Juízes 2.10 – “E foi também congregada toda aquela geração a seus pais, e outra
geração após ela se levantou, que não conhecia ao SENHOR, nem tampouco a obra
que ele fizera a Israel”.
por Paulo Junior – 11 de maio de 2010
Pr. Paulo Junior
Igreja Aliança do Calvário
Esta passagem do livro de Juízes relata o tempo no qual a nação de Israel já
havia entrado na Terra Prometida sob a liderança de Josué, havia expulsado de lá os Cananeus, havia tomado as fortalezas de Jericó e Ai e estava estabelecida na terra. Josué já havia renovado a aliança com o povo (Js. 24. 1-28).
Após todas essas conquistas, Josué vem a falecer (Js. 24. 29). Pouco depois,
se levantou outra geração, que está descrita no versículo 10 (Jz. 2.10). Era uma geração
diferente da geração de Josué. A Bíblia relata que “se levantou uma geração que não
conhecia ao Senhor, nem tampouco a obra que ele fizera a Israel”.
Foi uma geração apóstata, que não possuía aliança com Deus, nem
compromisso com sua Palavra (com sua Lei). E esta geração fez o que “era mal aos
olhos do Senhor” e serviu aos baalins (Js. 2.11), isto é, Israel estava seguindo seus
próprios deleites, a sua vontade, andando debaixo de uma “justiça própria” e adorando
deuses pagãos.
É interessante notar que na geração atual da “Igreja Moderna” estamos
vivenciando a mesma coisa: um povo que não conhece a Deus, nem a sua grandiosa
obra.
Temos contemplado um evangelho fraco, diluído, que beneficia a carne, que
não condena o pecado, que não regenera e transforma o pecador. Dia após dia vemos
cristãos preocupados com as ”promessas” (benefícios, “Teologia da Prosperidade”), que
apresentam um Deus que só satisfaz o interesse material: carros, casas, melhor emprego,
melhor salário...
...procuram a Igreja e a fé para satisfazerem todos os seus desejos terrenos...
Em alguns ministérios o alvo é o luxo e conforto. Dizem que “o verdadeiro
cristão tem que ser próspero financeiramente”. A máxima desses ministérios é: “como
pode um filho de pai rico ser pobre?”, pois dizem que por Deus ser nosso Pai, e ser
dono do ouro e da prata (Ag. 2.8), devemos ser ricos.
Há também as curas. Muitos buscam obter curas, receber milagres, ter
alívios imediatos no seu corpo e tantos outros benefícios que Deus possa trazer. É esse o
conhecimento da geração atual de Deus: algo de bom que Deus possa fazer por elas,
seja o que for. E nessa busca, procuram a Igreja e a fé para satisfazerem todos os seus
desejos terrenos, e não para adquirirem conhecimento de Deus, da sua Pessoa e do Seu
caráter. Os tais não crescem em santificação e comunhão pessoal com Deus, através de
uma vida profunda de oração, agindo assim não se conformam à imagem do Seu Filho
Jesus Cristo (Rm. 8.29), não crescem “de glória em glória” à Sua semelhança (2Co.
3.18), tampouco são participantes da Sua natureza divina (2Pe. 1.4).
Por isso se diz desta “geração cristã” que também não conhece “a obra que
Ele fizera a Israel”, porque atualmente não há na Igreja conhecimento bíblico,
conhecimento dos atributos de Deus, do Seu caráter, justiça, juízo, amor, misericórdia e
graça; não há entendimento de como Ele aplicou essas coisas no transcorrer de toda
Escritura, mostrando-se o Deus assombroso, terrível, justo e perfeito que é.
Esse é o retrato da geração atual, semelhante à geração dos “dias dos
Juízes”. Isso é um fato, e nós não podemos ignorar essa verdade explícita do “evangelho
moderno”: é assim que a maioria dos cristãos têm vivido, sem conhecimento das obras
de Deus.
A falta de referencial é a causa...
Mas eu quero apresentar a maior causa disso ter ocorrido. Ela está descrita
em Juízes 2.8: “Faleceu, porém, Josué, filho de Num, servo do Senhor...”
Josué, que foi o sucessor de Moisés, era um dos maiores homens do Antigo
Testamento, um servo de Deus com inúmeras qualidades, um homem de aliança,
liderança, respeito, consagração, que expressava autoridade, santidade, zelo com a Lei
de Deus e comunhão profunda com Ele.
Josué era o referencial daquela geração, o condutor, o responsável pela vida
espiritual de Israel. Com a morte dele, Israel perdeu o referencial e a liderança espiritual
que possuía, através da pessoa de Josué. Por conseguinte, a nação que se levantou, sem
esse grande referencial, começou a se desviar e perder os conceitos espirituais:
transgredindo a Lei, servindo a outros deuses e vivendo de maneira iníqua, até provocar
a ira do Senhor. Esse foi o grande fator do declínio de Israel.
E hoje, na nossa geração, isso não é diferente. A razão pela qual o
Cristianismo atual, o padrão de vida espiritual dos cristãos e o “evangelho” que eles
professam estar como está, é a falta de referenciais. Não estamos mais vivendo os
tempos de John Wesley, Jonathan Edwards ou Hudson Taylor, que eram homens
irrepreensíveis em sua conduta cristã e líderes poderosíssimos.
Em contrapartida a esses homens de fé do passado, a maioria dos
referenciais de hoje são homens sem caráter, sem autoridade espiritual, que não ensinam
o evangelho bíblico, nem conduzem os cristãos a uma vida profunda com Deus. O que
vemos são líderes ensinando sobre prosperidade financeira e “status”, ensinando a
conquista de bens na Terra, utilizando até o exemplo do próprio Josué, que era um
conquistador, para ensinarem que devemos “conquistar tudo que pudermos em âmbito
material e terreno”.
Outros referenciais da atualidade são os “curandeiros” e “milagreiros”, que
são ovacionados pelos seus “supostos milagres” e tidos como homens de Deus apenas
por seus “milagres”.
Há ainda os referenciais da música, reputados como homens de Deus por
ajuntarem as massas, por terem a melhor tecnologia audiovisual e comporem melodias
extremamente alegres: são os “pop stars gospel” atuais. O que os define como homens
de Deus são seus talentos e o número de pessoas que alcançam, mas não o seu caráter
ou sua devoção pessoal a Deus. A maioria desses líderes não pautam seus ministérios
exclusivamente na Bíblia, nem levam os cristãos a crescerem no ensino bíblico, na vida
de oração, na santificação e na regeneração do seu caráter.
Esse é o tipo de referenciais que possuímos hoje, que representam o modelo
de liderança atual, sendo os responsáveis por conduzir a Igreja atual na “graça de Deus”.
Se você notar, no Antigo Testamento, a nação de Israel, o povo de Deus,
sempre refletia o seu altar: quando o altar do Senhor estava santificado, Israel
prosperava, haviam colheitas e paz. Contudo, quando o altar estava corrompido por
postes ídolos e outros deuses, a nação toda perecia, haviam secas e fomes, e Israel
perdia suas batalhas contra os inimigos.
Então, concluímos que o estado de declínio espiritual dos cristãos é causado
pela corrupção do altar, decorrente da desobediência dos seus sacerdotes à Palavra de
Deus, levando a sequidão espiritual, a falta de colheita dos frutos do Espírito e a derrota
na batalha espiritual contra as hostes do inferno, criando uma geração débil e fraca, que
não tem conhecimento profundo de Deus, nem da sua poderosa obra que fizera e ainda
continua fazendo em corações sinceros e tementes a Ele.
O nosso referencial é Jesus Cristo...
Mas você deve estar pensando: na nova aliança, no tempo da graça, o nosso
referencial é Jesus Cristo, pois está escrito: “Olhando para Jesus, autor e consumador da
fé...” (Hb. 12.2). Isso é correto e essa é a única maneira de você se salvar desta geração
corrupta! Você deve atentar somente às Escrituras.
Entretanto, Deus sempre colocou grandes homens para conduzir seu povo e
levá-lo a crescer em santidade, porque sabia (e sabe) ser necessário que hajam pastores
aptos a conduzir Seu rebanho. Um grande exemplo de tal verdade no Novo Testamento
foi o apóstolo Paulo. A sua liderança autêntica e zelosa foi um grande referencial para
milhares de cristãos, ao ponto dele escrever: “Sede meus imitadores como eu sou de
Cristo” (1Co. 11.1). E o Apóstolo continua até hoje sendo um modelo de liderança a ser
imitado: na sua devoção e reverência a Deus, nas disciplinas que aplicava, no profundo
zelo com a Igreja do Deus vivo, nas dores, aflições e perseguições que padecia pelo
Evangelho. Um homem que “deveria” ser o modelo para qualquer líder deste tempo.
Porém, se isso não tem ocorrido em nosso meio, você deve pautar toda a sua
vida cristã nas Escrituras, seja ela seu guia, alimento e proteção, pois a Bíblia diz:
“Examine-se, pois, o homem a si mesmo...” (1Co. 11.28). Examine a sua vida à luz das
Escrituras: tudo que diga acerca de como ser um cristão aprovado por Deus, sobre como
deve ser a sua conduta na sociedade, na igreja e no ministério. Atente para cada detalhe
que está nos mandamentos, esforce-se para cumpri-los, conheça a Deus e o Seu caráter
– que estão revelados na Bíblia – e você também conhecerá a obra que Ele fez e ainda
faz.
Além disso, procure ler sobre os grandes homens de Deus do passado, que
transtornaram esse mundo para Jesus. Leia biografias e testemunhos de homens como
David Brainerd, John Wesley, John Knox, Hudson Taylor, Jonathan Edwards e
Jerônimo Savonarola (e tantos outros), pois a conduta desses homens e de seus
ministérios irá te conceder grande inspiração.
Creio haver, ainda que em pequeno número, alguns referenciais vivos, que
pregam e escrevem a verdade, procure saber também deles, pois a Palavra diz: “Melhor
é serem dois do que um. Porque se um cair, o outro levanta seu companheiro...” (Ec.
4.9-10). E este que deve estar conosco, o nosso “companheiro”, deve ser um bom
referencial cristão.
Sobretudo, como eu disse anteriormente, olhe para Jesus, fixe seus olhos,
sua fé e sua confiança absoluta Nele; pois Ele jamais irá te confundir, errar com você ou
te deixar, porque através da Sua Palavra Ele te fará um cristão santificado, transformado
e, quem sabe, preparado para o ministério, te sustentando, até a Sua volta. Ele é,absolutamente, o melhor referencial que já existiu e ainda existe!
havia entrado na Terra Prometida sob a liderança de Josué, havia expulsado de lá os Cananeus, havia tomado as fortalezas de Jericó e Ai e estava estabelecida na terra. Josué já havia renovado a aliança com o povo (Js. 24. 1-28).
Após todas essas conquistas, Josué vem a falecer (Js. 24. 29). Pouco depois,
se levantou outra geração, que está descrita no versículo 10 (Jz. 2.10). Era uma geração
diferente da geração de Josué. A Bíblia relata que “se levantou uma geração que não
conhecia ao Senhor, nem tampouco a obra que ele fizera a Israel”.
Foi uma geração apóstata, que não possuía aliança com Deus, nem
compromisso com sua Palavra (com sua Lei). E esta geração fez o que “era mal aos
olhos do Senhor” e serviu aos baalins (Js. 2.11), isto é, Israel estava seguindo seus
próprios deleites, a sua vontade, andando debaixo de uma “justiça própria” e adorando
deuses pagãos.
É interessante notar que na geração atual da “Igreja Moderna” estamos
vivenciando a mesma coisa: um povo que não conhece a Deus, nem a sua grandiosa
obra.
Temos contemplado um evangelho fraco, diluído, que beneficia a carne, que
não condena o pecado, que não regenera e transforma o pecador. Dia após dia vemos
cristãos preocupados com as ”promessas” (benefícios, “Teologia da Prosperidade”), que
apresentam um Deus que só satisfaz o interesse material: carros, casas, melhor emprego,
melhor salário...
...procuram a Igreja e a fé para satisfazerem todos os seus desejos terrenos...
Em alguns ministérios o alvo é o luxo e conforto. Dizem que “o verdadeiro
cristão tem que ser próspero financeiramente”. A máxima desses ministérios é: “como
pode um filho de pai rico ser pobre?”, pois dizem que por Deus ser nosso Pai, e ser
dono do ouro e da prata (Ag. 2.8), devemos ser ricos.
Há também as curas. Muitos buscam obter curas, receber milagres, ter
alívios imediatos no seu corpo e tantos outros benefícios que Deus possa trazer. É esse o
conhecimento da geração atual de Deus: algo de bom que Deus possa fazer por elas,
seja o que for. E nessa busca, procuram a Igreja e a fé para satisfazerem todos os seus
desejos terrenos, e não para adquirirem conhecimento de Deus, da sua Pessoa e do Seu
caráter. Os tais não crescem em santificação e comunhão pessoal com Deus, através de
uma vida profunda de oração, agindo assim não se conformam à imagem do Seu Filho
Jesus Cristo (Rm. 8.29), não crescem “de glória em glória” à Sua semelhança (2Co.
3.18), tampouco são participantes da Sua natureza divina (2Pe. 1.4).
Por isso se diz desta “geração cristã” que também não conhece “a obra que
Ele fizera a Israel”, porque atualmente não há na Igreja conhecimento bíblico,
conhecimento dos atributos de Deus, do Seu caráter, justiça, juízo, amor, misericórdia e
graça; não há entendimento de como Ele aplicou essas coisas no transcorrer de toda
Escritura, mostrando-se o Deus assombroso, terrível, justo e perfeito que é.
Esse é o retrato da geração atual, semelhante à geração dos “dias dos
Juízes”. Isso é um fato, e nós não podemos ignorar essa verdade explícita do “evangelho
moderno”: é assim que a maioria dos cristãos têm vivido, sem conhecimento das obras
de Deus.
A falta de referencial é a causa...
Mas eu quero apresentar a maior causa disso ter ocorrido. Ela está descrita
em Juízes 2.8: “Faleceu, porém, Josué, filho de Num, servo do Senhor...”
Josué, que foi o sucessor de Moisés, era um dos maiores homens do Antigo
Testamento, um servo de Deus com inúmeras qualidades, um homem de aliança,
liderança, respeito, consagração, que expressava autoridade, santidade, zelo com a Lei
de Deus e comunhão profunda com Ele.
Josué era o referencial daquela geração, o condutor, o responsável pela vida
espiritual de Israel. Com a morte dele, Israel perdeu o referencial e a liderança espiritual
que possuía, através da pessoa de Josué. Por conseguinte, a nação que se levantou, sem
esse grande referencial, começou a se desviar e perder os conceitos espirituais:
transgredindo a Lei, servindo a outros deuses e vivendo de maneira iníqua, até provocar
a ira do Senhor. Esse foi o grande fator do declínio de Israel.
E hoje, na nossa geração, isso não é diferente. A razão pela qual o
Cristianismo atual, o padrão de vida espiritual dos cristãos e o “evangelho” que eles
professam estar como está, é a falta de referenciais. Não estamos mais vivendo os
tempos de John Wesley, Jonathan Edwards ou Hudson Taylor, que eram homens
irrepreensíveis em sua conduta cristã e líderes poderosíssimos.
Em contrapartida a esses homens de fé do passado, a maioria dos
referenciais de hoje são homens sem caráter, sem autoridade espiritual, que não ensinam
o evangelho bíblico, nem conduzem os cristãos a uma vida profunda com Deus. O que
vemos são líderes ensinando sobre prosperidade financeira e “status”, ensinando a
conquista de bens na Terra, utilizando até o exemplo do próprio Josué, que era um
conquistador, para ensinarem que devemos “conquistar tudo que pudermos em âmbito
material e terreno”.
Outros referenciais da atualidade são os “curandeiros” e “milagreiros”, que
são ovacionados pelos seus “supostos milagres” e tidos como homens de Deus apenas
por seus “milagres”.
Há ainda os referenciais da música, reputados como homens de Deus por
ajuntarem as massas, por terem a melhor tecnologia audiovisual e comporem melodias
extremamente alegres: são os “pop stars gospel” atuais. O que os define como homens
de Deus são seus talentos e o número de pessoas que alcançam, mas não o seu caráter
ou sua devoção pessoal a Deus. A maioria desses líderes não pautam seus ministérios
exclusivamente na Bíblia, nem levam os cristãos a crescerem no ensino bíblico, na vida
de oração, na santificação e na regeneração do seu caráter.
Esse é o tipo de referenciais que possuímos hoje, que representam o modelo
de liderança atual, sendo os responsáveis por conduzir a Igreja atual na “graça de Deus”.
Se você notar, no Antigo Testamento, a nação de Israel, o povo de Deus,
sempre refletia o seu altar: quando o altar do Senhor estava santificado, Israel
prosperava, haviam colheitas e paz. Contudo, quando o altar estava corrompido por
postes ídolos e outros deuses, a nação toda perecia, haviam secas e fomes, e Israel
perdia suas batalhas contra os inimigos.
Então, concluímos que o estado de declínio espiritual dos cristãos é causado
pela corrupção do altar, decorrente da desobediência dos seus sacerdotes à Palavra de
Deus, levando a sequidão espiritual, a falta de colheita dos frutos do Espírito e a derrota
na batalha espiritual contra as hostes do inferno, criando uma geração débil e fraca, que
não tem conhecimento profundo de Deus, nem da sua poderosa obra que fizera e ainda
continua fazendo em corações sinceros e tementes a Ele.
O nosso referencial é Jesus Cristo...
Mas você deve estar pensando: na nova aliança, no tempo da graça, o nosso
referencial é Jesus Cristo, pois está escrito: “Olhando para Jesus, autor e consumador da
fé...” (Hb. 12.2). Isso é correto e essa é a única maneira de você se salvar desta geração
corrupta! Você deve atentar somente às Escrituras.
Entretanto, Deus sempre colocou grandes homens para conduzir seu povo e
levá-lo a crescer em santidade, porque sabia (e sabe) ser necessário que hajam pastores
aptos a conduzir Seu rebanho. Um grande exemplo de tal verdade no Novo Testamento
foi o apóstolo Paulo. A sua liderança autêntica e zelosa foi um grande referencial para
milhares de cristãos, ao ponto dele escrever: “Sede meus imitadores como eu sou de
Cristo” (1Co. 11.1). E o Apóstolo continua até hoje sendo um modelo de liderança a ser
imitado: na sua devoção e reverência a Deus, nas disciplinas que aplicava, no profundo
zelo com a Igreja do Deus vivo, nas dores, aflições e perseguições que padecia pelo
Evangelho. Um homem que “deveria” ser o modelo para qualquer líder deste tempo.
Porém, se isso não tem ocorrido em nosso meio, você deve pautar toda a sua
vida cristã nas Escrituras, seja ela seu guia, alimento e proteção, pois a Bíblia diz:
“Examine-se, pois, o homem a si mesmo...” (1Co. 11.28). Examine a sua vida à luz das
Escrituras: tudo que diga acerca de como ser um cristão aprovado por Deus, sobre como
deve ser a sua conduta na sociedade, na igreja e no ministério. Atente para cada detalhe
que está nos mandamentos, esforce-se para cumpri-los, conheça a Deus e o Seu caráter
– que estão revelados na Bíblia – e você também conhecerá a obra que Ele fez e ainda
faz.
Além disso, procure ler sobre os grandes homens de Deus do passado, que
transtornaram esse mundo para Jesus. Leia biografias e testemunhos de homens como
David Brainerd, John Wesley, John Knox, Hudson Taylor, Jonathan Edwards e
Jerônimo Savonarola (e tantos outros), pois a conduta desses homens e de seus
ministérios irá te conceder grande inspiração.
Creio haver, ainda que em pequeno número, alguns referenciais vivos, que
pregam e escrevem a verdade, procure saber também deles, pois a Palavra diz: “Melhor
é serem dois do que um. Porque se um cair, o outro levanta seu companheiro...” (Ec.
4.9-10). E este que deve estar conosco, o nosso “companheiro”, deve ser um bom
referencial cristão.
Sobretudo, como eu disse anteriormente, olhe para Jesus, fixe seus olhos,
sua fé e sua confiança absoluta Nele; pois Ele jamais irá te confundir, errar com você ou
te deixar, porque através da Sua Palavra Ele te fará um cristão santificado, transformado
e, quem sabe, preparado para o ministério, te sustentando, até a Sua volta. Ele é,absolutamente, o melhor referencial que já existiu e ainda existe!
Pr. Paulo Junior
Igreja Aliança do Calvário
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