram em seu coração. Fale sobre os fracassos por não conseguir mudar seus pensamentos e comportamentos. Fale sobre suas feridas da alma. O processo de cura interior tem como ponto de partida à disposição da vítima do bullying em ter suas feridas saradas e a oração é um meio muito eficaz para demonstrar isso.
Quando Deus afirmou “não é bom que o homem esteja só”, estava se referindo ao fato de não ser o ideal que o ser humano seja uma ilha. Por isso, deve procurar desenvolver relacionamentos com pessoas ou com grupos, onde as diferenças individuais são aceitas. Os relacionamentos interpessoais são ótimos tratamentos para as feridas da alma porque melhoram o autoconhecimento, a auto-estima, a auto-aceitação, o respeito próprio e o devido ajustamento à sociedade.
O relacionamento diário e constante com Deus produz saúde na alma. Ele conhece seus filhos e sabe onde ministrar o seu bálsamo curativo, Sl 139. Esse relacionamento particular pode acontecer em todos os lugares: ao levantar, na rua ou dentro do ônibus ou carro, na escola, no bairro em que mora, nas refeições, durante as tarefas de casa, à noite, na hora de deitar, etc... Um relacionamento íntimo e profundo com Deus pode curar as feridas da alma e dar um futuro promissor.
Conclusão
A questão do bullying é um problema antigo, mas sua discussão é recente. Tanto os praticantes como as vítimas possuem problemas interiores mal resolvidos ou não solucionados. Em Cristo, sempre houve nova vida para aqueles que o aceitam como Senhor e Salva-dor, independente da idade. A ação divina restaura e sara o mundo interior das vítimas da violência estudantil, faz com que o rendimento escolar atinja resultados melhores e produz relacionamentos saudáveis com os colegas e com o corpo de Cristo.




Bullying: o desafio de pensar biblicamente sobre um “fenômeno atual

Se você está em contato com crianças em idade escolar e com adolescentes, certamente já ouviu falar em bullying. A palavra bullying vem da língua inglesa e significa ameaçar, amedrontar ou intimidar. O termo tornou-se bastante divulgado e usado ao redor do mundo como identificação de um conjunto de atitudes e práticas agressivas e intencionais, adotadas repetidamente por uma criança ou um adolescente — ou um grupo — contra outro que não tem condições de defesa. A prática vem muitas vezes em forma mascarada de “brincadeira”, provendo diversão às custas da vítima, com um prazer perverso. Não existe uma palavra única na língua portuguesa para expressar obullying. A imagem ao lado traz várias atitudes e práticas que estão presentes no bullying e podem torná-lo compreensível para nós.
Aqueles que são alvo das agressões são geralmente escolhidos por fugirem dos padrões comuns à turma – o gordinho ou o magricela, o calado, o estudioso, o recém-chegado, entre outros. Os meninos estão mais envolvidos com o bullying violento, tanto como autores quanto como alvos. Já entre as meninas, o bullyingtambém ocorre, mas costuma se caracterizar como prática de exclusão ou difamação.
O tamanho estimado do problema, segundo uma pesquisa realizada pelo Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor (Ceats) e relatada na Folha de S. Paulo em 21 de março de 2010, é impressionante: 70% dos alunos afirmam que viram, pelo menos uma vez, um colega sofrer algum tipo de agressão dentro da escola; 9% viram alunos serem atacados várias vezes numa única semana; 10% garantem que testemunham diariamente esse tipo de cena. O mesmo se pode dizer do tamanho estimado da consequência: 43% dos alunos se sentem angustiados no ambiente escolar; 36% sentem medo com certa frequência; 10% estão sempre com medo. Uma forma crecente de bullying é o cyberbullying – o bullying por meio de comunidades virtuais, blogs, redes sociais e também mensagens em celulares. Um em cada seis estudantes brasileiros do ensino fundamental já foi alvo de bullying no mundo virtual.
A prevenção é uma necessidade, tanto por meio de informação e de medidas práticas como por meio da formação bíblica dos mais jovens. Pais e educadores precisam acompanhar de perto as crianças e os adolescentes, e estar atentos aos sinais de mudança de comportamento.  O diálogo com os mais jovens favorece a identificação de possíveis manifestações de bullying, abre oportunidade para que tanto a vítima como as testemunhas ganhem coragem de relatar o que está acontecendo, e cria um ponto de contato para transmitir a verdade bíblica.
O termo bullying não está na Biblia. Mas isso não quer dizer que a Bíblia não se dirige significativamente a esta expressão da nossa cultura.  Considere os dados da pesquisa feita pela Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia) sobre os tipos de bullying mais frequentes:
Apelidar: 54,2%  – Agredir: 16,1% – Difamar: 11,8% – Ameaçar: 8,5% – Pegar pertences: 4,7%.
A Bíblia dirige-se a cada um destes aspectos. E a Bíblia vai além: ela tem palavras de consolo e fortalecimento para o sofredor, caminhos de verdadeira transformação em Cristo para o agressor, palavras de incentivo para o pacificador.  Você e eu temos a oportunidade de penetrar na vida destas pessoas por meio de um relacionamento de amor. Podemos identificar os problemas usando a nomenclatura que Deus usa e aplicar as verdades das Escrituras.
Encontramos na Bíblia inúmeras ilustrações e ensinos sobre ira, conflito e discriminação, e também a solução para tais problemas. Quando a Bíblia menciona algo com tanta frequência, podemos esperar que seja uma luta universal. O bullying não é novidade! Os pecados relacionados com conflito interpessoal ocupam boa parte das listas compiladas pelo Apóstolo Paulo em passagens como Romanos 1.29-31, 2 Coríntios 12.20, Gálatas 5.19-21, Efésios 4.31, Colossenses 3.8 e 2 Timóteo 3.2-4. E a solução: “Todavia, não foi isso que vocês aprenderam de Cristo. De fato, vocês ouviram falar dele, e nele foram ensinados de acordo com a verdade que está em Jesus. Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade” (Ef 4.20-24).
Qual tem sido a sua reação diante do que temos presenciado em nossos dias com as crianças e os adolescentes na escola, na vizinhança e até mesmo na igreja? Não podemos ficar calados e nada fazer. Como desenvolver uma estratégia para prevenir o bullying entre crianças e adolescentes? Como aconselhar? Somos chamados a ser bons observadores da nossa cultura e a pensar biblicamente sobre os componentes do “fenômeno bullying“, buscar e sistematizar o ensino bíblico, traçar uma estratégia de atuacão e ministrar com sensibilidade e amor aos três grupos:
– os praticantes do bullying — crianças ou adolescentes com comportamento violento, a caminho de se firmarem como adultos agressivos;
– as vítimas de bulllying — crianças ou adolescentes que sofrem e podem ter problemas significativos no relacionamento com Deus, consigo mesmas e com outros, e
– as testemunhas do bullying — todos aqueles que, como nós, são parte de uma cultura em que este comportamento tem se tornado cada vez mais comum e gerado as mais diversas reações, da frustração à indiferença, da revolta ao medo.
Temos trabalho a fazer: debruçarmo-nos cuidadosamente sobre a Palavra, não na busca frustrada de um versículo que mencione o bullying, mas com a disposição de aprender a pensar sobre os “fenômenos de nossos dias” com base em princípios bíblicos e construir uma teologia prática que atenda às necessidades atuais. Cristo e Sua Palavra são suficientes para transformar integralmente as vidas marcadas pelo bullying!
RECURSOS ÚTEIS
Para definição secular do bullying e dados estatísticos, reunimos alguns artigos na aba “Pesquisa Secular” da pasta Educação de Filhos, uma das pastas de pesquisa de Conexão Conselho Bíblico. Esta pasta traz material útil não apenas aos pais, mas também aos educadores cristãos.
O ministério Expedição Mochila propõe uma atividade para ensinar sobre o bullying, que pode ser usada com grupo de crianças e adolescentes. Uma peça teatral pode ser veículo para conscienizar crianças, jovens e adultos sobre as consequências do bulling.
Indicamos o acesso na web a três artigos que trabalham a violência da criança e do adolescente, e a ira do ponto de vista bíblico. São ótimos artigos em inglês, disponibilizados pela Christian Counseling and Educational Foundation (CCEF) para leitura e impressão:
- Michael Emlet.  Angry children: understanding and helping your child regain control,
- Richard Horne. Counseling angry, unmotivated, self-centered, and spiritually-indifferent teens,
- Edward Welch. How to disarm an angry person.
Dois recursos bibliográficos relevantes em português, que recomendamos que você adquira e leia:
- O Coração da Ira: guia prático para lidar com a ira dos filhos, escrito por Lou Priolo e publicado pela Editora Nutra;
- Como Alcançar o Coração do Conflito, artigo de David Powlison publicado em Coletâneas de Aconselhamento Bíblico, v. 3, p. 100-116, SBPV.
O Coração da Ira enfatiza que o cerne da ira pecaminosa é um coração inclinado contra Deus, voltado para si e desejoso de fazer o que lhe agrada. Esse coração é naturalmente exigente, muitas vezes cruel e, não raro, não mede as consequências para cumprir o que deseja.
Usando o livro de Tiago, Como Alcançar o Coração do Conflito ajuda-nos a entender onde as atitudes e ações agressivas tem início, insight que podemos aplicar proveitosamente ao problema do bullying. David Powlison escreve:
“Os conflitos afetam todos nós: você, eu, as pessoas com quem convivemos e trabalhamos. A ira é apenas um dos fios no problema maior de conflitos interpessoais. Sim, ações e emoções de ira ocupam frequentemente o centro do palco nos conflitos, mas uma extensa família de reações também toma parte no drama da vida real: medo, dor, autocomiseração, fofoca, fuga, busca de conforto no escapismo, mentira, manipulação e até mesmo uma alegria perversa. [...] Contender é uma característica fundamental dos pecadores. Reflete a imagem de Satanás: mentiroso, assassino, causador de divisões, agressor. Promover a paz diz respeito a Deus, em Cristo, e àqueles que estão sendo renovados à Sua imagem. Podemos consultar vários textos bíblicos, mas os capítulos 3 e 4 de Tiago são a passagem clássica e extensiva que revela a mente de Cristo sobre o assunto”.


Nicholas James Vujicic (Melbourne, 4 de dezembro de 1982) é um pregador e palestrante motivacional e diretor da Life Without Limbs. Nascido sem pernas e braços devido a rara síndrome Tetra-amelia, Vujicic viveu uma vida de dificuldades e provações ao longo de sua infância. No entanto, ele conseguiu superar essas dificuldades e, aos dezessete anos, iniciou sua própria organização sem fins lucrativos chamada Life Without Limbs (em português: Vida sem Membros). Depois da escola, Vujicic frequentou a faculdade e se formou com uma bidiplomação. Deste ponto em diante, ele começou suas viagens como um palestrante motivacional e sua vida atraiu mais e mais a cobertura da mídia de massa. Atualmente, ele dá palestras regularmente sobre vários assuntos tais como a deficiência, a esperança e o sentido da vida.

Biografia

Filho primogênito de uma família sérvia, Nick Vujicic nasceu em Melbourne, Austrália, com a rara desordem Tetra-amelia: sem membros, faltando os dois braços na altura dos ombros, e sem pernas, mas com dois pés pequenos, um dos quais com dois dedos. Inicialmente, seus pais ficaram devastados, mas Vujicic era saudável.

Crescimento

Sua vida foi cheia de dificuldades e privações. Ele foi proibido por lei estadual de Victoria de frequentar uma escola regular por causa de sua deficiência física, mesmo ele não sendo um deficiente mental. Durante a sua escolaridade, as leis foram mudadas, e Vujicic foi um dos primeiros estudantes deficientes físicos a ser integrado numa escola regular. Ele aprendeu a escrever usando os dois dedos do pé esquerdo, e um dispositivo especial que deslizava sobre o dedão do pé que ele usa para agarrar. Ele também aprendeu a usar um computador, jogar bolas de tênis, pentear o cabelo, escovar os dentes, atender o telefone, fazer a barba e obter um copo de água.

Epifania

Como sofreu bullying em sua escola, Vujicic cresceu muito deprimido e, com 8 anos de idade, começou a contemplar o suicídio. Depois de implorar a Deus para crescer os braços e pernas, Nick finalmente começou a perceber que suas realizações foram inspiradoras para muitas pessoas e começou a agradecer por estar vivo. A grande mudança em sua vida foi quando sua mãe lhe mostrou um artigo de jornal sobre um homem lidando com uma grave deficiência. Isso o levou a perceber que ele não era o único que lidava com grandes problemas.[5] Quando ele tinha dezessete anos, ele começou a dar palestras em seu grupo de oração,[6] e, finalmente, começou a sua organização sem fins lucrativos, a Life Without Limbs.

Carreira

Nick se formou na universidade com 21 anos de idade com uma bidiplomação em Contabilidade e Planejamento Financeiro. Ele começou suas viagens como um palestrante motivacional, enfocando os temas que os adolescentes de hoje enfrentam. Ele fala também no setor corporativo, embora seu objetivo seja se tornar um palestrante internacional de inspiração, com cristãos e não cristãos locais. Ele viaja regularmente para outros países para falar às congregações cristãs, escolas e reuniões empresariais. Ele já fez palestras para mais de três milhões de pessoas até agora, em mais de 24 países nos cinco continentes (África, Ásia, Austrália, América do Sul e América do Norte).

Vujicic promove o seu trabalho através de programas de televisão como o The Oprah Winfrey Show, bem como por escrito. Seu primeiro livro é intitulado Life Without Limits: Inspiration for a Ridiculously Good Life (em português: Vida Sem Limites: Inspiração para uma vida Ridiculamente Boa) (Random House, 2010).

Seu DVD motivacional, um grande objetivo de vida, está disponível no site Life Without Limbs.[9] A maior parte do DVD foi filmado em 2005, com um breve documentário sobre sua vida em casa e como ele faz as coisas sem seus membros. A segunda parte do DVD foi filmada em sua igreja local, em Brisbane, Austrália, e foi um dos seus primeiros discursos motivacionais profissionais. Um DVD para os jovens é intitulado: No Arms, No Legs, No Worries: Youth Version.[10] Seus discursos motivacionais podem ser vistos no Premiere Speakers Bureau Website. Vujicic atualmente vive na Califórnia, Estados Unidos.

Vujicic deu sua primeira entrevista de televisão para todo o mundo, apresentada na ABC, com Bob Cummings, em 28 de março de 2008. Ele apareceu no curta metragem "Butterfly Circus".

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Mensagem do Dia

O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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