O perdão de uma pessoa não arrependida não é o mesmo que o perdão de alguém arrependido.
De fato, não estou certo de que na Bíblia, o termo “perdão” tenha sido aplicado para alguém que não houvesse se arrependido. Jesus disse em Lucas 17:3-4: “Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se, por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe.” Então há uma consciência na qual o pleno perdão só é possível em resposta ao arrependimento.
Mas, mesmo quando uma pessoa não se arrepende (cf. Mateus 18:17), somos ordenados a amar nossos inimigos, orar por aqueles que nos perseguem e fazer o bem àqueles que nos odeiam (Lucas 6:27).
A diferença é que, quando uma pessoa que nos injuriou não se arrepende com contrição, confissão e conversão (desviando do pecado para a retidão), ele interrompe a obra plena do perdão. Ainda podemos abandonar nossa vontade prejudicial; podemos entregar nossa insatisfação para Deus; podemos procurar fazer bem à pessoa; mas não podemos terminar em reconciliação e intimidade.
De fato, não estou certo de que na Bíblia, o termo “perdão” tenha sido aplicado para alguém que não houvesse se arrependido. Jesus disse em Lucas 17:3-4: “Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se, por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe.” Então há uma consciência na qual o pleno perdão só é possível em resposta ao arrependimento.
Mas, mesmo quando uma pessoa não se arrepende (cf. Mateus 18:17), somos ordenados a amar nossos inimigos, orar por aqueles que nos perseguem e fazer o bem àqueles que nos odeiam (Lucas 6:27).
A diferença é que, quando uma pessoa que nos injuriou não se arrepende com contrição, confissão e conversão (desviando do pecado para a retidão), ele interrompe a obra plena do perdão. Ainda podemos abandonar nossa vontade prejudicial; podemos entregar nossa insatisfação para Deus; podemos procurar fazer bem à pessoa; mas não podemos terminar em reconciliação e intimidade.
Por John Piper. © Desiring God. Website:desiringGod.org
Original: Piper's Take on Forgiving an Unrepentant Person – Tyler Kenney
Tradução: voltemosaoevangelho.com
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Adendo:
Comentário muito esclarecedor de Luiz Correia:
Há um perdão incondicional que deve ser dado no coração independentemente se a pessoa se arrependeu ou não. Jesus disse: "...Quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai,para que vosso Pai celestial vos perdoe...[Mc 11:25].Veja que a pessoa esta em oração e não em conversa com o ofensor, aqui para Jesus não importa a atitude do ofensor, mas do ofendido, importa a postura do ofendido, este deve liberar perdão diante de Deus para não permitir que amargura ou ressentimento o domine e o impeça de orar além de lhe roubar a paz e a alegria, o perdão incondicional deixa o coração livre. Creio que foi assim que Jesus procedeu na cruz ao dizer perdoa-lhes porque não sabem o que fazem, aquelas pessoas não estavam arrependidas de seus atos, mas Jesus revelou que seu coração estava absolutamente livre de qualquer rancor ou ressentimento pessoal contra seus algozes e isto era fundamental para a obra de ser nosso cordeiro imaculado. No entanto há um perdão condicional, este deve ser somente liberado mediante o arrependimento do ofensor, tal perdão possibilita a reconciliação e a comunhão [ou intimidade como disse Piper, embora creia que comunhão e intimidade não é a mesma coisa]. E o texto ora apresentado por Piper fundamenta tal perdão.
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