.
Por Jorge Fernandes Isah
 
“Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade” [Jo 17.17]
 
Este versículo derruba qualquer expectativa dos pós-modernistas de santificação. Também lança por terra as esperanças dos relativistas. Dos liberais. Dos mentirosos, e, sobretudo, daqueles que amam a mentira. Não há possibilidade de santificação fora da verdade; e sendo a palavra de Deus a verdade, fora dela o homem permanece morto em seus delitos.
Sem  nos esquecer de que a salvação e a santidade foram determinadas na  eternidade, e ambas acontecerão infalivelmente, aos eleitos, pelo poder  de Deus.
 
E isto é a mais pura verdade.
Fonte: [ KÁLAMOS ]
Via: [ Ministério Batista Beréia ]
Por Jorge Fernandes Isah“Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade” [Jo 17.17]
Este versículo derruba qualquer expectativa dos pós-modernistas de santificação. Também lança por terra as esperanças dos relativistas. Dos liberais. Dos mentirosos, e, sobretudo, daqueles que amam a mentira. Não há possibilidade de santificação fora da verdade; e sendo a palavra de Deus a verdade, fora dela o homem permanece morto em seus delitos.
A  Escritura desmente às afirmações e tendências teológicas modernas de  que se é possível a salvação sem Cristo, sem a Palavra. Baseados no  sentimentalismo suicida da alma natural ela crê não ser necessário nem  um nem outro para se alcançar a intimidade com Deus. Na verdade, esse  homem está depositando todas as suas fichas num prêmio que acredita ser  capaz de obter por seus próprios meios, mas que o deixará exatamente no  mesmo estado em que se encontra: condenado. 
É interessante que as  religiões, mesmo o “cristianismo”  humanista, proclama que qualquer caminho pode levar a Deus. De que a  importância está naquilo que o homem tem no seu íntimo, no seu desejo de  encontrá-lo. Mais surpreendente ainda é que a cosmovisão desse mesmo  homem o levará à destruição, pois o que há nele além do mal? “Porque não há retidão na boca deles; as suas entranhas são verdadeiras maldades, a sua garganta é um sepulcro aberto” [Sl 5.9]. 
A  falácia de que se o homem for sincero Deus se apiedará dele, não passa  de uma desculpa esfarrapada para a autopreservação do pecado. Não há  garantia de que a sinceridade na mentira produzirá a santidade. Pelo  contrário, a santidade é possível apenas na verdade. E se não houver  santificação, não há salvação. Por toda a Escritura este conceito está  delineado, podendo ser resumido da seguinte forma: “Como está escrito: Sede santo, porque eu sou  santo” [1Pe 1.16]; e, “Segui  a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” [Hb  12.14].  Cristãos  professos, mas que acreditam possível manter uma vida impiedosa, sem  arrependimento, sem frutos para a glória de Deus, estão esquentando os  bancos das igrejas, enganam-se a si mesmos, pois sobre eles permanece a  ira do Senhor [Jo 3.36].
Igualmente,  os que não crêem na Bíblia como a fidedigna palavra de Deus,  considerando-a um livro moral como outro qualquer; ou aqueles que a  interpretam equivocadamente [guiados por suas mentes carnais e não pelo  Espírito]; ou os que a negligenciam, relativizam, duvidando de sua  historicidade; em suma, os que não a têm por fiel, inerrante, infalível  e, portanto, verdadeira, jamais verão a Deus. Podem ser sinceros o  quanto for. Podem ser eruditos o quanto for. Podem apresentar as mais  plausíveis e convincentes argumentações para desacreditá-la. Podem mesmo  tê-la à cabeceira da cama como um adorno, como um amuleto, ou como um  livro de “máximas  humanas”;  podem admirá-la, e considerá-la com respeito; porém, se não for a  verdade absoluta, o próprio Deus falando com o seu povo, de nada servirá  todo o seu esforço; porque está direcionado à mentira, à insensatez, de  tal forma que manterá o pecado intocado, intacto, em seu efeito de  produzir o homem morto para Deus.
Então,  o ponto é: qualquer que seja o padrão da mentira, sua eficácia anula o  conhecimento de Deus; e seus frutos permanecem latentes, à espera de se  abrir as portas do Inferno.
Por isso, na oração, o Senhor não está a falar de todos os homens. O contexto de João 17 é delineado pelas palavras de Cristo: “para que dê a vida eterna a todos quantos lhe  deste” [v.2]; “Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste”  [v.6];  “Eu  rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste,  porque são teus” [v.9]; “Tenho guardado aqueles que tu me deste, e  nenhum deles se perdeu” [v.12];  e outras citações mais no texto sagrado. O que se evidencia e se torna  patente na intercessão de Jesus é que não está a pedir por todos os  homens, mas o seu alvo é definido, claramente delimitado: os que foram  predestinados eternamente para serem conforme a Sua imagem. O fato da  oração acontecer imediatamente após falar com os discípulos [v.1], não  deixa dúvidas de por quem pedia: os eleitos, os salvos.
Como  os réprobos não podem e jamais poderão ser santificados [não depende  deles, mas de Deus], ainda que ouvindo a palavra, o resultado será o  oposto ao produzido nos eleitos: a rejeição à verdade. O Evangelho gera  salvação no eleito, e condenação no réprobo porque a palavra “há de  julgar no último dia” [Jo 12.48]. O  fato é que, como verdade, ele condena a mentira; e todo aquele que não  pratica a verdade, “não  vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas” [Jo 3.21], já  está condenado. 
Dizer que tudo é verdade, é  mentira. Acreditar nela, levará a uma verdade: a morte eterna. 
Não se pode esquecer que Cristo  é a verdade [Jo 14.6], e  também a palavra [1Jo 5.7].  Logo  a santificação somente é possível por Ele. E qualquer que diga o  contrário é mentiroso, ainda que sincero; porque a mentira sincera é a  mais extrema manifestação de estupidez e ignorância. 
Sem  entrar em todos os pormenores envolvidos na santificação, o que o verso  introdutório está a dizer é muito claro: ninguém pode ser santificado  no engano, no erro, na falácia. Apenas a palavra de Deus é a verdade; e  nela, o novo-homem, o eleito, será santificado, em obediência a ela. 
E isto é a mais pura verdade.
Fonte: [ KÁLAMOS ]
Via: [ Ministério Batista Beréia ]
Nenhum comentário:
Postar um comentário