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14 de jan. de 2011

Não depende de quem Quer - C. H. Spurgeon


A Fé Ri das Impossibilidades - Leonard Ravenhill




Pedro na prisão! Que abalo!
Estamos muito longe da cena real para capturar a atmosfera de horror que os Cristãos sentiram neste dia.
Pedro foi movido do Pentecostes para a prisão, dos insultos para a lança. Ele foi guardado por dezesseis soldados. Pergunte a si mesmo o porque de um homem indefeso necessitar de um semelhante grupo para vigiá-lo. Poder-se-ia ser que Herodes temeu o sobrenatural, visto que ele soube que Jesus escapou de um grupo semelhante que O guardava?
Se Pedro tivesse sido cercado por cento e dezesseis soldados, o problema não seria aumentado nem a fuga seria menos certa. Pedro não estava confinado somente pelas duas correntes, mas também pelas grossas paredes da prisão, pelas três divisões da prisão e finalmente por um portão de ferro.
Quando Pedro estava na prisão, a igreja organizou um plano para libertá-lo? Não. Quando Pedro estava encarcerado, os crentes ofereceram uma petição a Herodes ou sugeriram um preço para oferecer aos legisladores para sua liberdade? Não. Pedro tinha libertado outros na hora da oração; agora outros deveriam crer na sua libertação.
Com freqüência através do livro de Atos, que poderia ser chamado Os Atos da Oração, encontramos oração e mais oração. Escave no livro e descubra este poder que motivava a igreja primitiva. No capítulo doze de Atos encontramos um grupo que orava. Apesar de um exército acampado contra Pedro, nisto aqueles crentes confiavam: havia um Deus que poderia e que livraria. A operação de resgate que nunca falhou foi a oração. Não havia limites nas orações daqueles que fizeram intercessão por Pedro. A oração era feita sem cessar pela igreja à Deus por ele. Eles não estavam preocupados se Herodes morreria ou não. Eles não oraram para que eles pudessem escapar do destino de Pedro. Eles não pediram que eles tivessem outro êxodo para uma nação mais hospitaleira. Eles oraram por uma pessoa: Pedro. Eles oraram por uma coisa: sua libertação. A resposta provou o prometido: "E, tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis".
Alguns pobres intérpretes desta história têm disto que quando aqueles que oravam ouviram que Pedro estava à porta, não acreditaram. Eu não posso aceitar esta suposição. Estou certo de que eles oraram com esperança. Eu gosto de pensar que eles ficaram por um momento chocados com a instantaniedade da resposta. Eles poderiam ser escusados se tivessem levantado suas sobrancelhas quando Pedro disse: "Eu escapei facilmente com a escolta de um anjo" (Próxima vez que você passar na porta mágica automática em seu supermercado, lembre-se que a primeira porta a abrir-se de seu próprio acordo foi funcionada de cima!).
Libertações operadas por anjos parecem não encontrar lugar na nossa teologia moderna. Talvez gostaríamos que o Senhor respondesse nossas orações com o mínimo embaraço para nós. Além do mais, quem esperará que as filas angelicais sejam perturbadas para trazer libertação a uma alma que ora? Porém, aconteceram resultados sobrenaturais para muitos dos santos que oravam nos dias apostólicos. O Senhor usou um terremoto devastador para a libertação do apóstolo. A oração é uma dinamite.
Não há nenhuma arma fabricada contra a oração que possa neutralizá-la. Algumas coisas podem atrasar as respostas à oração, mas nada pode parar o supremo propósito de Deus. "Se tardar, espera-o".
O primeiro requerimento na oração é crer.
- Crer que Deus é "galardoador dos que O buscam".
- Crer que Deus está vivo e que, portanto tem poder não somente para a libertação de Pedro, mas também para a nossa.
- Crer que Deus é amor e que Ele tem cuidado dos Seus.
- Crer que Deus é poder e, portanto nenhum poder pode opor-se a Ele.
- Crer que Deus é verdadeiro e, portanto não pode mentir.
- Crer que Deus é bom e que Ele nunca abdicará Seu trono ou falhará em Sua promessa.
Refletindo sobre a história de Pedro, fui repreendido, humilhado, envergonhado e atormentado. Por que? Porque há grandes santos de hoje em dia, Watchman Nee por exemplo, que por anos têm sofrido e têm permanecido cativos pelos comunistas e outros. Muitos dos santos de hoje estão quietos na prisão. O mesmo destino tem sucedido a algumas testemunhas escolhidas de Deus no Vietnã e em Congo.
Tais perigos a outros membros do Corpo demandam preocupação, concentração e consagração para um plano comprometido de oração em favor deles. Eu temo que orações não têm sido feitas a Deus sem cessar por estes sofredores membros da família.
O Sr. Bunyan nos mostra seu Cristão cativo pelo Gigante Desespero no Castelo da Dúvida. A chave para sua libertação foi Promessa. Nós Cristãos estamos no cativeiro em muitos níveis hoje pessoais, domésticos, da igreja e de iniciativa missionária. Mas as correntes se quebram e as masmorras caem quando a oração é feita pela igreja à Deus:
- Oração sem cessar;
- Oração que destrói nossa situação atual;
- Oração que nos drena de qualquer outro interesse;
- Oração que nos emociona por suas imensas possibilidades;
- Oração que veja Deus como Aquele que do alto governa, Todo-Poderoso para salvar;
- Oração que ria das impossibilidades e grite: "Será feito";
- Oração que veja todas as coisas debaixo dos Seus pés [de Deus];
- Oração que é motivada com o desejo pela glória de Deus.
A oração de um crente pode tornar-se um ritual. O lugar da oração é mais do que território onde atiremos todas nossas ansiedades, preocupações e temores. O lugar da oração não é um lugar para deixar cair uma lista de compras diante do trono de um Deus com infinito suprimento e ilimitado poder.
Eu creio que o lugar da oração não seja somente um lugar onde eu perca meus fardos, mas também um lugar onde eu receba um fardo. Ele compartilha meu fardo e eu compartilho a Seu fardo. "Meu jugo é suave e meu fardo é leve". Para conhecer este fardo, devemos ouvir a voz do Espírito. Para ouvir esta voz, devemos calar e saber que Ele é Deus.
Esta hora calamitosa nos assuntos dos homens demanda uma igreja mais saudável do que a que temos. Esta manifestação evidente do mal na juventude e na violação dos mandamentos de Deus por todo o mundo requer uma fé que não recua.
Podemos deixar nossas espadas de oração enferrujadas nas bainhas da dúvida? Poderemos deixar nossas desentoadas harpas de oração penduradas nos salgueiros da descrença?
- Se Deus é um Deus de inigualável poder e inacreditável força,
- Se a Bíblia é a imutável Palavra do Deus vivo,
- Se a virtude de Cristo é tão nova hoje como quando Ele primeiro fez a oferta de Si mesmo a Deus depois de Sua ressurreição,
- Se Ele é o único mediador hoje,
- Se o Espírito Santo pode nos ressuscitar como Ele fez como nossos pais espirituais, Então todas as coisas são possíveis hoje.
Os mares estavam agitados, os ventos estavam uivando, os marinheiros estavam chorando, os mastros estavam voando, as estrelas estavam escondendo-se, o Euro-aquilão explodindo. As pessoas estavam encolhendo-se e gritando, gemendo e suspirando. Somente um homem estava louvando. Todos estavam esperando a morte, exceto Paulo. No meio de uma cena de desespero, se alguma vez houve uma, Paulo clamou: "Senhores, eu creio em Deus" (Atos 27).
Como as coisas parecem estar totalmente diferentes estes dias, eu vou me unir a Paulo. Eu vou dizer com fé: "Senhores, eu creio em Deus". Você se unirá a mim?


Cuiabá-MT, 12 de Março de 2003.


Acerca da Eternidade do Mundo, Contra os Murmurantes - Santo Tomás de Aquino




Suposto, conforme a fé católica, que o mundo não foi desde sempre, como equivocadamente afirmaram alguns filósofos, mas que o mundo teve um começo em sua duração, segundo atesta a Sagrada Escritura, que não pode enganar-se, suscita-se porém a dúvida de se poderia ter sido desde sempre.
Para solucionar esta dúvida, há que começar por distinguir aquilo que nos une aos que negam que o mundo tenha sido desde sempre daquilo que nos separa desses mesmos.
Se se entende que algo além de Deus possa ser desde sempre, como se fosse possível algo eterno além d'Ele sem ser feito por Ele mesmo, tal hipótese implica um erro digno de abominação não somente por parte da fé mas também por parte dos filósofos, que afirmam e demonstram que tudo o que de alguma maneira é não pode ser senão porque é causado por Aquele que possui o ser em grau máximo e perfeito.
Se, por outro lado, se entende que algo seja desde sempre sendo, ademais, causado por Deus em tudo o que é, então há que perguntar se tal afirmação se pode sustentar. Se se diz que é impossível, será ou porque Deus não pode fazer algo que seja desde sempre, ou porque tal não pode ser feito em si mesmo, ainda que de seu o pudesse fazer Deus.
Com o primeiro sentido estão todos de acordo: sem dúvida Deus pode fazer algo que seja desde sempre, em razão de sua infinita potência. Resta averiguar, portanto, se é possível que seja feito algo que sempre tenha sido. 
Se se disser que isto é impossível, não o será senão por um de dois motivos: ou por falta de potência passiva, ou por repugnar à razão.
No primeiro sentido se pode dizer que, antes de o anjo ter sido feito, não podia ser feito, por não ter sido precedido de nenhuma potência passiva, já que não foi feito de matéria prévia. E, contudo, Deus podia fazer o anjo, e podia fazer que o anjo fosse feito, porque o fez, porque o anjo foi feito.
Assim entendido, portanto, há que conceder simplesmente, segundo a fé, que o que é causado por Deus não pode ser desde sempre, porque afirmá-lo equivaleria a dizer que a potência passiva foi desde sempre, o que é herético. Mas disto não se segue que Deus não possa fazer que algum ente seja feito desde sempre.
No segundo sentido, diz-se que algo não se pode fazer por repugnar à razão, assim como não se pode fazer que a afirmação e a negação sejam simultaneamente verdadeiras, ainda que, segundo alguns, Deus o possa fazer. Outros, no entanto, dizem que Deus não poderia fazer tais coisas, porque tais coisas não são nada.
E todavia é claro que Deus não pode fazer que tais coisas sejam feitas, porque a proposição que afirma isto se destrói a si mesma.
Se porém se afirmar que Deus pode fazer que tais coisas sejam feitas, não é herética a afirmação, conquanto seja, como julgo, falsa, assim como o afirmar que o passado não tenha sido traz em si uma contradição.
Donde S. Agostinho dizer no livro contra Fausto [1] : “Quem assim diz: Se Deus é onipotente, que faça que o que foi não tenha sido, não entende que com isto diz: Se é onipotente, que faça que o que é verdadeiro, ao mesmo tempo que é verdadeiro, seja falso.”
E no entanto alguns grandes disseram piedosamente que Deus pode fazer que o pretérito não tenha sido o pretérito; e isto não foi reputado herético. É necessário investigar, então, se repugna à razão a afirmação conjunta das duas teses seguintes: que algo seja causado por Deus e, não obstante, seja desde sempre. E, qualquer que seja a verdade com respeito a isto, não será herético dizê-lo, porque Deus pode fazer que algo causado por Deus tenha sido desde sempre.
Não obstante, creio que, se tal repugnasse à razão, seria falso. Se porém não repugna à razão, não somente não é falso, mas também é impossível que seja de outro modo, e errôneo pois afirmá-lo. Pois, como é próprio à onipotência de Deus o exceder a toda a inteligência e virtude, derroga claramente a onipotência de Deus quem diz que se pode ver algo nas criaturas que não possa ser feito por Deus. E não vale contra-argumentar com o caso dos pecados, pois que esses, enquanto tais, nada são.
Toda a questão, por conseguinte, consiste nisto: se ser criado por Deus segundo toda a substância e não ter princípio de duração são proposições que se excluem mutuamente ou não. E que não se excluem demonstra-se da maneira que se segue.
Se se excluem, não pode ser senão por uma de duas razões, ou por ambas : ou porque é necessário que a causa agente preceda em termos de duração a seu efeito, ou porque é necessário que o não-ser preceda em duração ao ser, pois que a criação de Deus foi feita do nada. Em primeiro lugar, portanto, deve-se mostrar que não é necessário que a causa agente, ou seja, Deus, preceda em duração a seu efeito, se assim Ele o quiser.
Primeiramente assim : nenhuma causa que produz seu efeito de modo instantâneo precede necessariamente a seu efeito em duração. Deus porém é causa que produz seu efeito não por moção, mas instantaneamente. Não é necessário, pois, que preceda em termos de duração a seu efeito.
O primeiro é patente por indução em todas as mudanças instantâneas, como a iluminação e coisas assim. Pode, não obstante, ser provado pela razão do modo que se segue. Em qualquer instante em que se diga que algo é, pode-se dar o princípio de sua ação, como se vê em todas as coisas geráveis, visto que, no instante mesmo em que começa o fogo, começa o esquentamento.
Mas na operação instantânea, igualmente, porém mais ainda, o princípio e o fim são a mesma coisa, como em todos os indivisíveis. Por conseguinte, em qualquer instante em que se dê o agente produzindo seu efeito instantaneamente, pode dar-se o término de sua ação. Mas o término da ação é simultâneo à própria coisa feita. Logo não repugna à razão afirmar que a causa que produz seu efeito instantaneamente não precede em termos de duração a esse seu efeito.
Repugnaria, em contrapartida, no caso das causas que produzem seus efeitos mediante moção, porque é necessário que o princípio da moção preceda a seu fim. E, porque os homens estão acostumados a considerar antes as causas que o são por moção, não compreendem facilmente que a causa agente não preceda em termos de duração a seu efeito. E é por isso que muitos inexperientes, sem considerar todos aspectos da questão, o afirmam com demasiada facilidade.
Não se pode objetar contra esta razão que Deus é causa agente voluntária, porque não é necessário que a vontade preceda em duração a seu efeito, e nem sequer o agente voluntário, a não ser que obre a partir de deliberação, o que de modo algum convém digamos de Deus.
Ademais, a causa que produz toda a substância de uma coisa não pode menos no produzir toda a substância que a causa que produz a forma na produção da forma: antes, poderia muito mais, porque não produz eduzindo da potência da matéria, como sucede com aquela que produz a forma.
Mas um agente que produz somente a forma pode fazer que a forma por ele produzida seja tanto tempo quanto ele próprio, como se vê claramente no caso do sol ao iluminar. Logo, com muito mais razão Deus, que produz toda a substância da coisa, pode fazer que seu efeito seja em cada momento em que Ele seja.
Ademais, se há alguma causa cujo efeito procedente não possa dar-se no mesmo instante, isso não é senão porque a essa causa falta algum complemento: de fato, a causa completa e seu efeito são simultâneos. Mas a Deus nunca falta complemento algum. Logo, seu efeito sempre se pode dar instantaneamente. E, assim, não é necessário que preceda em termos de duração a seu efeito.
Ademais, a vontade do que quer não lhe diminui nada o poder, especialmente se se trata de Deus. Mas todos os que refutam as razões de Aristóteles, pelas quais se prova que as coisas foram feitas por Deus desde sempre, uma vez que o mesmo sempre faz o mesmo [2] , dizem que tal assim seria, não fosse Deus agente voluntário. Logo, tratando-se embora de agente voluntário, nem por isso se segue não possa ele fazer que seu efeito seja desde sempre.
E, assim, é claro que não repugna à razão dizer que a causa agente não precede a seu efeito em duração, porque Deus não pode fazer que sejam coisas que repugnam à razão.
Resta agora ver se repugna à razão que algo feito nunca tenha não sido, por ser necessário que seu não-ser preceda em termos de duração a seu ser, dado que se afirma ter sido feito do nada.
Mas tal em nada repugna à razão, o que se mostra pelo que diz Anselmo no Monologio , cap. 8, quando expõe o modo por que a criatura se diz feita do nada. “A terceira interpretação”, diz ele, “pela qual se diz que algo é feito do nada, deve-se a compreendermos que algo de fato é feito, sem no entanto existir algo de que seja feito.”
Em sentido semelhante se diz que quem se entristece sem causa se entristece por nada. Segundo este sentido, portanto, se se entende o que acima se disse — que, salvo a própria suma essência, todas as coisas que dela própria procedem são feitas do nada, isto é, não são feitas de algo — não se segue nada de inconveniente.
E claro está que, segundo esta interpretação, não se afirma nenhuma ordem para o que é feito do nada, como se fosse necessário que, antes de algo ser feito, nada tenha sido, e posteriormente fosse algo.
Ademais, suponhamos que permaneça a mesma ordem com respeito ao nada que se encontra na proposição acima, de sorte que seu sentido seja o de a criatura ser feita do nada, ou seja, depois do nada: o termo “depois” importa numa ordem absoluta.
Mas a ordem é múltipla: a saber, de duração e de natureza. Se pois do comum e universal não se segue o próprio e particular, não será necessário, pelo fato de se afirmar que a criatura é depois do nada, que o nada seja anterior em termos de duração, e que só depois haja algo; basta que o nada seja naturalmente anterior ao ser, porque por natureza sempre é próprio a alguma coisa o que lhe convém em si mesma, com anterioridade ao que não tem senão por outro.
Ora, a criatura não tem o ser senão de outro; entregue a si mesma, portanto, e considerada em si mesma, nada é, donde naturalmente o nada lhe convir primeiro que o ser. Nem é preciso que por isso seja simultaneamente nada e ente, pois que não precede segundo a duração: se a criatura sempre foi, não se afirma porém que alguma vez nada tenha sido, e sim que sua natureza é tal, que não seria nada se fosse entregue a si mesma, assim como, se supuséssemos que o ar sempre fosse iluminado pelo sol, seria preciso dizer que o ar é feito luminoso pelo sol.
E, como tudo o que se faz é feito do incontingente, ou seja, daquilo que não pode ser ao mesmo tempo que aquilo que se diz fazer-se, deve-se dizer que o lúcido se faz do não-lúcido ou tenebroso: não no sentido de que alguma vez tivesse sido não-lúcido ou tenebroso, mas no de que porque assim seria, se fosse entregue a si mesmo pelo sol.
E tal é mais expressivamente manifesto nas estrelas e órbitas que são sempre iluminadas pelo sol.
Claro está, pois, que em nada repugna à razão dizer que algo é feito por Deus e que nunca não tenha sido.
Houvesse qualquer coisa que lhe repugnasse, seria assombroso que não a tivesse visto Agostinho, pois teria sido uma via eficacíssima para refutar a eternidade do mundo, a qual ele impugna com muitas razões nos livros 11 e 12 d' A Cidade de Deus . Como, então, deixou passar totalmente esta?
Ele parece, antes, insinuar que em tal não há contradição, quando, falando dos platônicos, diz no livro X, cap. 31, d' A Cidade de Deus : “Acharam porém maneira de entendê-lo, dizendo que não é de um início do tempo, mas da substituição. Assim como, dizem, se o pé estivesse sempre, desde a eternidade, no pó, debaixo dele sempre estaria a pegada, e ninguém duvidaria de que esta é feita pelo que pisa, sem que no entanto nenhum deles fosse anterior ao outro, conquanto um fosse feito pelo outro, assim também, dizem, o mundo e os deuses nele criados sempre foram, pois que sempre foi Aquele que os fez, sendo, não obstante, feitos.”
E em nenhum lugar disse ser isto inconcebível, procedendo de outro modo contra eles. Também diz, no livro XI, cap. 4: “Aqueles que confessam que o mundo foi feito por Deus, negando porém que tenha tido um início de tempo, senão somente de criação, de modo tal que de maneira dificilmente inteligível tenha sido feito desde sempre, parecem, pelo que dizem, defender a Deus de uma fortuita temeridade.”
A causa por que é dificilmente inteligível já se disse no primeiro argumento.
Também é admirável como tão nobilíssimos filósofos não viram a suposta repugnância. Com efeito, disse Agostinho no mesmo livro, cap. 5, falando contra aqueles que se mencionaram na citação precedente. “Tratamos pois com aqueles que conosco afirmam ser Deus incorpóreo e criador de todas as naturezas distintas d'Ele”, acerca dos quais mais abaixo acrescenta: “Estes filósofos sobrepujaram os demais em nobreza e autoridade.”
E isto é evidente também para aquele que considera com diligência a tese dos que postularam que o mundo sempre foi, pois que, não obstante, o afirmam feito por Deus, sem nisto perceber nada que repugne à razão. Por conseguinte, aqueles que tão sutilmente percebem repugnância à razão são homens sábios, e com eles nasce a sabedoria [3] .
Mas, como algumas autoridades parecem favorecê-los, é preciso demonstrar que lhes proporcionam frágil apoio.
Diz pois o Damasceno no livro I, cap. 8: “Aquilo que é tirado do não ser para o ser não é apto por natureza para ser coeterno d'Aquele que não tem princípio e que sempre é.” [4] Também Hugo de São Vitor diz, no início do livroAcerca dos Sacramentos : “A virtude inefável da onipotência não pode ter tido junto de si algo coeterno, de que se teria ajudado para criar.” [5]
Mas a explicação destas autoridades e de outras semelhantes fica clara pelo que diz Boécio no último livro deAcerca da Consolação : “Não pensam devidamente alguns que, ouvindo o dito de Platão de que o mundo não teve início temporal nem terá fim, pensam que deste modo o mundo criado se torna coeterno do Criador. Uma coisa é ser levado através de uma vida interminável, que é o que Platão atribuiu ao mundo; outra coisa é a presença de uma vida interminável ser toda igualmente abarcada, o que, claro está, não é próprio senão da mente divina.” [6]
Donde estar claro também que tampouco procede o que alguns objetam, a saber, que a criatura se igualaria a Deus em termos de duração; de modo algum algo pode ser coeterno de Deus, porque nada pode ser imutável senão Deus mesmo, o que se patenteia pelo que disse Agostinho n' A Cidade de Deus , livro 12, cap. 15: “O tempo, porquanto transcorre mutavelmente, não pode ser coeterno da eternidade imutável. E por isso, conquanto a imortalidade dos anjos não transcorra no tempo, nem seja passada como se já não fosse, nem futura como se ainda não fosse, seus movimentos, de que procedem os tempos, passam de futuros a pretéritos. E, assim, não podem ser coeternos do Criador, em cujo movimento é preciso dizer que não é nem foi o que já não seja, nem será o que ainda não for.”
Semelhantemente diz no livro VIII de Acerca do Gênesis : “Porque aquela natureza da Trindade é totalmente imutável, por isso mesmo é de tal modo eterna, que nada pode ser que lhe seja coeterno.” [7] E disse palavras semelhantes no livro XI das Confissões [8] .
Em seu favor acrescentem-se razões que também os filósofos trataram e resolveram, entre as quais a mais difícil é a da infinidade de almas: porque, se o mundo sempre foi, é necessário que agora haja infinitas almas. Mas isto não vem ao caso, porque Deus poderia ter criado o mundo sem homens nem almas; ou então poderia também ter feito o homem quando o fez, e ter feito todo o resto do mundo desde toda a eternidade; e assim não ficariam, depois dos corpos, infinitas almas. Ademais, ainda não se demonstrou que Deus não possa fazer que sejam infinitas em ato.
Há outras razões de cuja resposta me abstenho aqui, já porque foram respondidas noutro lugar, já porque algumas delas são tão débeis, que com sua debilidade parecem acrescentar probabilidade ao lado contrário.

Notas:
[1] [N. da P.] Santo Agostinho, Contra Faustum , XXVI, cap. 5.
[2] [N. da P.] V. Aristóteles, De Generatione et Corruptione , II, cap. 10, 336a, 27-28.
[3] [N. da P.] Quanto a esta passagem, nota Robert T. Miller: “Aqui ele está provavelmente fazendo alusão ao Livro de Jó 12:2, em que diz Jó: ‘Logo, só vós sois homens sábios, e convosco morrerá a sabedoria?' A diferença entre ‘nasce' ( oritur ) e ‘morrerá' ( morietur ) é pequena.”
[4] [N. da P.] São João Damasceno, De Fide Orthodoxa , livro I, cap. 8.
[5] [N. da P.] Hugo de S. Vitor, De Sacramentis I-1, cap. 1.
[6] [N. da P.] Boécio De Consolatione, livro V, 6.
[7] [N. da P.] Santo Agostinho, Super Genesis ad Litteram, livro VIII, cap. 23.
[8] [N. da P.] Santo Agostinho, Confissões , livro XI, cap. 30.

Tradução: Permanência 

Estudo sobre o livro de Romanos - Parte IV




Os chamados de Cristo


Romanos 1:6-7 


1 PAULO, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus. 2 O qual antes prometeu pelos seus profetas nas santas escrituras, 3 Acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne, 4 Declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos, Jesus Cristo, nosso Senhor, 5 Pelo qual recebemos a graça e o apostolado, para a obediência da fé entre todas as gentes pelo seu nome, 6 Entre as quais sois também vós chamados para serdes de Jesus Cristo. 7 A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.

 Paulo começou sua grande carta aos Romanos, identificando-se não em termos do que ele tinha conseguido, mas em termos de obra de Deus em sua a vida. Ele disse no versículo 1, que ele era um escravo de Jesus Cristo, isto é, Cristo tinha comprado ele e agora ele possui.  Então ele disse que ele é chamado para apóstolo. Então, novamente, é o que Cristo fez para ele, não o que ele fez. Ele enfatiza isso de novo no versículo 5: "Nós recebemos a graça e o apostolado." Assim, o convite de Paulo para ser apóstolo foi inteiramente pela graça. Então, no final doversículo 1, Paulo diz que ele está "separado para o evangelho de Deus." Novamente alguém, e não Paulo, atua para dar a Paulo a sua missão e sua identidade. Deus faz, como vimos, mesmo antes de nascer Paul (Gálatas 1:15).
Então, quando ele finalmente chega em versos 6-7 para descrever seus leitores em Roma (E por conseqüência, todos os cristãos!), Não é surpreendente que ele fale com a mesma ênfase sobre o que Deus fez, não o que temos feito. Não é que aquilo que fazemos o importante: o versículo 5 diz que o objetivo do apostolado de Paulo entre os gentios é a "obediência da fé". Mas quando ele descreve o que significa ter uma identidade cristã nos versículos 6-7, Paulo não coloca o foco no o que fazemos. Ele diz o que é feito para nós e por nós. 
Os chamados e amados
Ele usa duas palavras que são extraordinariamente importante no livro de Romanos e em toda a visão de Paulo da salvação. Precisamos refletir sobre essas palavras como a chave para a nossa própria identidade e o que significa ser cristão. As palavras são "chamados" e "amados". Versículo 6: "... Entre os quais [que é, as nações] também são chamados de Jesus Cristo, para todos os que são amados de Deus, em Roma, chamados para serdes santos: Graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo. " 

Aqui está o Império Romano, e Paulo que é praticamente desconhecido neste grande império. E prega uma coisa que nunca foi ouvida antes, Jesus. E ele diz isso ao pequeno grupo de crentes na grande cidade de Roma, que Deus os amou e chamou-os e fez-lhes, em particular, o foco de sua herança de trabalho. Eles são os chamados de Cristo e os amados de Deus. Em outras palavras, em todos este império gigantesco e no mundo, Deus está lidando com eles de uma maneira especial. Que audácia afirmar isto! 

A magnificência do Senhor do Universo 
Coloque sua mente na magnificência de Cristo como o Senhor do universo, e sobre o poder e a sabedoria de Deus o Pai, que criou tudo isso e planejou tudo isso e tem gerido tudo isto, precisamente para a construção de sua igreja - o seu povo - trazendo à obediência da fé por causa de seu nome entre todas as nações. Cristo é o cumprimento das promessas antigas de Israel que um governante viria. E ele foi criado erguido dentre os mortos e foi ordenado Filho de Deus em poder. Então, hoje, por mais difícil que pareça, toda autoridade no céu e na terra pertence a Cristo. E se nós não sabemos disso e acreditamos nisso, com todo nosso coração, nós seriamos esmagadas pela grandeza resultante de tudo o que acontece no mundo. Na ausência dessa verdade, o cristianismo parece irremediavelmente insignificante e os cristãos uns bobos. 
Agora, de volta a essas duas palavras-chave: Paulo descreve os cristãos romanos - você e eu - não incidindo principalmente sobre o que fazemos, mas principalmente no que ele faz: ele diz que nós somos chamados e somos amados. Isso é o que nos faz Cristãos. Isso é o que devemos saber sobre nós mesmos, principalmente. Outras coisas são importantes, mas nada é mais importante que isso. 
Primeiro, no versículo 6 ele diz que somos "os chamados de Cristo Jesus." E depois, no verso 7 ele diz que somos "chamados santos." Assim, pelo menos duas vezes nestes dois versos, ele enfatiza que o que somos, como cristãos, é baseado no trabalho de outro, aquele que nos chama. 

O chamado de Deus não é uma idéia democrática 
Isso não irá mover-nos e encher-nos com a gratidão e admiração e com a adoração que deveria, enquanto nós pensarmos como os amantes da democracia pensam. Nós acreditamos no governo do povo, pelo povo e para o povo. Isso provavelmente não é uma má idéia para seres humanos que regem seres humanos. Mas quando isso é transferido para o modo como Deus governa o mundo, é uma idéia muito ruim. Isso cria a impressão de que os privilégios e os direitos humanos estão no centro do universo, e que a única coisa que deve distinguir uma pessoa da outra é o seu próprio esforço ou inteligência ou coragem. Caso contrário, todos devemos ser tratados iguais e Deus deve fazer para todos o que ele faz para qualquer pessoa. 

Mas e se o coração humano é corrupto e duro e rebelde e cego e praticamente morto espiritualmente como a bíblia diz (Efésios 4:18)? Nesse caso, a única coisa que a auto-suficiência pode produzir é mais morte. E a único coisa que pode salvar-nos da nossa própria corrupção é um chamado divina e sobrenatural, um poderoso despertar de Deus. Se dissermos (de forma democrática), que Deus deve chamar todos da mesma maneira, nós ainda não compreendem o quão profundamente pecador e rebelde e indignos somos. 

Se Deus chama alguém, é pela graça, totalmente imerecida. E ele não é obrigado a chamar todos se chama alguém, porque não chamar com base no mérito humano ou distinções humanas. A democracia parte do princípio dos direitos humanos universais, mas o homem rebelde, pecador não tem absolutamente nenhum direito em relação a Deus. Toda condenação divina é justa; Toda salvação divina é graciosa. Como Romanos 9:15 diz: "Deus tem misericórdia de que ele tem misericórdia." E o fato é que quando alguém é chamado das trevas para a luz, isso é uma maravilha da graça. 

Agora estou assumindo várias coisas aqui que eu preciso demonstrar a partir da Escrituras, a saber...
1), que é Deus quem chama e 2) que o seu chamado é um ato especial da graça na vida de alguns pecadores e não de todos, e 3) que este chamado é eficaz - ele cria o que é comandado. 

Deus é quem chama 

Quando Paulo diz no versículo 6, "Você é o chamado de Jesus Cristo", provavelmente não significa "chamados por Cristo Jesus." Ele provavelmente quer dizer, "Chamado por Deus à comunhão de Cristo Jesus." Digo isto porque isto é o que ele ensina em outra parte de Romanos e em suas outras cartas. Para exemplo, em 1 Coríntios 1:9 Paulo diz: "Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor. " Então, Deus chama, e o objetivo do chamado é para nos colocar em comunhão com seu Filho, Cristo Jesus. Então, em Romanos 1:06, a expressão "o chamado de Jesus Cristo" provavelmente significa: "aqueles que são chamados por Deus para pertencer a Jesus Cristo e desfrutar de comunhão com ele. " 

O apelo é um ato de graça para alguns pecadores

Outra coisa que precisa ser mostrado é que o convite de Deus para a comunhão de Jesus é dado a alguns, não todos, e que nenhuma injustiça é feito aqui, porque ninguém tem o direito ao chamado. Vejamos Romanos 8:28-30: " E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.” Aqui vemos claramente que nem todos são chamados. Todas as coisas não cooperam para o bem de todos, mas somente para aqueles que são chamados. Em seguida, no versículo 30 ele diz que mais uma vez: "E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou.". Então, novamente, não é todo mundo. O chamado "de Deus, como Paulo então, é especial e particular. Bem, então não devemos pregar o evangelho a todos? 
Na verdade devemos sim. 
Jesus espalhou as sementes do Verbo indiscriminadamente sobre todo tipo de solo (Marcos 4:14). E Paulo fez exatamente o mesmo: ele chegava a uma cidade e pregava o evangelho a toda a sinagoga ou na praça da cidade inteira. Ele  "chamava"  todos ao arrependimento, sem exceção (Atos 17:30). 

Mas esse apelo universal do evangelho (veja Mateus 22:14), que é o mesmo que o evangelismo e missões, não é o apelo que Paulo está falando em Romanos 1:6-7 e Romanos 8:28,30 (ou Romanos 9:24). Bem, o que é este convite - este convite para a comunhão de Jesus? Qual é o chamado que Paul está dizendo, "Aqueles a quem ele chamou, também justificou"? Deus faz não justificam todos. Mas ele justifica todos os chamados. "Qual é, então este convite/chamado?" 

Sue chamado cria que Ele ordena 

Isso nos leva à terceira coisa que eu estava assumindo a necessidade de demonstrar, ou seja, que o chamado de Deus, para comunhão de seu Filho é eficaz ou efetivo - realiza o que o seu propósito. Ele cria o que Ele ordena. O evangelho é uma oferta a todos que quem vê a glória de Cristo, e é atraído por ele, e recebe-o na sua beleza como a sua própria parcela preciosa na vida, e confia nesse Cristo glorioso será salvo. Todo aquele que ouve o evangelho e acredita que, com base na sua fé por si só, pode ser justificado e aceito por Deus. 
Mas quando o evangelho é pregado, qual a razão final para uma acreditar ou não? 
Por que você acredita? Ouça a Paulo em 1 Coríntios 1:23-24: "Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos. Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus."  Paulo prega indiscriminadamente a todos, conforme Romanos 1:5 diz. Como ele prega a todos e oferece a salvação a todos, a maioria dos judeus tem um Messias crucificado como um obstáculo. E a maioria dos gentios considerar um Senhor crucificado como tolice, e rejeitam ele. Mas, nesses dois grupos, entre aqueles que ouvem - fora deles - alguns são chamados (o chamado "diferente" do chamado universal a todos). E o 
efeito do seu apelo é que o Cristo não parece mais como um obstáculo, e não parece mais como loucura, mas ele parece como o poder e sabedoria de Deus. 
1 Coríntios 01:24: " Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus".

Por quê? Porque o chamado eficaz desperta os mortos, dá vista aos espiritualmente cegos, abre os ouvidos dos surdos espiritualmente, humilha o orgulhoso, amolece o duro, e traz a fé. É por isso que Paulo diz em Romanos 8:30, "Aqueles a quem ele chama, ele se justifica" - embora a justificação é pela fé (Romanos 5:1). O chamado de Deus leva embora todos os obstáculo do orgulho e faz a fé em Cristo irresistivelmente atraente, de modo que voluntariamente, livremente acreditamos. 
"Acorde, o Dorminhoco, ressuscite dentre os mortos"
 

Vamos terminar olhando para este processo milagroso em ação em 2 Corinthians 4:4-6. Ali Paulo diz: "Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o SENHOR; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus.  Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo." A rebelião do Homem e incredulidade são intensificadas pelo demônio que odeia a verdade e a vida. Mas se você não pode ver "a glória de Cristo" no evangelho por causa da rebelião, você não vai acreditar no evangelho. Vai parecer um obstáculo ou uma tolice. 

Então, o que deve acontecer? A pregação de Cristo e o amar as pessoas deve continuar (versículo 5): " Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o SENHOR; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. "Esse é o evangelho universal (não o chamado divino eficaz). 

Mas o que fará a decisiva diferença em quem é salvo? Será o chamado divino sobrenatural Deus, como no começo do mundo quando o seu chamado para a luz criou a luz. Versículo 6: " Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo".

Em outras palavras, até que Deus nos chame efetivamente como Ele chamou a luz, não vamos ver "a luz do conhecimento da glória de Deus no evangelho." E se nós não vemos isso, não vamos amar a luz, nem iremos para a luz (João 3:19-20). Mas se nós virmos, então viremos. Cristo não será mais um obstáculo ou uma loucura. Ele será para nós "o poder de Deus e sabedoria de Deus". E nósviremos a Ele e nos apegaremos n’Ele e vamos amá-lo e confiar nele. 

Isso é o que Paulo quer dizer em Romanos 1:06, quando ele diz: "Você romanos são os chamado de Jesus Cristo." Deus disse no nosso coração, "Haja luz", e você tem visto a sua glória, e viemos a Ele e chamamos por Ele, e Ele nos salvou e perdoou e aceitou, e o seu amor em nossos corações. Isso é o que tem acontecido com os Cristãos. 

Saiba quem você é. Aprenda a agradecer o vosso Deus, e viver humildemente na maravilhosa graça. 

E diga-me com cada crente, em nome de Cristo, e no o poder do seu Espírito: "Acorde, tu que dormes, levante dentre os mortos, e Cristo vai brilhar em você "(Efésios 5:14)
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( Áudio Devocional ) Venha a Mim e Beba - C. H. Spurgeon


“No último dia, o grande dia da festa, levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a mim e beba” (João 7.37).


O Que Custa Ser Conquistador de Almas - C.H. SpurgeonPostado por Charles Spurgeon / On : 14:17/ SOLA SCRIPTURA - Se você crê somente naquilo que gosta no evangelho e rejeita o que não gosta, não é no Evangelho que você crê,mas, sim, em si mesmo - AGOSTINHO.



Quero dizer uma palavra aos que estão tentando levar almas a Jesus. Vocês aspiram a ser úteis e oram por isto. Sabem o que isto envolve? Têm certeza? Preparem-se, então, para ver e sofrer muitas coisas que prefeririam não conhecer. Experiências que lhes seriam pessoalmente desnecessárias virão a ser o seu quinhão, se o Senhor os utilizar para a salvação de outros. Uma pessoa comum pode repousar em seu leito todas as noites, mas o médico não, pois pode ser chamado a qualquer hora. O lavrador pode ficar tranqüilo, acomodado junto da lareira, mas o pastor tem que estar fora, junto com os cordeiros, suportando por causa de­les todas as variações do tempo. É como nos diz o apóstolo Paulo: 44Por esta razão, tudo suporto por causa dos eleitos, para que tam­bém eles obtenham a salvação que está em Cristo Jesus com eterna glória". Por esta causa seremos levados a passar por experiências que nos surpreenderão.
Alguns anos atrás padeci terrível depressão de espírito. Suce­deram-me certos acontecimentos aflitivos. Já não estava bem, e o meu coração abateu-se dentro de mim. Das profundezas fui for­çado a clamar ao Senhor. Pouco antes disso, fui a Mentone para repouso. Sofri muito no corpo, mas muito mais na alma, pois meu espírito estava esmagado. Sob essa pressão preguei um ser­mão baseado nas palavras: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" Eu estava preparado para pregar sobre aquele texto como jamais esperaria estar. Na verdade, espero que poucos dos meus irmãos tenham penetrado tão profundamente naquelas confrangedoras palavras. Senti na plenitude da minha capacidade o horror de uma alma abandonada por Deus. Não foi uma experiência desejável. Tremo só de pensar em ter de passar outra vez por aquele eclipse da alma. Oro no sentido de que nunca mais sofra desse modo, a não ser que disso pendam os mesmos frutos.
Aquela noite, depois do sermão, entrou no gabinete pastoral um homem quase tão endoidecido como poderia estar sem ser metido num manicômio. Os olhos pareciam prestes a saltar das órbitas. Disse que teria chegado ao desespero total se não tivesse ouvido aquele discurso, o qual o fizera ver que vivia ao menos um homem que compreendia os seus sentimentos e podia descre­ver a sua experiência. Falei com ele, procurei animá-lo e lhe pedi que voltasse segunda-feira à noite, quando eu poderia dispor de um pouco mais de tempo para conversar com ele. Tornei a vê-lo, e lhe disse que me dava esperança, e que me alegrava ao ver que a palavra pregada fora tão apropriada para o seu caso. Ao que parece, recusou o consolo que lhe ofereci e, todavia, tive cons­ciência de que a preciosa verdade que ele ouvira estava agindo em sua mente, e que a tempestade de sua alma logo cessaria, dando lugar a uma profunda calma.
Ouçam agora a seqüência daquilo. A noite passada eu pre­guei, por incrível que possa parecer isto, sobre as palavras: "O Todo-poderoso que me amargurou a alma", e depois veio falar comigo aquele mesmo irmão que me havia procurado cinco anos antes. Desta vez, o seu aspecto era tão diferente, como o dia di­fere da noite, ou como a vida da morte. Disse-lhe: " Alegra-me vê-lo, pois muitas vezes tenho pensado em você, perguntando-me se teria alcançado paz perfeita". Ora, contei-lhes que fui a Mentone e esse irmão tinha ido para o campo, de modo que não nos encontramos durante cinco anos. A minhas perguntas o irmão res­pondeu: " Assim foi. O senhor disse que eu dava esperança, e estou certo de que ficará contente ao saber que, desde aquele dia até hoje, tenho andado à luz do sol. Está mudado tudo comi­go, tudo transformado". Caros amigos, quando vi aquele homem em desespero, louvei a Deus pelo fato de que a minha terrível experiência me preparara para compadecer-me dele numa verda­deira empatia e para guiá-lo. Mas ontem à noite, quando o vi completamente recuperado, o meu coração transbordou de gratidão a Deus por aquelas aflições que eu sofrerá. Iria cem vezes até às profundezas para dar alento a um espírito deprimido. Foi bom eu ter sofrido aflições, para aprender a dizer uma palavra oportuna a um coração angustiado.
Suponhamos, irmão, que mediante uma penosa operação o seu braço direito pudesse ficar um pouco mais comprido; não creio que você se submeteria tranqüilo e sereno à operação. Mas se previsse que, submetendo-se à dor, poderia alcançar e salvar ho­mens que estão para afogar-se, e que doutro modo afundariam diante dos seus olhos, creio que se disporia de boa vontade a suportar a agonia, e que pagaria pesada quantia ao cirurgião para poder qualificar-se para o resgate dos seus semelhantes. Reconhe­çamos, pois, que para adquirir o poder necessário a fim de con­quistar almas para Cristo, teremos que passar pelo fogo e pela água, pela dúvida e pelo desespero, por tormentos mentais e angústias da alma. Naturalmente, a experiência não será idêntica para todos, e talvez nem mesmo para dois de vocês, pois a sua preparação será de acordo com a obra que lhes for confiada. Terão que entrar nas chamas, se tiverem que retirar outros do fogo, e deverão mergulhar nas correntezas, se lhes couber tirar outros das águas. Ninguém pode utilizar uma escada de incêndio para resga­te, sem se sentir queimar pelas chamas, e ninguém pode manobrar um barco salva-vidas sem que as ondas o cubram. Se cabe à José preservar a vida dos seus irmãos, ele próprio precisa descer ao Egito. Se a Moisés incumbe conduzir o povo através do deserto, primeiro tem de passar quarenta anos ali com o seu rebanho. É verdade o que disse Payson: "Se alguém pede que dele se faça um ministro de sucesso, não sabe o que pede; e lhe convém considerar se pode beber o amargo cálice de Cristo e ser batizado com o batismo que Ele recebeu",
O que me levou a pensar nisto, foi a oração que o nosso dileto irmão Levinsohn acaba de elevar a Deus. Como percebem, ele é descendente de Abraão e deve sua conversão a um missio­nário urbano que é da mesma nacionalidade dele. Se aquele mis­sionário não fosse judeu, não teria conhecido o coração do jovem estrangeiro, nem teria conseguido que ele desse ouvidos à mensagem do evangelho. Normalmente os homens são ganhos para Cris­to mediante instrumentos adequados, e esta adequação muitas vezes está no poder da empatia. A chave abre a porta porque encaixa no buraco da fechadura; um sermão, toca o coração por­que vai de encontro ao seu estado. Eu e vocês temos que ser amoldados e adaptados a todos os tipos e formas de coração e mente. É bem como Paulo diz: "E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus, para os que estão debaixo da lei, como se estivera debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. Para os que estão sem lei, como se estivera sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para os que estão sem lei. Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns". É preciso que esses processos operem em nós também. Recebamos alegremente o que quer que o Espí­rito Santo faça em nossos espíritos para que assim sejamos aben­çoados para o bem dos nossos semelhantes. Irmãos, venham de­positar tudo sobre o altar! Obreiros, entreguem-se às mãos do Senhor! Os delicados e finos talvez precisem de um impactopoderoso para que possam beneficiar os rudes e ignorantes. Osinteligentes e instruídos que se façam de tolos para poderem ga­nhar tolos para Jesus, porquanto os tolos precisam ser salvos, e muitos deles não serão salvos a não ser por meios que os doutos não apreciam.
Com que excelência alguns se lançam ao trabalho, quando o de que se necessita talvez não seja finura, mas energia! Por outro lado, quão violentos se mostram alguns, quando é necessá­rio agir com tato e gentileza, e não com agressividade! Isto é matéria para aprendizagem. Devemos receber treinamento para isto, como os cães são treinados para seguir a caça. Eis um tipo de experiência: o colega é elegante. Seu desejo é falar fervorosa­mente, mas também há de fazê-lo de maneira primorosa. Escre­veu um sermão muito bem preparado, e pôs em ordem suas ano­tações em cuidadoso esboço. Mas que pena! Deixou em casa o precioso documento. Que há de fazer? É demasiado polido paradesistir. Tentará falar. Começa bem e vai até o fim da primeira divisão. "Devagar se vai ao longe, caro senhor." Agora, o que vem? Vejam, ele ergue os olhos, à procura da segunda divisão. Que se deve dizer? Que se pode dizer? O bom homem se debate daqui e dali, mas não consegue nadar. Luta para alcançar a terra, e quando sai da água dá para ouvi-lo dizer mentalmente: "Essa é a minha última tentativa". Mas não é. Volta a falar. Vai ga­nhando confiança. Desenvolve-se e se torna orador que impres­siona bem. Humilhações como essas, porém, o Senhor prepara para ele a fim de que venha a realizar o seu trabalho com efi­ciência. No início da nossa carreira de pregadores, somos finos demais para sermos adequados, ou grandes demais para sermos bons. Precisamos servir de aprendizes para aprendermos o nosso ofício. O lápis é totalmente inútil, enquanto não for apontado. É preciso cortar o belo invólucro de cedro. Então o grafite interno que risca e escreve desempenhará bem a sua função.
irmãos, a navalha da aflição é afiada, mas salutar. Vocês não terão prazer nela, mas a fé poderá lhes ensinar a dar-lhe valor. Não estariam dispostos a passar por qualquer prova, se por algum meio possam salvar alguns? Se não for este o seu espírito, me­lhor seria ficarem em sua fazenda ou no seu comércio, pois sem estar disposto para sofrer tudo, dentro dos limites possíveis, ninguém jamais conquistará uma alma para Deus.
Quanto medo pode ser que se tenha de sofrer! Contudo, esse medo pode ajudar a comover a alma e a colocá-la na disposição certa para o trabalho. Ao menos, pode levar o coração a orar, e só isto já é grande parte do preparo necessário. Um bom homem descreve assim uma das suas primeiras tentativas de fazer visita com o propósito de falar pessoalmente com indivíduos a respeito da condição espiritual deles: "Enquanto caminhava para a resi­dência daquelas pessoas, ia pensando em como introduzir o as­sunto, e em tudo o que diria. E durante o percurso todo, estava tremendo e inquieto. Ao chegar à porta, foi como se eu fosse me afundar no meio das pedras. Foi embora a minha coragem. Erguendo a mão para a aldrava, ela caiu de novo, sem tocá-la. Afastei-me uns passos, de puro medo. Um momento de reflexão impulsionou-me de novo à aldrava, e entrei na casa. As frases que pronunciei e a oração que fiz foram muito entrecortadas. Mas estou muito grato, muito mesmo, pelo fato de que os meus temores e a minha covardia não prevaleceram. “O gelo foi que­brado"! Esse processo é natural e o seu resultado é altamente benéfico.
Ó pobres pecadores que desejam encontrar o Salvador! Jesus morreu por vocês, e agora Seu povo vive para vocês. Nós não podemos oferecer um sacrifício expiatório por vocês; não é pre­ciso que nós o façamos. Todavia, alegremente faríamos sacrifícios pelo bem das suas almas. “Vocês ouviram o que o nosso irmão aca­ba de dizer em sua oração: ''Faríamos qualquer coisa, seríamos qualquer coisa, daríamos qualquer coisa e sofreríamos qualquer coisa para podermos levar-lhes a Cristo". Afirmo-lhes que muitos de nós nos sentimos exatamente assim. Acaso não se preocupam consigo mesmos? Seremos nós zelosos quanto às suas almas, e irão vocês menosprezá-las? Sejam mais sábios, eu lhes peço que a sabedoria infinita os leve agora mesmo aos pés do nosso amado Salvador. Amém.

The Soul Winner 

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Mensagem do Dia

O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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