Vício na internet
SÃO PAULO - Ferramenta de comunicação e lazer, a internet pode viciar e comprometer aspectos da vida social do indivíduo.
No Hospital das Clínicas de São Paulo, o Centro de Estudos de Dependência da Internet já atendeu 200 pessoas em três anos de funcionamento. O perfil dos dependentes não se resume a crianças e adolescentes: adultos e idosos preferem, cada vez mais, optar por uma vida virtual à real.
"Ao contrário do álcool e das drogas, por exemplo, não há nenhuma campanha de prevenção e controle ao uso da internet. As pessoas não fazem ideia do perigo", explicou o psicólogo Cristiano Nabuco, responsável pelo centro.
O especialista alerta que a dependência de internet é um problema de saúde pública e defende a necessidade de investimento em campanhas educativas com orientações sobre o uso da web.
"Uma campanha para prevenir o vício em internet é necessária. Com a inclusão digital, o número de dependentes tende a explodir em pouco tempo", alertou. Ele explicou que todos estão sujeitos ao vício digital. "Atinge independentemente de idade e classe social. Tive uma paciente de 45 anos que acordava todos os dias às 4h30 para colher morangos de um jogo virtual. Outro, um adolescente de 13 anos, não levantava do computador nem para ir ao banheiro."
Segundo Nabuco, o vício não se resume aos jogos: programas de conversas instantâneas, websites e redes sociais também podem viciar. "A internet é conhecida entre as pessoas como forma de lazer e é usada para atividades escolares. É aí que mora o perigo, pois a sociedade acha o seu uso absolutamente normal."
Abdicar de atividades com a família para ficar em frente ao computador ou perder o controle do tempo e ficar horas online podem ser sintomas da dependência.
"Passei minha adolescência toda ligada em jogos na internet", disse o estudante Ariel Lourenço dos Santos, que já chegou a ficar mais de 12 horas seguidas online. Para ele, o passatempo nunca foi encarado como um vício. "Você nunca acha que é viciado, embora deixe de fazer outras coisas."
A vida de Santos mudou quando ele entrou na faculdade de Economia e passou a namorar. "Agora tenho mais atividades e não tenho tempo para ficar na internet", disse.
Para o psicólogo, a chave para se livrar da dependência é reconhecer que o tempo na frente do computador é excessivo. "Ninguém come ou faz ginástica o dia inteiro. O importante é balancear e colocar um tempo para internet semelhante ao de outras atividades", afirmou Nabuco.
"Viciados em Internet"
Cuidado: navegar é muito bom, mas não deixe que seu lazer vire dependência
Por: Roberto Cassano (Revista Internet Br - Abril de 99)©
Existe um mundo onde não chove nem faz frio ou calor. Ou até chove, mas só se o dono assim o quiser e o programa permitir. É um mundo onde os sorriso são feitos de letras e o que somos pode ser sintetizado em um apelido. Um mundo fascinante, rico, cheio de pessoas e de histórias. Mas que não é outro mundo. Ele não pode (ou não deveria) substituir um outro lugar, mais antigo, chamado mundo real.
A Internet é uma gigantesca mão de roda. Ela veio para encurtar as distâncias, democratizar o acesso à informação e uma penca de coisas boas, que estamos sempre destacando. Mas, para algumas pessoas, a rede assumiu um papel polêmico. Passou a ser o princípio e o fim do dia-a-dia de gente que não consegue imaginar a vida longe de um monitor e de um modem.
"Jamais conseguiria viver sem a Internet nos últimos tempos. Aqui é onde encontro soluções para todos os meus problemas e também é onde tenho a maior parte dos meus amigos que estão espalhados por esse mundo de meu Deus. Sinceramente eu, sem a Internet, não seria mais nada, perderia por completo a minha personalidade". O depoimento da internauta Adriana, sincero e assustador, foi uma resposta à questão "Você sobreviveria sem a Internet hoje em dia?", proposta no Fórum da Internet.Br. Por que isso acontece?
Freud Explica
A psicóloga Márcia Homem de Mello, do site Psy_Coterapeutas On Line, atribui esta paixão pela sede de conhecimento do Ser Humano, que pode ser saciada - e estimulada - pela Internet. "As pessoas podem conhecer e conversar com outras que elas nunca viram, sem pré-conceitos e sem preconceitos. É tudo estimulado, em parte, pela fantasia que cada um cria", conta.
Mas Márcia trata de retirar da Rede a alcunha de vilã: "Todos falam muito em vício da Internet, mas muita gente se esquece de que, se não existisse esse meio, os indivíduos que se tornaram viciados nele com certeza estariam procurando outra coisa para colocar no lugar".
Para muitas pessoas a timidez é o impulso para substituir o mundo real pelo virtual. "Acredito que a Internet me ajuda muito a expressar minha opinião; vejo que as pessoas se interessam por ela, muitas vezes. É bom para a auto estima, você é valorizado, mesmo que através de uma tela", conta Fabiana (nome fictício), internauta de Niterói, RJ, que fica cerca de quatro horas por dia ligada à Rede. Quatro horas é muito? "Como vou saber se eu sou viciado em Internet?", você pode estar se perguntando... Vamos falar mais sobre isso.
Quando o Hobby vira Vício?
Fabiana, que se considera uma fanática pela Rede, percebeu que estava se envolvendo demais com a Internet quando passou a ligar o computador e precisava conectar para encontrar alguém e não conseguia mais responder os e-mails sem estar conectado. E quando não se consegue um computador para acessar? Qual a sensação? "Ansiedade... Vontade de saber se alguém te escreveu, ou como estão seus amigos... é como se faltasse algo, nem que seja por dez minutos, mas preciso falar com os amigos, ler e-mails etc.", narra Fabiana.
A psicóloga Márcia de Mello explica que podemos considerar que o lazer foi longe demais quando se deixa de realizar compromissos por causa dele, quando não se contenta com a vida que tem, a não ser que o indivíduo esteja diante de um computador. E mais: " Quando, para tudo na vida, precisa-se passar antes pelo computador e quando se deixa de conhecer pessoas no real para só encontrá-las pela Internet".
Realmente, todo esse papo de mundo real e virtual é muito confuso. Afinal, tudo é real. Ou não? Sérgio 9nome fictício), de Belo Horizonte, MG, está decidido a abandonar a Internet.
Aposentando a Rede
"Enquanto mergulhava cada vez mais no computador, meus amigos foram se afastando aos poucos. Uma vez, minha mãe, que não conseguia dormir por causa dos barulhos que eu fazia de madrugada em casa, chegou perto de mim. Mostrei a ela a cidade que eu e muitos amigos virtuais construímos no Active Worlds. Ela me perguntou se ñ estava me afastando do mundo real. Disse que não. Estava certo, não estava me afastando do mundo real. Já tinha me afastado. Vivia em um mundo virtual, dando pouca importância para quem estava ao meu lado de verdade", conta Sérgio, de 23 anos, que ficava na Internet cerca de três horas por dia durante a semana, oito horas aos sábados e mais seis aos domingos.
Sérgio decidiu largar a Rede no início de fevereiro último, quando "aconteceu algo que me fez repensar a vida que estava levando, ou seja, de viciado em Internet". Sua navegação agora se resume a checar o e-mail, esporadicamente, ler o "Minas Gerais" na Rede e a comprar um CD que não encontre nas lojas, mas isso só porque ainda paga o provedor. "Mas em breve abandonarei de vez", ameaça.
Márcia Mello reforça a idéia de que, se não fosse a Internet, seria outra a válvula de escape do viciado. "Qualquer tipo de vício pode ser trabalhado psicologicamente. É um sinal que o indivíduo dá de que algo não está lhe satisfazendo, algo lhe falta e que é preciso completar com o 'vício'".
Roberto Cassano surfa desde os tempos em que provedores de acesso eram um sonho distante, mas entre dormir e virar a noite num donwload ele não pensa duas vezes: pula na cama.
A Sedução dos Chips
Depoimento de Ana Beatriz, mãe de Marcelo, jovem carioca que deixou a paixão pelos computadores ir longe demais.
"Meu filho é inteligente, gentil. O respeito aos mais velhos sempre fez parte de sua personalidade. Antes, ele era estudioso, trabalhava, praticava esportes e dormia em horários normais, no máximo meia-noite. Nos finais de semana ia a festas, passeava com a noiva, viajava, enfim, fazia tudo o que a maioria dos jovens faz, trocando almoço por lanchonete mas sempre responsável com todos os seus deveres e compromissos.
Um dia percebi que as coisas estavam diferentes. Ele já não agüentava acordar no horário certo para trabalhar. Se conseguia levantar a tempo, corria para o computador e já saía atrasado. Voltava cedo para casa depois da faculdade e corria para o micro. O pior é que, agora, ele chega ao ponto de nem sair para se encontrar com a noiva nos finais de semana. Se ela chega, é recebida com festas, mas logo fica num canto, "trocada" pelo computador.
E o interessante é que não é somente a Internet que o está seduzindo. É todo o universo relacionado aos computadores. Marcelo não fica muito em salas de chat, só no ICQ, onde tem sempre um colega que vai falar da placa nova que instalou, do HD que queimou ou sites novos que visitou. Ele se afastou dos amigos de carne-e-osso, dos amigos de vizinhança que cresceram com ele.
Agora Marcelo dorme às 6h da manhã e acorda somente por volta das 15h. E, por causa do horário, já não sabe se janta, se almoça, se toma o café da manhã, porque, certamente, vai passar a noite no computador. E, quando chegar a hora de dormir novamente, já terão se passado 15 horas seguidas, sem um esforço físico, sem caminhadas, sem fazer o sangue circular, sem alongar a coluna, sem desgrudar do monitor.
Quando os pais reclama, ele diz prontamente que se for pelo pulso do telefone, de meia-noite às cinco da manhã é um pulso só. Mas não é pelo pulso do telefone, é pelo impulso da lógica!
Estou escrevendo para vocês meio que perdida, pensando em quantos jovens estão levando essa mesma vida, que sabemos, mesmo sem entender de medicina, que nada tem de saudável."
* Os personagens deste depoimento estão com pseudônimos.
Jovens viciados em internet têm risco maior de depressão
Segundo pesquisa, estudantes que usavam a internet irracionalmente correm duas vezes mais o risco de desenvolver a doença
(Thinkstock)
Os adolescentes "viciados" em internet têm mais do que o dobro de chances de sofrerem depressão do que aqueles que navegam na rede de forma mais controlada, revela um estudo divulgado nesta segunda-feira nos Estados Unidos.
De acordo com o estudo publicado no Archives of Pedriatic and Adolescent Medicine, 1.041 adolescentes de Guangzhou, no sudeste da China, preencheram um questionário para identificar se acessavam a internet de forma patológica e se sofriam de ansiedade e depressão.
A grande maioria dos adolescentes --mais de 940-- utilizava a internet corretamente. Segundo o estudo, porém, 62 (6,2%) foram classificados como usuários de internet moderadamente patológicos, e 2 (0,2%) como "severamente patológicos".
Nove meses depois, a condição psicológica dos adolescentes voltou a ser avaliada e os pesquisadores descobriram que os estudantes que usavam a internet descontrolada ou irracionalmente tinham uma propensão duas vezes e meia maior de desenvolver uma depressão do que aqueles que acessavam a rede de maneira moderada.
(Com Agência France-Presse)
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Esta semana, o periódico da Associação Médica Americana, Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine, publicou em sua versão online os resultados de uma pesquisa que revelou que o uso patológico da internet aumenta a chance de um adolescente vir a desenvolver depressão.
Mais de mil adolescentes chineses sem evidências de transtornos psiquiátricos foram acompanhados ao longo de 9 meses com aplicação de escalas de ansiedade, depressão e de avaliação do padrão de uso da internet. Essa última escala é baseada em conceitos e comportamento encontrados no transtorno de jogo patológico e envolvia perguntas como: “ Qual a freqüência que você se sente nervoso ou deprimido quando fica fora da rede e os sintomas logo melhoram quando volta a ficar conectado?”.
A maioria dos adolescentes (93.6%) foi classificada como usuários normais e 6.4% deles apresentavam perfil de vício moderado ou severo. O uso mais comum da internet foi para diversão (45%), seguido por busca de informação (28.1%) e comunicação com amigos (26.4%). Os adolescentes com comportamento patológico tinham uma tendência maior a usar a internet para diversão do que para busca de informação. Após os 9 meses de acompanhamento, 8.4% dos adolescentes apresentaram scores altos na escala de depressão e esse risco era mais de duas vezes maior entre aqueles considerados viciados na internet.
O uso patológico da internet tem sido reconhecido como um comportamento que está associado a sinais e sintomas comuns a outros tipos de vícios. Os estudos têm demonstrado crescentes índices desse problema que afeta mais frequentemente os meninos, especialmente aqueles com personalidade introvertida. Esses números chegam a uma prevalência de mais de 10% dos adolescentes, dependendo da população estudada. Várias condições clínicas têm sido associadas ao uso excessivo da internet como é o caso de comportamento agressivo e depressão. O atual estudo deu uma grande contribuição ao corpo de evidências que já existia sobre a relação entre vício na internet e depressão por ter sido seguido os adolescentes ao longo dos meses, o que favorece qualquer tipo de conclusão do tipo causa e efeito.
Conceitualmente, a dependência à Internet é vista como um transtorno compulsivo-impulsivo que envolve o uso exagerado da rede de computadores e já se reconhece pelo menos três variantes principais de vício: jogos, conteúdo sexual e correio eletrônico. Essas diferentes variantes têm quatro características em comum: 1) uso excessivo, com os usuários chegando a negligenciar outras atividades; 2) abstinência, com os usuários apresentando comportamento de ansiedade, irritabilidade, depressão quando não têm acesso ao computador ; 3) tolerância, sendo este o fenômeno de precisar de um número cada vez maior de horas na Internet e/ou necessidade de equipamentos cada vez mais sofisticados; 4) repercussões negativas, com os usuários chegando a apresentar comportamento de evitação social e isolamento. Em alguns países como a Coréia do Sul e a China o problema já tomou proporções alarmantes demandando políticas públicas na tentativa de controlar o uso abusivo da Internet, especialmente entre os jovens.
Vamos ficar de olho nos hábitos eletrônicos de nossas crianças e adolescentes!
Conecte com moderação
Para onde vai o seu tempo quando você está conectado, diante do computador ou com o seu celular em mãos?
Embalagens e propaganda de celulares, notebooks e afins ainda não trazem uma tarja em destaque com o aviso para que se “utilize com moderação”. Mas a ideia pode não ser tão absurda. O uso exagerado de aparelhos eletrônicos e o tempo de permanência na internet já preocupam países como Estados Unidos, Japão, China e Coreia do Sul. Agora é a vez do Brasil. O país, ao mesmo tempo em que encara o desafio de reduzir o fosso da exclusão digital, protagoniza um novo problema: a dependência da internet.
Este é o parágrafo inicial de um post no blog da Biblioteca Central da UFRGS, que revela a preocupação com um novo tipo de dependência que começa a ser identificado e tratado no contexto clínico. Para o conselheiro bíblico, o uso da internet é mais um tema que reporta ao desafio de sermos conhecedores da época, estudiosos da Palavra de Deus e praticantes da verdade bíblica.
Embalagens e propaganda de celulares, notebooks e afins ainda não trazem uma tarja em destaque com o aviso para que se “utilize com moderação”. Mas a ideia pode não ser tão absurda. O uso exagerado de aparelhos eletrônicos e o tempo de permanência na internet já preocupam países como Estados Unidos, Japão, China e Coreia do Sul. Agora é a vez do Brasil. O país, ao mesmo tempo em que encara o desafio de reduzir o fosso da exclusão digital, protagoniza um novo problema: a dependência da internet.
Este é o parágrafo inicial de um post no blog da Biblioteca Central da UFRGS, que revela a preocupação com um novo tipo de dependência que começa a ser identificado e tratado no contexto clínico. Para o conselheiro bíblico, o uso da internet é mais um tema que reporta ao desafio de sermos conhecedores da época, estudiosos da Palavra de Deus e praticantes da verdade bíblica.
Conhecedores da época
O artigo citado traz alguns dados estatísticos. O cenário é preocupante se pensarmos que a cada dia cresce o número de usuários, principalmente a partir dos celulares.
O artigo citado traz alguns dados estatísticos. O cenário é preocupante se pensarmos que a cada dia cresce o número de usuários, principalmente a partir dos celulares.
As estimativas indicam que cerca de 10% da população navegue na internet de modo exagerado no Brasil. Isso equivale a mais de 6,7 milhões de pessoas. O brasileiro, por perfil, já é um usuário de risco. Há muito tempo o Brasil detém o 1º lugar entre os países que permanecem mais tempo conectados na rede. Durante o mês de maio, segundo o Ibope Nilsen Online, o tempo médio que o internauta brasileiro ficou conectado foi de 46 horas e 50 minutos. Nos Estados Unidos, essa média não chegou a 38 horas. No Japão, atingiu pouco mais de 31 horas.
Os estudos sobre o vício da internet tiveram origem com o trabalho de Kimberly Young, que apresentou a primeira pesquisa sobre o assunto na conferência anual da American Psychological Association em 1996: Internet Addiction: The Emergence of a New Disorder. Doze anos depois, o American Journal of Psychiatry publicou em março de 2008 o artigo Issues for DSM-V: Internet Addiction, por Jerald J. Block, que propõe incluir o vício em internet na revisão do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders a ser publicada em 2013 – o DSM-V. O vício em internet e em equipamentos tecnológicos ainda não é um tipo de transtorno psiquiátrico com diagnóstico reconhecido oficialmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mas isso também deverá mudar em breve.
No Brasil, entre outras instituições de pesquisa que se dedicam ao assunto, a equipe do Instituto de Psiquiatria da Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) destaca-se pela criação do site Dependência da Internet, que oferece uma série de informações sobre o tema, recebe inscrições de pacientes e oferece um teste detalhado para que a pessoa verifique como anda seu relacionamento com a tecnologia. O retrato do problema, de acordo com site, é que “cada vez mais pessoas buscam ajuda para o tratamento das dependências tecnológicas (Internet e vídeo game), devido a vários aspectos psicológicos (baixa auto-estima, depressão, fobias sociais, dentre tantos outros) e sociais (a solidão, isolamento e o estilo de vida nos grandes centros urbanos). Tal panorama se dá em função do crescimento acelerado do acesso à Internet da população em geral e, em contrapartida, da tendência ao sedentarismo e à reclusão emocional”. O conceito básico é que a “Dependência da Internet manifesta-se como uma inabilidade do indivíduo em controlar o uso e o envolvimento crescente com a Internet e com os assuntos afins, que por sua vez conduzem a uma perda progressiva de controle e aumento do desconforto emocional”. O Centro de Estudos de Dependência da Internet tem por missão oferecer atendimento à população, orientação e pesquisa de novas terapêuticas que tratem de pacientes que desenvolveram alguma forma de dependência tecnológica que esteja criando prejuízo na vida funcional e cotidiana do individuo.
Coordenador do projeto na USP, Cristiano Nabuco de Abreu acaba de escrever um livro sobre o tema. Internet Addiction (Vício em Internet) é um manual clínico em coautoria com Kimberly Young, médica americana especialista no assunto. O livro dirige-se aos profissionais da saúde e será publicado até o fim de 2010 no Brasil e nos Estados Unidos. “Falta médico especializado nesse tipo de tratamento. O objetivo dessa publicação é dar um suporte científico ao assunto”, diz Abreu em entrevista.
Para sermos conhecedores da época, vale a pena visitar o site Dependência da Internet, considerando, como costuma dizer David Powlison, que os psicólogos e psiquiatras têm-se mostrado, com frequência, observadores e investigadores do comportamento humano mais dedicados do que os cristãos e que eles podem nos desafiar a olhar para aspectos que talvez estejamos negligenciado. É oportuno, porém, lembrar sempre que as suas observações, e certamente as suas interpretações, são influenciadas pela visão de mundo e pelas teorias em que são secularmente treinados.
Estudiosos da Palavra de Deus
A Bíblia não cita a dependência da internet. No entanto, podemos mergulhar na Bíblia e encontrar aquilo que necessitamos para lidar com o problema. Ela se dirige plenamente aos elementos do retrato da dependência da internet: relacionamentos interpessoais deficientes, orgulho, medo, ansiedade, mau uso do tempo, falta de domínio próprio, dentre outros. Edward Welch escreve no prefácio do seu livro Vícios: um Banquete no Túmulo:
A Bíblia não cita a dependência da internet. No entanto, podemos mergulhar na Bíblia e encontrar aquilo que necessitamos para lidar com o problema. Ela se dirige plenamente aos elementos do retrato da dependência da internet: relacionamentos interpessoais deficientes, orgulho, medo, ansiedade, mau uso do tempo, falta de domínio próprio, dentre outros. Edward Welch escreve no prefácio do seu livro Vícios: um Banquete no Túmulo:
Vivemos em uma cultura em que a teoria e a línguagem sobre o vício são controladas, na verdade, por categorias seculares. Termos como doença, tratamento, e mesmo vicío nos levam à ideia de que estes problemas têm sua causa final no corpo ao invés de na alma – uma visão comumente aceita e que é completamente oposta ao esinamento bíblio. [...] Em última análise, o vício é um transtorno de adoração. Escolheremos adorar a nós mesmo e aos nossos desejos ou adoraremos o Deus verdadeiro? Através destas lenes, as Escrituras ganham vida para o viciado. [...] A Bíblia é rica em aplicações para o viciado.
Para aprofundar seus estudos nesse tema, você pode acessar os recursos on-line selecionados por Conexão Conselho Bíblico em Vícios e Transtornos Psiquiátricos.
Na Bibliografia sobre Vícios, você encontra livros e mídias para adquirir ou procurar em uma biblioteca. Não temos ainda livros nem mídias que tratam especificamente do vício em internet, mas é possível fazer aplicações relevantes a partir do entendimento bíblico geral sobre o vício, proporcionado pelos recursos mencionados na bibliografia.
Praticantes da verdade bíblica
As mídias sociais (Facebook, Twitter, Orkut, YouTube, blogs, entre outras) e o e-mail são responsáveis por boa parte do tráfego na internet e por aquilo que a nossa cultura identifica como “dependência da internet”. Por um lado, as mídias sociais oferecem uma oportunidade muito boa de colaboração, interação, informação rápida e, por que não, de ministério cristão e propagação do Evangelho. Isso não quer dizer que você necessita dos novos recursos da tecnologia para poder ministrar, mas que pode tirar ótimo proveito deles e ser relevante em sua época. Você pode usar o Twitter para encorajar um grupo de discípulos com textos da Palavra de Deus e com frases edificantes frequentes. Você pode manter um blog para discutir temas relevantes que o seu grupo está estudando e, ao mesmo tempo, alcançar e edificar outros ao redor do mundo. Pode espalhar textos, vídeos, indicações e resenhas de livros, tarefas práticas e recursos os mais diversos para o discipulado-aconselhamento bíblico. E ainda pode ter a oportunidade de evangelizar ali onde você não pode ir pessoalmente.
As mídias sociais (Facebook, Twitter, Orkut, YouTube, blogs, entre outras) e o e-mail são responsáveis por boa parte do tráfego na internet e por aquilo que a nossa cultura identifica como “dependência da internet”. Por um lado, as mídias sociais oferecem uma oportunidade muito boa de colaboração, interação, informação rápida e, por que não, de ministério cristão e propagação do Evangelho. Isso não quer dizer que você necessita dos novos recursos da tecnologia para poder ministrar, mas que pode tirar ótimo proveito deles e ser relevante em sua época. Você pode usar o Twitter para encorajar um grupo de discípulos com textos da Palavra de Deus e com frases edificantes frequentes. Você pode manter um blog para discutir temas relevantes que o seu grupo está estudando e, ao mesmo tempo, alcançar e edificar outros ao redor do mundo. Pode espalhar textos, vídeos, indicações e resenhas de livros, tarefas práticas e recursos os mais diversos para o discipulado-aconselhamento bíblico. E ainda pode ter a oportunidade de evangelizar ali onde você não pode ir pessoalmente.
“Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja como insensatos, mas como sábios, aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus” (Ef 5.15-16). Estas palavras devem estar na nossa mente com relação ao uso da internet e dos recursos da tecnologia, e também de todos os demais meios de comunicação, inclusive os livros, os artigos e as cartas em papel – todos são recursos ótimos, mas estão nas mãos de pecadores num mundo caído que, a menos que submetam cada área da vida a Deus, têm boas chances de praticar o mal. Precisamos de discernimento e de moderação. Precisamos ser participativos e influentes na nossa geração. Não vamos rejeitar a internet porque alguns são estultos no seu uso, mas vamos nos esforçar para sermos modelo de um uso íntegro, que honra a Deus.
Burk Parsons, pastor e editor do periódico Tabletalk, sugere sete filtros para nos guiar em um uso da tecnologia que honre a Deus. Quando conectamos à internet, e especialmente antes de clicar em “publicar”, podemos fazer as seguintes perguntas para ajudar a guardar o nosso coração e os nossos atos:
1. O uso que faço dos novos recursos da mídia revela disciplina e deliberação nas escolhas, bem como discernimento no uso do tempo?
2. Ajuda a focar a mente nas coisas celestiais?
3. Edifica o corpo de Cristo?
4. Coopera para manter a unidade e a pureza da Igreja?
5. Contribui para a tarefa de levar o conhecimento de Deus aos confins da terra?
6. Glorifica a Deus e encoraja outros a glorificarem a Deus?
7. Contribui para a edificação do reino de Deus ou do nosso reino pessoal?
Original: Taking Captive New Media for the Church
A Editora Fiel disponibilizou em português três artigos de David Clark que focam o uso da internet:
A Revolução das Redes Sociais
Comunicação por Meio da Tecnologia da Internet
O Que os Pais Devem Saber sobre a Internet?
A Revolução das Redes Sociais
Comunicação por Meio da Tecnologia da Internet
O Que os Pais Devem Saber sobre a Internet?
Fica aqui o desafio para que estudemos cuidadosamente a Palavra de Deus, apliquemos sabiamente as categorias e verdades bíblicas às manifestações da nossa cultura, e produzamos recursos práticos não só para edificar a Igreja, mas para levar à nossa geração a esperança verdadeira do Evangelho
VICIADOS NA INTERNET
Algumas pessoas tem fobia de computador, não se sentem qualificadas, principalmente se passaram dos quarenta anos, acham que nunca vão conseguir dominar a máquina, não vão se adequar, mas qualquer um pode usar o computador.
A chegada do computador e a sua normatização revolucionou o mundo dos nossos dias. Hoje, é vital para a sobrevivência humana o conhecimento de informática e computação em todos os países. Muitas pessoas já têm adquirido o seu próprio computador para o uso doméstico. Mais da metade das ofertas de emprego, exige conhecimento de informática, a máquina de escrever ficou abandonada, ultrapassada.
Não devemos ter medo da tecnologia. Não é pecado possuir um computador, não é luxo, é necessidade nos dias atuais. Qualquer pessoa pode e deve aprender a mexer em um computador e isso às vezes toma muito tempo, dependendo da necessidade que ela tem de aprender logo para não perder uma boa oportunidade de emprego!
Mas será que o computador pode viciar?
Será que o computador pode causar algum dano à saúde de seus viciados?
Essa tem sido a preocupação de muitas mães.A resposta a essa pergunta é SIM ouNÃO. Alguns jogos de ação podem deixar as crianças muito agitadas e com dificuldade para pegar no sono às noite, mas, jogos educativos podem estimular a curiosidade natural.
Há milhões de computadores multimídia instalados no Brasil e a venda de computadores não para de crescer. Para os pais é tarefa árdua escolher jogos que contribuam para o desenvolvimento das crianças muitos jogam abusam na prática de violência, sem contar com a pedofilia etc...
Hoje, é muito comum acharmos nas famílias pessoas viciadas em cigarro, bebidas e até mesmo em drogas. Hoje, milhões de jovens e adolescentes no mundo inteiro experimentam pelo menos um desses vícios, com tendência de explosão no consumo e suas consequências nefastas.
Mas gostaria de abordar um tema pouco comentado, ou seja, o vício que está tomando conta da cabeça e da vida de muitos jovens e adultos no momento: ficar conectado muitas e muitas horas a um computador.
A Bíblia instrui e adverte:
ENSINA A CRIANÇA NO
CAMINHO EM QUE DEVE
ANDAR, E ATÉ QUANDO
ENVELHECER NÃO SE
DESVIARÁ DELE.
(Provérbios 22-6).
Os pais estão comprando computadores para seus filhos com a melhor da intenções, mas não estão percebendo (algum nem tempo têm para isto) que as crianças muitas vezes gastam horas e horas presos a esta atividade, que até se esquecem de comer, adiam tarefas também importantes com a desculpa de que não podem interromper no computador o que iniciaram.
Tem um caso de uma Senhora que estava quase se separando do marido. O motivo era o concorrente rival-computador. Eles já estavam dormindo em camas separadas porque ele alegava que de madrugada é mais barato ficar na Internet e só ia dormir de madrugada, e para não acordar a esposa àquela hora, dormia pela sala.
O pior aconteceu quando tiveram o terceiro filho. O marido não lhe deu a devida atencão (preso ao computador e a Internet), deixando para fazê-lo apenas no resguardo.Foi uma decepção total, deixando-a tão traumatizada que não queria nem ver computador na sua frente.Não deixa de ser um tipo de ciúme, pois o computador neste caso está fazendo o papel. Não deixa de ser uma falta de amor e respeito ao cônjuge e à própria estrutura da família.
Para seu desespero eles têm três filhos homens e o pai já estava ensinado computação aos meninos, sendo que o mais novo, ficava no colo do pai e os outros dois em volta. A mãe não conseguia mais disciplinar os filhos, não existia hora certa para mais nada, as refeições eram feitas individualmente, faltava tempo para diálogo, um verdadeiro caos.
A esposa reclama que não achavam mais tempo para passarem juntos, o único lazer daquela família era o computador. Ela não aguentava mais!!
Que conselho alguém poderia dar a esta esposa aflita?
Sair de casa, abandonar o marido e os filhos jamais resolveria o problema;
Conversar com o esposo, achar um tempo para discutir o problema;
Evitar qualquer acusação ou mesmo condenação. Em vez de conflitar, pedir a DEUSuma orientação melhor, mais segura e mais eficaz;
Não se desesperar nunca. Quem sabe é uma fase, uma nova fase. Será que ele, principalmente ele, não vai enjoar daquilo que está fazendo? Quantos viciados que abandonam o vício.
Não se pode descartar a possibilidade de orientação e ajuda pastoral;
Procurar alguém habilitado em assuntos de famílias e também de computador a fim de compartilhar destas preocupações;
Uma outra possibilidade seria a esposa passar a gostar do computador, assim , o seu envolvimento minaria esta radicalização dele.
Uma outra preocupação de alguns pais no momento é:
Como ajudar seu filho a não se viciar no computador?
Este conselho é muito antigo (Deuteronômio 6.4-6) Leia diariamente a Bíblia junto com seu filho ;
Ensine a criança a amar a DEUS acima de todas as coisas;
Manifeste interesses pelos jogos, e na medida do possível, procure participar;
Muitos pais não participam porque acham complicado lidar com o computador e não sabem o que estão perdendo. Há que ser ter domínio próprio;
Controle as horas e determine quanto tempo ele vai ficar ligado no computador;
Estabeleça horário para as refeições, higiene, recreação escola etc;
Adquira boas revistas e livros que ajudem a boa formação de seu filho;
O exemplo dos pais é vital. Não seja egoísta, esteja atenta às necessidades de sua família, evite a negligência;
Envolva-se no mundo dele, seja a sua melhor amiga, trate-o bem, com amor, carinho e respeito;
Lembre-se: os pais é quem deve comprar os jogos;
Estimule a prática de esportes. Creio ainda que isto não é tudo;
Uma das maneiras de se detectar o problema é tentar ligar para casa (se for Internet discada) e não conseguir , porque o único telefone está ocupado o tempo todo pois está ligado ao computador.
Uma pesquisa feita pelos fabricantes de computadores descobriu que pessoas conectadas por um período muito longo tinham mais tendência para a depressão. Mesmo correndo risco de prejuízo nas vendas, o resultado foi divulgado.
Surpreendentemente, constatou-se que as vendas não diminuíram.
As pessoas devem concluir que vale a pena o risco pela importância da máquina.
O apóstolo Paulo, em ICoríntios 6.12 e 10.23, nos adverte:
¨Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas me convém; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam (espiritualmente).... e eu não me deixarei dominar por nenhuma...¨
O profeta Daniel registrou: a ciência se multiplicará...a ciência e seus produtos nem sempre estão harmonizados ou subordinados às leis divinas e aos princípios estabelecidos pela sua Palavra.
Só DEUS pode trazer paz e alegria verdadeira ao coração humano. Todo viciado em certo grau está escravizado e João diz (8.36):
¨Se o Filho de DEUS vos libertar, verdadeiramente sereis livres.¨
O apóstolo Paulo diz claramente:
¨O pecado não terá domínio sobre vós¨(Romanos 6.14)¨
A vida é muito dinâmica, o organismo humano tem também a sua dinâmica que não pode ser monopolizada apenas pela máquina, por isso, quem sabe seja isso uma das causas da depressão nos viciados em computador.
Uma pessoa que vivesse apenas para ver televisão todo dia e o dia todo morreria de enfarte, principalmente pela qualidade de seus programas.
Qualidade total é um dos temas da tal globalização, ma qualidade total somente encontramos em CRISTO, pois ,qualidade de vida é o tema principal da Bíblia.
Só para exemplificar citamos João 10.10:
¨O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir; mas eu vim para que tenham vida e vida com abundância.¨
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O CRISTÃO E A INTERNET
A Internet foi criada em 1969, com o nome de Arpanet, interligava apenas quatro computadores de universidades nos Estados Unidos, e durante muito tempo ficou restrita à área acadêmica. No Brasil, a Internet chegou por volta de 1988, para auxiliar nas pesquisas universitárias, e sua operação estava subordinada ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Mas foi somente a partir de 1995, que a Embratel, por meio de uma autorização do Ministério das Telecomunicações, disponibilizou seu acesso para o uso comercial. (Fonte: Editora Érica).
O crescimento da Internet no mundo é espantoso, são mais de 600 milhões de pessoas ligadas; os brasileiros são 5% deste universo, aproximadamente 30 milhões. A Internet é um mundo virtual muito semelhante ao real, nele encontra-se sites abordando todos os temas possíveis, especialmente: pornografia, sexo e assuntos espiritualistas.
Em meio a estas densas trevas a luz do Senhor tem brilhado, dissipando-as; eis que surgem diariamente novos pontos de luz, são sites que procuram honrar e glorificar o nome Santo do Senhor Deus, disponibilizando verdadeiros oásis, com águas puras que restauram vidas. Ao servo, a opção de honrar a Deus, acessando páginas dignas dos santos, ou, a satisfação da carne e suas conseqüências. Irmãos não esqueçam, as más ações, mesmo que virtuais são pecado e como tal, passíveis de condenação eterna. (1Co 6.12)
“Todo caminho do homem é reto aos seus próprios olhos, mas o Senhor sonda os corações.” Pv 21.2 (Veja também: Sl 7.9; 17.3; 139.1)
“...Eu sou aquele que sonda mente e corações, e vos darei a cada um, segundo as vossas obras.” Ap 2.23
Um teclado, um monitor e o mundo, literalmente um mundo pela frente. Assim é a Web; incontestavelmente um veículo altamente influenciado pelo maligno, e sabiamente usado por ele; que no anonimato da virtualidade oferece aos ávidos pelo pecado, a satisfação, em especial aos buscam a pornografia e filosofias espiritualistas e ou satânicas. A net envolve todas as faixas etárias, indistintamente. Constato que os cristãos em especial os jovens têm feito uso desta ferramenta para secretamente extravasar toda a maldade da carne. Anônimos, fora do alcance dos olhos de familiares, presbíteros, pastores e demais autoridades da igreja; encontram uma situação de liberdade que os encoraja a agir segundo as inclinações de seus corações e fazem coisas terríveis. Esquece-se que o Senhor a tudo vê e certamente tais pecados não passam desapercebidos diante do trono e serão cobrados no tempo oportuno (Ap 2.23).
Não é aconselhável ao servo de Deus:
1 – Acessar sites Eróticos e Pornográficos.
É preciso que os servos de Deus tenham o devido cuidado com a vida espiritual, não permitindo que a impureza se aloje, afastando-lhes da comunhão verdadeira com o Eterno. Amados, é um engano pensar que o acesso a tais páginas não produz um efeito devassador na vida, é praticamente impossível, não se contaminar com os desejos baixos produzidos pela carne. O Senhor nos deixa uma palavra clara de alerta contra a impureza, sua prática apaga o Espírito de Deus.
“Eles perderam toda a vergonha e se entregaram totalmente aos vícios; eles não têm nenhum controle e fazem todo tipo de coisas indecentes... Vocês fazem parte do povo de Deus; portanto, qualquer tipo de imoralidade sexual, indecência ou cobiça não pode ser nem mesmo assunto de conversa entre vocês.” Ef 4.19 e 5.3
“Eles perderam toda a vergonha e se entregaram totalmente aos vícios; eles não têm nenhum controle e fazem todo tipo de coisas indecentes... Vocês fazem parte do povo de Deus; portanto, qualquer tipo de imoralidade sexual, indecência ou cobiça não pode ser nem mesmo assunto de conversa entre vocês.” Ef 4.19 e 5.3
“Ele castigará especialmente os que seguem os seus próprios desejos imorais e desprezam a autoridade dele.” 2Pe 2.10
2 - Sexo Virtual (masturbação ou conversas sensuais).
Sexo virtual é pecado! Sua pratica envolve masturbação, conversas impuras e baixas. O peso de sua prática assemelha-se ao da fornicação e ou adultério. Os seus praticantes estão destituídos da verdadeira comunhão com Deus e estão debaixo de condenação eterna.
”Vocês fazem parte do povo de Deus; portanto, qualquer tipo de imoralidade sexual, indecência ou cobiça não pode ser nem mesmo assunto de conversa entre vocês.” Ef 5.3
”Vocês fazem parte do povo de Deus; portanto, qualquer tipo de imoralidade sexual, indecência ou cobiça não pode ser nem mesmo assunto de conversa entre vocês.” Ef 5.3
“Deus não nos chamou para vivermos na imoralidade, mas para sermos completamente dedicados a ele.” 1Ts 4.7 ; Hb 13.4)
“Que o casamento seja respeitado por todos, e que os maridos e as esposas sejam fiéis um ao outro. Deus julgará os imorais e os que cometem adultério.” Hb 13.4
3 - Bate Papo / Chat.
Estas salas de conversação são usadas por muitos para construir amizades e em outros casos, até falarem do amor do Senhor. Infelizmente, nota-se que as designadas aos Cristãos/Evangélicos dos grandes portais, são verdadeiras praças nas quais muitos freqüentadores influenciados por espíritos malignos se portam como filhos das trevas. Lamento a ingenuidade de muitos que insistem em “jogar pérolas aos porcos” (Mt 7.6) expondo ao ridículo a palavra santa do Senhor e, pela vida de muitos crentes que escondido atrás de um “Nickname” mostram suas inclinações pecaminosas, usando expressões baixas e mentiras. A consciência de uma vida santa deve envolver todo o nosso ser, a ponto de produzirmos os frutos do Espírito Santo em todas as situações, inclusive, nas ações numa sala de Chat, nossas palavras devem ser continuamente uma expressão de louvor a Deus. Oh graças!“A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um.” Cl 4.6
”De boas palavras transborda o meu coração... nos teus lábios se extravasou a graça; por isso Deus te abençoou para sempre.” Sl 45.1,2
”Ordena e ensina... Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, tornar-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza.” 1Tm 4.11,12
”Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios” Sl 141.3
”E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus...” Sl 40.3
”Habite ricamente em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos e hinos e cânticos espirituais, com gratidão, em vossos corações. E tudo que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus.” Cl 3.16,17
”Habite ricamente em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos e hinos e cânticos espirituais, com gratidão, em vossos corações. E tudo que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus.” Cl 3.16,17
4 – Hackers e vírus
Internet é vista por muitos, como a última fronteira a ser desbravada. Com um simples PC e conhecimentos básicos é possível trazer para sim o título de “hackers”, invadindo sistemas, e proporcionando aos usuários enormes prejuízos. Infelizmente, encontramos nesta classe muitos queridos que se apresentam no dia-a-dia como crentes, claro, uma vida hipócrita, é impossível conciliar tal prática com uma vida santa e reta aos olhos do Eterno Senhor.
A rede está repleta de vírus e programas intrusos que se alojam no hd, trazendo sérios danos ao funcionamento do PC e ou captando informações pessoais (senhas, número de documentos, etc.). Aventurar-se na Internet sem algumas precauções mínimas é buscar para si, prejuízos; procure proteger o computador com programas contra vírus ou invasores (firewalls).
Hoje, além dos famosos vírus (cuja finalidade é violar as máquinas e desorganizar arquivos), encontramos na net os delinqüentes cibernéticos aplicando golpes nos usuários. Conheçam alguns:
a) Phishing – São enviados milhões de e-mails falsos, geralmente possuem como remetentes instituições conhecidas, como a Receita Federal, bancos ou organismos de proteção ao crédito, pedindo que se entre em um link. Este dá acesso a um site falso (clone do original), no qual são pedidos dados como conta bancária e senha.
a) Phishing – São enviados milhões de e-mails falsos, geralmente possuem como remetentes instituições conhecidas, como a Receita Federal, bancos ou organismos de proteção ao crédito, pedindo que se entre em um link. Este dá acesso a um site falso (clone do original), no qual são pedidos dados como conta bancária e senha.
b) Cavalo-de-tróia – São programas que se instalam dentro do micro abrindo portas para uma nova invasão. Eles surgem como e-mails ou links em uma página, geralmente, oferecendo atrativos. Através deste programa os estelionatários obtêm informações como nome, endereço, numero de CPF, número da conta bancária e senhas.
c) Spyware – Nome genérico dado aos programas de espionagem que se instalam no micro quando se acessa um site. Eles vasculham a máquina em busca de senha bancária. Para evitar os spywares, os bancos resolveram criar teclados virtuais em que a senha é digitada apenas se apertando o botão do mouse.
Amados, é preciso estar atentos, pois a Internet é uma ponte direta com o mundo do crime e com todo o nível de sofisticação que a mais moderna tecnologia pode proporcionar. Veja o que é necessário para navegar com cautela e evitar surpresas desagradáveis:
a) Antivírus – Instale um antivírus de preferência atualizado automaticamente (Sugiro o Norton).
b) Nunca forneça Senhas – Não informe sua senha a ninguém. Também não atenda a pedidos de cadastramento ou recadastramento bancário on-line sob nenhum argumento.
c) E-mails – Delete os e-mails nos quais o remetente seja desconhecido ou cuja identidade levante suspeitas. Não acredite em sorteios e nem aceite ofertas tentadoras e milagrosas. Cuidado ao abrir os anexos, até mesmo de pessoas conhecidas.
(As informações deste tópico foram compiladas da Revista Veja nº 1880)
5 - Sites do Senhor.
Mas, em meio a este mar de coisas terríveis, visualizamos ilhas que são verdadeiros paraísos espirituais, nas quais podemos aportar e desfrutar das delicias que nos são apresentadas. Verdadeiro alimento que fortalece a nossa fé e concede-nos disposição para continuarmos firmes e inabaláveis na caminhada em direção à cidade santa. Estes sites devem ser visitados e ajudados, são pontos de luz em meio às trevas.
Amados Pais, Amados Irmãos:
O Senhor colocou em nossas mãos a responsabilidade pela instrução dos filhos nos caminhos santos (“Guardem sempre no coração as leis que eu lhes estou dando hoje e não deixem de ensiná-las aos seus filhos. Repitam essas leis em casa e fora de casa, quando se deitarem e quando se levantarem.” Dt 6.6,7), procure conhecer qual a vida que eles tem levado na Net, sente-se e os aconselhe, faça-os refletir sobre os perigos da rede, bem como, sobre a necessidade de serem santos em todo o proceder, seja no acesso a site impróprios, em chats e até mesmo na incompatibilidade da prática hacker.
Amados do Senhor estejam atentos e não se deixem enganar pela obra sutil do diabo. Lembre-se, ele anda ao nosso lado à procura de uma brecha, e encontrando-a entra e destrói a vida.
Vamos fazer uso da Internet de uma forma santa e edificante!
Vamos fazer uso da Internet de uma forma santa e edificante!
“Sede santos, porque eu sou santo.” 1Pe 1.16
Elias R. de Oliveira
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