Eu poderia continuar falando sobre as minhas leituras de Narrative of Surprising Conversions, Treatise On Grace, a obra inacabada History of Redemption, The Memoirs of David Brainerd, Thoughts on the Revival of Religion in New England, Qualification for Communion e An Humble Attempt to Promote Explicit Agreement and Visible Union of God's People, dezenas de sermões e mais duas biografias, mas não tenho a intenção de esgotar o assunto. Antes, a minha intenção é apresentar ao leitor a obra de Jonathan Edwards e ilustrar o seu impacto sobre um "evangélico moderno" - um impacto que, creio eu, foi para melhor e pelo qual sou profundamente grato a Deus.
De  acordo com minha avaliação, é preciso haver, de geração em geração,  gigantes como Edwards para nos inspirar apensar sobre a nossa fé e nos  impedir de nos acomodar na superfície com idéias tacanhas sobre um Deus  pequeno. Precisamos de Edwards para nos despertar da nossa indiferença  pragmática à doutrina nos cultos, na oração, no evangelismo, nas  missões, na implantação de novas igrejas e na ação social. Precisamos de  Edwards para nos mostrar novamente a beleza e o poder da verdade.  Edwards faz isso tão bem porque o seu envolvimento com Deus e sua  exaltação a Deus são absolutos. Ele nos ajuda a recuperar a verdade  porque nunca perde de vista a realidade inexprimível de Deus, do qual a  verdade se origina e ao qual ela serve.
Edwards  me ensinou - como evangélico moderno - que o nosso interesse pela  verdade é uma expressão inevitável do nosso interesse por Deus. Se Deus  existe, é a medida de tudo. e seu conceito acerca de todas as coisas é a  medida do que deve ser o nosso conceito daquelas. Não se importar com a  verdade é o mesmo que não se importar com Deus. Amar a Deus  fervorosamente é amar a verdade fervorosamente. Ter uma visão  teocêntrica da vida significa ter um ministério impulsionado pela  verdade. O que não é verdadeiro não é de Deus. O que é falso é contrário  a Deus. A indiferença para com a verdade é indiferença para com a mente  de Deus. A presunção é uma forma de rebelião contra a realidade e quem  constitui a realidade é Deus. Nosso interesse pela verdade é  simplesmente um reflexo do nosso interesse por Deus. E tudo isso se  encontra arraigado no interesse de Deus por Deus, ou na paixão de Deus  por sua glória.
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