A Grande Tribulação. Um  período de sofrimento e horror. Muitos pregadores hoje dizem que os fiéis serão arrebatados e as outras pessoas terão que passar por terrível sofrimento durante um período de sete anos conhecido como "A Grande Tribulação".
Você já encontrou tudo isso na Bíblia? As palavras "arrebatados" e "grande tribulação" se encontram lá, mas não da maneira que muitas pessoas pregam hoje. Vamos considerar o ensinamento bíblico sobre a grande tribulação.
A palavra "tribulação" aparece 43 vezes na Bíblia (ARA2) e tem o sentido de sofrimento, opressão e perseguição. É usada em muitos contextos diferentes para descrever diversos tipos de agonia. A frase "grande tribulação" se encontra apenas quatro vezes nas Escrituras (ARA2). Ao invés de elaborar uma doutrina bem definida de um período que segue o "arrebatamento" e traz angustia sobre os que ficam na terra, a Bíblia usa a expressão "grande tribulação" para descrever coisas diferentes. Considere as passagens:
Mateus 24:21 fala sobre o sofrimento que aconteceu na destruição de Jerusalém em 70 d.C. A profecia foi cumprida naquela geração (Mateus 24:34).
Atos 7:11 usa essas palavras quando cita a grande fome da época de Jacó. Os detalhes históricos se encontram em Gênesis, capítulos 41 a 46.
A grande tribulação de Apocalipse 2:2 é o castigo que Deus prometeu aos cristãos em Tiatira que toleravam a imoralidade de Jezabel.
Apocalipse 7:14 faz parte de uma visão consoladora que foi revelada a João para confortar os cristãos perseguidos. A mensagem dessa visão, e do livro no qual ela se encontra, foi escrita para assegurar os perseguidos no primeiro século que receberiam a recompensa depois do sofrimento.
Sofrimento e perseguição podem acontecer em qualquer lugar e a qualquer hora, mas nenhuma destas passagens fala de um período futuro de grande tribulação. A doutrina popular que haverá sete anos de Grande Tribulação vem da imaginação de homens hábeis em tirar versículos do seu contexto para defender suas idéias. A Bíblia não ensina tal doutrina.
Ao invés de nos preocupar com predições do arrebatamento e da Grande Tribulação, devemos nos preparar para a volta de Jesus, que virá como ladrão (2 Pedro 3:10).
Você já encontrou tudo isso na Bíblia? As palavras "arrebatados" e "grande tribulação" se encontram lá, mas não da maneira que muitas pessoas pregam hoje. Vamos considerar o ensinamento bíblico sobre a grande tribulação.
A palavra "tribulação" aparece 43 vezes na Bíblia (ARA2) e tem o sentido de sofrimento, opressão e perseguição. É usada em muitos contextos diferentes para descrever diversos tipos de agonia. A frase "grande tribulação" se encontra apenas quatro vezes nas Escrituras (ARA2). Ao invés de elaborar uma doutrina bem definida de um período que segue o "arrebatamento" e traz angustia sobre os que ficam na terra, a Bíblia usa a expressão "grande tribulação" para descrever coisas diferentes. Considere as passagens:
Mateus 24:21 fala sobre o sofrimento que aconteceu na destruição de Jerusalém em 70 d.C. A profecia foi cumprida naquela geração (Mateus 24:34).
Atos 7:11 usa essas palavras quando cita a grande fome da época de Jacó. Os detalhes históricos se encontram em Gênesis, capítulos 41 a 46.
A grande tribulação de Apocalipse 2:2 é o castigo que Deus prometeu aos cristãos em Tiatira que toleravam a imoralidade de Jezabel.
Apocalipse 7:14 faz parte de uma visão consoladora que foi revelada a João para confortar os cristãos perseguidos. A mensagem dessa visão, e do livro no qual ela se encontra, foi escrita para assegurar os perseguidos no primeiro século que receberiam a recompensa depois do sofrimento.
Sofrimento e perseguição podem acontecer em qualquer lugar e a qualquer hora, mas nenhuma destas passagens fala de um período futuro de grande tribulação. A doutrina popular que haverá sete anos de Grande Tribulação vem da imaginação de homens hábeis em tirar versículos do seu contexto para defender suas idéias. A Bíblia não ensina tal doutrina.
Ao invés de nos preocupar com predições do arrebatamento e da Grande Tribulação, devemos nos preparar para a volta de Jesus, que virá como ladrão (2 Pedro 3:10).
"Guerras e  Rumores de Guerras" 
Entendendo a Profecia de  Mateus 24 
Mateus 24 é citado freqüentemente  para explicar eventos atuais. Muitas pessoas sugerem que as notícias de hoje foram preditas  por Cristo, para nos falar de sua volta. De acordo com tais interpretações  deste texto, cada terremoto ou outro desastre natural, e cada conflito entre  nações ou ameaça de guerra, em qualquer canto do mundo, é mais uma prova de que  Jesus estará voltando logo. 
Mas a profecia de Mateus 24 está  se cumprindo agora? Para entender este texto, precisamos lê-lo cuidadosamente e, com mente  aberta, pondo de lado nossas idéias preconcebidas e o sensacionalismo dos modernos "especialistas em profecias." Neste artigo, consideraremos brevemente o conteúdo de Mateus 24 e 25. (Marcos 13 e Lucas 21 tambêm registram a  mesma profecia básica. Este artigo segue o testo de Mateus 24)
O Ambiente e as  Circunstâncias 
Jesus estava em Jerusalém, durante  sua semana final. Os chefes judeus já haviam desafiado sua autoridade, mas não tinham tido sucesso  em suas tentativas para desacreditá-lo. Frustrados, começaram a planejar  sua morte. Jesus lamentava a infidelidade daqueles que residiam na "Cidade Santa" (Mateus 23:37-39).
A Profecia Básica da  Destruição do Templo (Mateus 24:1-3) 
Quando Cristo estava saindo do  templo, predisse que ele seria totalmente destruído: "Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada" (24:2). Os apóstolos perguntaram sobre esta profecia:" Dize-nos quando acontecerão  estas cousas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século" (24:3).
A Resposta de Jesus  (Mateus 24:4-39) 
É possível que os apóstolos tenham  concluído que a destruição do templo e o fim do mundo aconteceriam ao mesmo tempo, mas  nesta resposta a sua pergunta, Jesus fez uma distinção entre estes dois acontecimentos. Podemos saber com certeza que os sinais mencionados nos versículos 4-33 não estão falando das notícias de hoje ou de  acontecimentos futuros, por causa das claras palavras de Jesus no versículo 34: "Em verdade  vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça." Jesus falou mais ou menos no ano 30 d.C. O templo foi destruído pelo exército romano em 70 d.C. Alguns daqueles que ouviram a profecia viveram para ver seu cumprimento. Jesus esclareceu que os  sinais que ele deu guerras, terremotos, falsos Cristos, grande tribulação, etc.  iriam acontecer durante a vida de alguns dos seus ouvintes. 
Jesus disse que o templo seria  destruído depois da vinda de falsos Cristos e de falsos profetas (24:4-5,11,23-26), e depois de  terríveis calamidades (guerras, fomes e terremotos - 24:6-8). Ele também disse que haveria perseguição (24:9-10) e aumento de pecado (24:12-13), e que o evangelho seria pregado por todo o mundo (24:14), antes que Jerusalém  chegasse ao seu fim. Deste modo, Jesus estava dando algum conforto aos seus  apóstolos, dizendo que a queda de Jerusalém não aconteceria imediatamente. Eles  teriam tempo para cumprir sua missão antes da destruição de Jerusalém. 
Estas coisas aconteceram antes de  70 d.C.? Sabemos que sim, porque Jesus disse que aconteceriam! Além desta profecia, a História nos  fala de catástrofes naturais, perseguições e guerras, nesse tempo. De maior importância do que a evidência histórica, podemos nos voltar para a  própria Bíblia. O Novo Testamento fala do sofrimento da fome (Atos 11:27-30), de  falsos profetas (2 Pedro 2) e da perseguição contra os fiéis (Atos 8:1-3;  etc.). E, exatamente como Jesus predisse, os zelosos discípulos levaram o  evangelho a todo o mundo. Alguns anos antes da destruição do templo, Paulo dizia que  o evangelho ". . . foi pregado a toda criatura debaixo do céu" (Colossenses 1:23). Todas estas coisas tinham que acontecer antes da destruição do templo. 
Na profecia de Mateus 24, Jesus  também falou dos sinais que mostrariam aos discípulos alertas que o tempo da queda de Jerusalém  tinha chegado. Ele falou especialmente do "abominável da desolação" (24:15). Aqui, ele usa a mesma linguagem que Daniel usava para falar dos exércitos gentios entrando na cidade santa e no templo (veja Daniel  9:27; 11:31; 12:11). A profecia paralela de Lucas 21:20-24 torna claro que  este é o significado desta linguagem. Jesus advertiu seus seguidores que  estivessem prontos para fugir quando isto acontecesse. Ele disse que eles deveriam  orar para que sua fuga não fosse complicada por mau tempo ou restrições do  dia do sábado (24:20) 
[Algumas pessoas interpretam  esta referência ao sábado como evidêcia de que os cristão têm que continuar a observar esta lei do  Velho Testamento, que era realmente um sinal da aliança entre Deus e os  israelitas (Êxodo 31:12-18). Uma explicação melhor deste texto é encontrada em  Neemias 13:15-22, onde Neemias instituiu a prática de fechar as portas da cicade  no sábado para evitar violações da lei, durante o tempo do Velho  Testamento.] 
Ele também avisou que seria mais  difícil para as mulheres grávidas e mães de crianças pequenas (24:19). 
Para fixar sobre seus ouvintes o  significado deste terrível dia de destruição, Jesus usou linguagem como a que encontramos nas profecias  do Velho Testamento, de total destruição de nações e povos. Quando lemos os versículos 29-31, dois pontos nos ajudam a perceber que Jesus ainda  está  falando de Jerusalém, e não do fim do mundo: 
1. O limite de tempo que Jesus  determinou em sua profecia, no versículo 34. Tinha que ser cumprido naquela geração. 
2. O fato que as profecias do  Velho Testamento usam a mesma linguagem para falar da destruição de reinos e cidades terrestres.  Jesus disse: "Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do  firmamento, e os poderes dos céus serão abalados" (24:29). À primeira vista, isso pode soar como o fim literal do mundo. Mas tal linguagem é usada em  outros lugares, para falar da extinção de reis e reinos aqui na terra: Faraó do Egito (Ezequiel 32:2,7-10), nações gentias (Joel 3:12-15), Babilônia  (Isaías 13:9,10,13). É claro que tal linguagem não profetiza, necessariamente, o  fim do mundo, mas pode ser usada para falar dos julgamentos físicos contra nações, que ocorreram há muito tempo. 
Jesus continuou, nos versículos  30 e 31, com figuras de julgamento do que se encontram no Velho Testamento. Ele disse que o  Filho do homem viria nas nuvens, para julgar e salvar. Encontramos linguagem  semelhante em passagens que falam do julgamento contra povos físicos, tais como  Joel 3:16 e Amós 5:17-20. O Dia do Senhor não é necessariamente a segunda vinda de Cristo. Tal linguagem pode descrever a vinda de Deus em julgamento  contra uma nação ou cidade. 
Por que Jesus deu aos seus  seguidores tais sinais detalhados sobre o julgamento contra Jerusalém? É claro, pela linguagem dos  versículos 32-33, que ele queria que estivessem alertas e vigilantes. Se pudessem  ver os sinais que ele tinha predito, teriam oportunidade para fugir e evitar  serem destruídos (24:15-20). 
Depois de afirmar que a  destruição do templo seria acompanhada por claros sinais e que seria cumprida naquela geração (24:34-35), Jesus falou, nos versículos 36-39 ". . . a respeito daquele dia . . ." que viria sem aviso. Ele não deu uma data, nem sinais para identificar sua segunda vinda. De fato, nos versículos seguintes, ele  mostra que sua segunda vinda ser  súbita, inesperada e sem sinais de advertência.
Parábolas do Julgamento  Final (Mateus 24:40 - 25:30) 
Depois de falar de coisas que tinham  que acontecer naquela geração (até os versículos 34-35), Jesus falou de sua segunda vinda,  como algo que aconteceria no momento escolhido pelo Pai, porém não revelado a ninguém (24:36-39). Ele ressalta este ponto com uma série de parábolas  que descrevem sua segunda vinda. Estas parábolas todas enfatizam à  importância de se estar preparado para sua volta. Jesus falou dos trabalhadores no  campo (24:40-42), do ladrão na noite (24:43-44), da diferença entre os servos  bons e os maus (25:45-51), do contraste entre os tolos e os prudentes (25:1-13)  e da importância de preparar-se para a volta do Mestre, como é explicado na parábola dos talentos (25:14-30).
Descrição do Julgamento  Final (Mateus 25:31-46) 
A parte final do capítulo 25 descreve  o julgamento final, mostrando que Jesus se sentará no trono do julgamento, separando os  servos desobedientes dos fiéis. Essa separação será final: "E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna"(25:46).
Aplicações 
Entre as muitas lições que podemos  aprender, no estudo deste texto, é importante que lembremos duas: 
1. Que o cuidadoso estudo dos  trechos bíblicos em seu contexto pode ajudar- nos a evitar que sejamos desencaminhados por  doutrinas humanas sensacionalistas, tais como o pré-milenismo. Deveríamos  sempre começar pela Bíblia, e não pelas últimas manchetes dos jornais. 
2. Que precisamos estar sempre  preparados para a volta de Cristo. Ele não enviará sinais para nos avisar da sua volta. Pode acontecer daqui a milhares de anos, ou pode acontecer hoje à noite.  Ladrões não mandam cartas com antecedência para avisar suas vítimas, e Deus não mandará aviso antecipado da volta de Cristo. Aqueles que estão  preparados, nada têm a temer. Os despreparados enfrentam o trágico futuro de eterno sofrimento, separados de Deus. Que cada um se prepare para estar com  Cristo na eternidade!
- por Dennis Allan  
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