Por Júnior Rubira
Em nosso tempo há uma grande variedade de estratégias utilizadas pela igreja para atrair novos membros, visitantes e pessoas dispostas a contribuir financeiramente, vale tudo na busca por encher os templos, sejam de grandes denominações ou de ministérios desconhecidos do público em geral. Uma das estratégias mais usadas é a aplicação de novos nomes para o culto ao Senhor, nomes que definem propósitos específicos a serem alcançados pelos crentes e não-crentes naquele dia, podemos encontrar os cultos de vitória financeira, os cultos de poder, os cultos de curas e libertação, os congressos de empresários e diversas festividades solenes com um objetivo a ser alcançado pela igreja.
Alguém dirá: qual é o mal disso? O mal está em retirarmos o foco do verdadeiro culto ao Senhor e desvirtuarmos o real sentido das reuniões dos santos, esses novos nomes para os cultos a Deus tiram a atenção da igreja do Criador para as bençãos que ele pode dar, o centro do culto deixa de ser Deus para que as necessidades e ambições do homem tomem o Seu lugar, Cristo é visto apenas como um provedor e não como Senhor e Salvador.
O culto deve estar centrado na adoração ao Senhor por meio de Cristo, e nunca nas petições dos homens interessados naquilo que Ele pode dar, devemos pedir? Sim, mas os pedidos não devem ser o principal no culto, isso torna o Evangelho em mensagem de auto-ajuda.
O culto deve ser cristocêntrico
O foco de cada culto ao Senhor deve ser a pessoa de Jesus Cristo, tudo é dEle, por Ele e para Ele (Rm 11.36), devemos adorá-lo e engrandecê-lo, não por aquilo que Ele pode nos dar, mas por aquilo que Ele é, grandes foram os feitos de Cristo em prol da humanidade e devemos gratidão pela obra redentora que Deus fez por meio de Seu Filho.
Tudo que fazemos no culto deve ser voltado a Cristo, Ele é o ÚNICO mediador entre Deus e homens, aquele que teve Seu nome elevado acima de todo nome, no céu, na terra e debaixo da terra (Fp 2.9; 1 Tm 2.5). Tudo o que pedimos deve ser dirigido a Ele e toda a glória deve ser a Ele também, o culto não deve exaltar os feito humanos, nem a capacidade do crente e muito menos as qualidades da igreja, o culto deve exaltar as obras de Cristo (Jo 14.13, 14; 2 Co 4.7).
Desde o louvor até a pregação tudo deve ter como centro o Cordeiro e Suas obras, os apóstolos pregavam a Cristo e a Sua obra realizada no Calvário, não andavam pregando um pensamento particular deles, nem pregando o que os homens queriam ouvir, eles estavam centrados na pessoa do Nazareno desde o primeiro sermão registrado na Bíblia (At 2.22; 1 Co 1.23, 2.1-14; 2 Co 2.17, 4.5; Gl 1.10). Do mesmo modo o louvor deve ser cristocêntrico, espiritual e voltado somente a Jesus Cristo, não deve haver mensagens triunfalistas, que exaltam o homem mas sim mensagens que louvam ao Senhor em Cristo, pois em tudo devemos agradecer e glorificar ao Pai (Cl 3.16; Ef 5.19, 20).
O culto deve ser bibliocêntrico
Tudo que é dito, pregado, ensinado, cantado e adotado como prática no culto ao Senhor deve ter respaldos bíblicos consistentes, tudo deve estar embasado no testemunho da Lei, no ensino de Jesus Cristo, na pregação dos apóstolos e nas palavras dos profetas, nada pode surgir do pensamento humano ou de modismos heréticos que não constituem verdades da doutrina bíblica.
A igreja deve ter cuidado da Sã Doutrina, jamais deve ir além do que está escrito para que não incorra no erro dos falsos mestres, este cuidado se deve para que o culto ao Senhor seja sadio e agradável a Deus, sem ações demoníacas e doutrinas malignas que somente enganam e destroem a igreja (1 Co 4.6; Gl 1.8, 9; 1 Tm 4.16; Hb 13.9).
Devemos valorizar e primar pelas Escrituras pois as Escrituras testificam de Cristo e nos trazem a Palavra de vida eterna, são divinamente inspiradas e úteis para edificação de todo cristão afim de que cheguem ao pleno amadurecimento em Cristo (Jo 5.39; 2 Tm 3.14-17; 2 Pd 1.17-21). Toda nova revelação deve ser desprezada e tida como falsa e amaldiçoada, pelo desprezo das Escrituras é que surgem muitos modismos e práticas abomináveis a Deus em nosso meio, pelo desprezo das Escrituras é que surgem cada vez mais novas religiões e novas heresias, a Bíblia é e deve continuar a ser nossa regra infalível de fé e prática.
Quando o culto ao Senhor não é constituído desses valores inegociáveis acaba por ficar empobrecido e focado nos desejos egoístas dos homens, retira de Deus a Sua adoração e faz com que a igreja espere apenas nas coisas deste mundo.
Mas jamais devemos ter um propósito específico para buscar a Deus nos cultos? Não, de maneira alguma, podemos e devemos estabelecer propósitos, a igreja vive através de propósitos estabelecidos por Deus na Palavra dEle, mas o principal foco, o assunto maior e mais enfatizado deve ser o Senhor Jesus Cristo e Suas obras, sua pessoa e não somente suas bençãos, o Cordeiro e não o interesse humano, se a igreja assim fizer agradará a Deus e será sempre abençoada por Ele.
Deus te abençoe!
Autor: Junior Rubira
Fonte: [ Espada do Espírito ]
Alguém dirá: qual é o mal disso? O mal está em retirarmos o foco do verdadeiro culto ao Senhor e desvirtuarmos o real sentido das reuniões dos santos, esses novos nomes para os cultos a Deus tiram a atenção da igreja do Criador para as bençãos que ele pode dar, o centro do culto deixa de ser Deus para que as necessidades e ambições do homem tomem o Seu lugar, Cristo é visto apenas como um provedor e não como Senhor e Salvador.
O culto deve estar centrado na adoração ao Senhor por meio de Cristo, e nunca nas petições dos homens interessados naquilo que Ele pode dar, devemos pedir? Sim, mas os pedidos não devem ser o principal no culto, isso torna o Evangelho em mensagem de auto-ajuda.
O culto deve ser cristocêntrico
O foco de cada culto ao Senhor deve ser a pessoa de Jesus Cristo, tudo é dEle, por Ele e para Ele (Rm 11.36), devemos adorá-lo e engrandecê-lo, não por aquilo que Ele pode nos dar, mas por aquilo que Ele é, grandes foram os feitos de Cristo em prol da humanidade e devemos gratidão pela obra redentora que Deus fez por meio de Seu Filho.
Tudo que fazemos no culto deve ser voltado a Cristo, Ele é o ÚNICO mediador entre Deus e homens, aquele que teve Seu nome elevado acima de todo nome, no céu, na terra e debaixo da terra (Fp 2.9; 1 Tm 2.5). Tudo o que pedimos deve ser dirigido a Ele e toda a glória deve ser a Ele também, o culto não deve exaltar os feito humanos, nem a capacidade do crente e muito menos as qualidades da igreja, o culto deve exaltar as obras de Cristo (Jo 14.13, 14; 2 Co 4.7).
Desde o louvor até a pregação tudo deve ter como centro o Cordeiro e Suas obras, os apóstolos pregavam a Cristo e a Sua obra realizada no Calvário, não andavam pregando um pensamento particular deles, nem pregando o que os homens queriam ouvir, eles estavam centrados na pessoa do Nazareno desde o primeiro sermão registrado na Bíblia (At 2.22; 1 Co 1.23, 2.1-14; 2 Co 2.17, 4.5; Gl 1.10). Do mesmo modo o louvor deve ser cristocêntrico, espiritual e voltado somente a Jesus Cristo, não deve haver mensagens triunfalistas, que exaltam o homem mas sim mensagens que louvam ao Senhor em Cristo, pois em tudo devemos agradecer e glorificar ao Pai (Cl 3.16; Ef 5.19, 20).
O culto deve ser bibliocêntrico
Tudo que é dito, pregado, ensinado, cantado e adotado como prática no culto ao Senhor deve ter respaldos bíblicos consistentes, tudo deve estar embasado no testemunho da Lei, no ensino de Jesus Cristo, na pregação dos apóstolos e nas palavras dos profetas, nada pode surgir do pensamento humano ou de modismos heréticos que não constituem verdades da doutrina bíblica.
A igreja deve ter cuidado da Sã Doutrina, jamais deve ir além do que está escrito para que não incorra no erro dos falsos mestres, este cuidado se deve para que o culto ao Senhor seja sadio e agradável a Deus, sem ações demoníacas e doutrinas malignas que somente enganam e destroem a igreja (1 Co 4.6; Gl 1.8, 9; 1 Tm 4.16; Hb 13.9).
Devemos valorizar e primar pelas Escrituras pois as Escrituras testificam de Cristo e nos trazem a Palavra de vida eterna, são divinamente inspiradas e úteis para edificação de todo cristão afim de que cheguem ao pleno amadurecimento em Cristo (Jo 5.39; 2 Tm 3.14-17; 2 Pd 1.17-21). Toda nova revelação deve ser desprezada e tida como falsa e amaldiçoada, pelo desprezo das Escrituras é que surgem muitos modismos e práticas abomináveis a Deus em nosso meio, pelo desprezo das Escrituras é que surgem cada vez mais novas religiões e novas heresias, a Bíblia é e deve continuar a ser nossa regra infalível de fé e prática.
Quando o culto ao Senhor não é constituído desses valores inegociáveis acaba por ficar empobrecido e focado nos desejos egoístas dos homens, retira de Deus a Sua adoração e faz com que a igreja espere apenas nas coisas deste mundo.
Mas jamais devemos ter um propósito específico para buscar a Deus nos cultos? Não, de maneira alguma, podemos e devemos estabelecer propósitos, a igreja vive através de propósitos estabelecidos por Deus na Palavra dEle, mas o principal foco, o assunto maior e mais enfatizado deve ser o Senhor Jesus Cristo e Suas obras, sua pessoa e não somente suas bençãos, o Cordeiro e não o interesse humano, se a igreja assim fizer agradará a Deus e será sempre abençoada por Ele.
Deus te abençoe!
Autor: Junior Rubira
Fonte: [ Espada do Espírito ]
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