Ajudando os Crentes a Terem Segurança da Salvação
por John Piper
1. A plena segurança é a vontade de Deus.
Desejamos, porém, continue cada um de vós mostrando, até ao fim, a mesma diligência para a plena certeza da esperança (Hb 6.11).
2. A segurança é sustentada parcialmente pelas evidências objetivas da verdade cristã.
A estes também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas concernentes ao reino de Deus (At 1.3).
3. A segurança não pode negligenciar a dolorosa obra de auto-análise.
Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados (2 Co 13.5).
4. A segurança diminui na presença de pecado escondido.
Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia (Sl 32.3).
5. A segurança resulta do ouvir a Palavra de Deus.
E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo (Rm 10.17).
Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome (Jo 20.31).
6. Focalizar-se repetidamente na suficiência da cruz de Cristo é crucial para a segurança.
Tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura (Hb 10.21-22).
7. Temos de orar suplicando olhos para vermos as verdades que sustentam a segurança.
Iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder (Ef 1.18,19).
8. A segurança não é mantida no isolamento pessoal.
Não podem os olhos dizer à mão: Não precisamos de ti; nem ainda a cabeça, aos pés: Não preciso de vós (1 Co 12.21).
Exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama Hoje, a fim de que nenhum de vós seja endurecido pelo engano do pecado (Hb 3.13).
9. A segurança não é destruída pelo desprazer ou pela disciplina de Deus.
Ó inimiga minha, não te alegres a meu respeito; ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei; se morar nas trevas, o Senhor será a minha luz. Sofrerei a ira do Senhor, porque pequei contra ele, até que julgue a minha causa e execute o meu direito; ele me tirará para a luz, e eu verei a sua justiça (Mq 7.8-9).
10. Freqüentemente, temos de esperar com paciência pelo retorno da segurança.
Esperei confiantemente pelo Senhor; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro. Tirou-me de um poço de perdição, de um tremedal de lama; colocou-me os pés sobre uma rocha e me firmou os passos. E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus; muitos verão essas coisas, temerão e confiarão no Senhor (Sl 40.1-3).
11. A segurança é uma luta que perdura até ao dia de nossa morte.
Combate o bom combate da fé. Toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado e de que fizeste a boa confissão perante muitas testemunhas (1 Tm 6.12).
Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé (2 Tm 4.7).
12. A segurança é um dom do Espírito Santo.
O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus (Rm 8.16).
Aquele que crê no Filho de Deus tem, em si, o testemunho. Aquele que não dá crédito a Deus o faz mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus dá acerca do seu Filho. E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho (1 Jo 5.10,11).
Extraído do livro:
Penetrado pela Palavra, de John Piper
Copyright: © Editora FIEL 2009.
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