O  apóstolo Paulo apresenta uma razão por que ele continuava com tamanha  coragem e firmeza imóveis em meio a tantas labutas, sofrimentos e  perigos a serviço do Senhor. Sua atitude fazia com que seus inimigos, os  falsos mestres entre os coríntios, o reprovassem por estar fora de si e  impulsionado por um tipo de loucura. Na parte final do capítulo  precedente, o apóstolo informa os coríntios cristãos que a razão de ele  agir assim era porque ele cria firmemente nas promessas que Jesus fizera  aos seus servos fiéis, de uma futura recompensa gloriosa e eterna. Ele  sabia que estas aflições presentes eram leves e momentâneas em  comparação àquele mui excelente e eterno peso de glória. Neste capítulo,  ele prossegue insistindo na razão de sua firmeza no sofrimento e  exposição à morte na obra do ministério, até chegar ao estado mais feliz  que esperava desfrutar depois da morte. Este é o tema do meu texto,  sobre o qual faremos algumas observações:
1.  O grande privilégio futuro de estar presente com Cristo, fato que o  apóstolo esperava desfrutar. As palavras no original significam habitar  com Cristo no mesmo país ou cidade, ou fazer uma casa com Cristo.
2.  O  tempo em que o apóstolo gozaria este privilégio, isto é, quando ele  estaria ausente do corpo. Ele quer dizer a mesma coisa em Filipenses  1.22,23: "Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei,  então, o que deva escolher. Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo  desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor".
3.  O  valor que o apóstolo deu a este privilégio era tão grande que por esta  causa ele escolheu estar ausente do corpo. Ele estava propenso, ou (como  a palavra corretamente significa) lhe era mais agradável, partir da  vida presente e de todos os seus prazeres no interesse de possuir este  grande benefício.
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