Quando estamos ligados a Jesus pela fé, temos uma nova vida de amor. Esse é o fruto que Jesus produz enquanto trabalha em nós: "Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma" (João 15.5). Em outra ocasião, ele deixa claro que a "árvore boa" — quem confia verdadeiramente nele — produzirá frutos bons: "Toda árvore boa dá frutos bons, mas a árvore ruim dá frutos ruins" (Mateus 7.17).
O fruto não faz a árvore ficar boa. A árvore é que faz o fruto ser bom. Boas ações não nos vinculam a Jesus. Elas não são a base para sermos declarados justos. Somente a confiança em Jesus nos liga a ele. Mediante essa ligação, Deus declara que somos perfeitos, e essa mesma ligação libera o poder de produzir fruto. Quando Jesus afirma: "Toda árvore que não produz bons frutos é cortada e lançada ao fogo" (7.19), ele não está dizendo que somos aceitos por Deus por causa do fruto — o publicano não tinha nenhum fruto a oferecer —, mas que a ausência de fruto mostra que não estamos ligados a Jesus.
Por isso, quando Jesus ordena que façamos a vontade de seu Pai que está nos céus, ele quer dizer duas coisas. Primeira: "Creiam em mim como sua única esperança para uma perfeita justiça, que não procede de vocês. Essa perfeição é o fundamento de vocês terem sido aceitos por Deus e do direito que têm à herança na vida eterna". E por isso que quando lhe perguntaram: "O que precisamos fazer para realizar as obras que Deus requer?", Jesus deu esta resposta simples: "A obra de Deus é esta: crer naquele que ele enviou" (João 6.28,29).
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