O homem que se sabe filho de Deus e herdeiro da eternidade tem um conceito bem diferente das coisas desta vida e deste mundo. . . e quanto maior for essa fé e conhecimento, menores ficarão essas outras coisas. Sobretudo, ele conta com uma promessa definida e específica. Lancemos mão dessa promessa e seguremo-la firmemente. A promessa é que, se de fato procuramos essas coisas primeiro e acima de tudo, e quase que exclusivamente, estas outras coisas ser-nos-ão acrescentadas, «como brindes no negócio». O pagão não faz outra coisa senão pensar nessas coisas. . . O homem de Deus ora pelo reino de Deus e o busca, e todas estas coisas são-lhe dadas por acréscimo. É uma promessa específica de Deus.
Você tem na história de Salomão um quadro que ilustra isso muito bem. Salomão não orou pedindo riquezas e longevidade; orou por sabedoria. E Deus disse. . . Uma vez que não oraste por estas outras coisas, dar-te-ei sabedoria; e te darei também estas outras coisas (ver 1 Reis 3). . . Não foi por acidente que os puritanos do século XVII, principalmente os quacres, se tornaram ricos. Não foi porque acumulassem dinheiro, nem porque cultuassem o deus das riquezas. Foi justamente porque viviam para Deus e Sua justiça, resultando daí que não jogavam fora o seu dinheiro, gastando-o em coisas indignas. Em certo sentido, pois, não podiam evitar que se enriquecessem. Apegaram-se às promessas de Deus e, incidentalmente, ficaram ricos!
Ponha a Deus na posição central, bem como a Sua glória e a vinda do Seu reino, e o seu relacionamento com Ele, a sua proximidade a Ele, e a santidade pessoal do seu ser, e você tem a garantia da palavra do próprio Deus, mediante os lábios do Seu Filho, de que todas estas outras coisas lhe serão acrescentadas, na medida em que sejam necessárias ao seu bem estar nesta vida e neste mundo.
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