por Rev. Rousas John Rushdoony
De acordo com Tiago, “a fé sem obras é morta” (Tiago 2.26). A relação necessária entre fé e obras é enfatizada por S. Paulo (Rm 3.31) e de forma muito forte pelo Senhor (Mt 7.16-29). Suas palavras significam que se você age como um imundo, isso é o que você verdadeiramente é, enquanto se você é piedoso em todos os seus caminhos, você é uma pessoa piedosa. Como o Senhor disse, uma árvore boa dá frutos bons, e uma árvore má dá frutos maus. Existe uma consistência entre fé e vida.
Joel R. Beeke descreveu isso da seguinte forma: “A obediência vem espontaneamente e é como o fruto produzido”. Ele diz também que o “novo nascimento infalivelmente produz uma nova vida”.
Isso, de forma muito simples, significa que o Senhor faz uma grande diferença na vida de uma pessoa. Não podemos escusar os caminhos maus de alguém dizendo que, sejam quais forem as suas ações, o seu coração ainda é reto perante o Senhor. Fazê-lo é insultar grosseiramente a Deus; isso implica que o poder regenerador da Sua graça é impotente para transformar uma pessoa.
Quando acontece um terremoto, isso faz diferença. Quando um furacão atinge uma cidade, você pode ver a força do seu movimento. Um terremoto e um tornado têm pouco poder quando comparados à graça regeneradora do Todo-Poderoso.
Há muitíssimas pessoas na igreja que alegam ser salvas e mesmo assim não são diferentes daqueles ao seu redor que estão sem Cristo. É de se admirar que algumas igrejas são impotentes?
A igreja viva, a igreja cheia de indivíduos regenerados, sempre tem sido um poder em movimento e abalador na terra. Deus, envie-nos pessoas que possam mudar a igreja e o mundo pelo Seu poder!
Fonte: Chalcedon Report 271:2 (12 de agosto de 1989), p. 65.Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto. Novembro/2010.
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