Não  foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes  resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas  pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o  sangue de Cristo. 1 Pedro 1.18,19
Pessoas  do Ocidente secular e povos mais primitivos de tribos animistas têm  algo em comum: crêem no poder do cativeiro ancestral. Chamam-no por  nomes diferentes. Os povos animistas talvez falem em termos de espíritos  dos antepassados e a transmissão de maldições. As pessoas de visão  secular talvez falem da influência genética ou de feridas deixadas por  pais abusivos, co-dependentes e emocionalmente distantes. Em ambos os  casos há um senso de fatalismo, de que somos fadados a viver dentro da  maldição ou as feridas de nossos antepassados. O futuro parece fútil e  vazio de felicidade.
Quando  a Bíblia diz: "fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos  pais vos legaram", refere-se a um modo de vida vazio, improdutivo, sem  significado, que acaba em destruição. Diz que esse procedimento fútil  era ligado a nossos antepassados. Não diz como. O essencial é notar como  somos libertos da escravidão dessa futilidade. O poder do libertador  define a extensão da libertação.
A  libertação da escravidão dos ancestrais não acontece com "coisas  perecíveis como prata ou ouro". Prata e ouro representam as coisas mais  valiosas que se podiam pagar por nosso resgate. Mas sabemos que são  inúteis. As pessoas mais ricas são muitas vezes as mais escravizadas a  essa futilidade. Um rico chefe tribal pode viver atormentado por uma  maldição ancestral sobre sua vida. Um bem-sucedido presidente de uma  companhia pode ser impelido por forças inconscientes provenientes de sua  origem que acabam com seu casamento e seus filhos.
Prata  e ouro não têm poder de ajudar. O sofrimento e a morte de Jesus  oferecem o que é necessário: não ouro e prata, mas o precioso sangue de  Cristo, como de um Cordeiro sem defeito e sem mácula". Quando Cristo  morreu, Deus tinha em vista o relacionamento entre nós e nossos  antepassados. Ele queria nos libertar da futilidade que herdamos deles.  Essa é uma das grandes razões pelas quais Cristo morreu.
Nenhuma  maldição "pega" em você, se seus pecados são todos perdoados e você foi  revestido da justiça de Cristo, redimido e amado pelo Criador do  universo. O sofrimento e morte de Jesus são a razão final pela qual a  Bíblia diz do povo de Deus que "contra Jacó não vale encantamento, nem  adivinhação contra Israel" (Nm 23.23). Quando Jesus morreu, todas as  bênçãos do céu foram compradas para aqueles que nele confiam. E quando  Deus abençoa, ninguém pode amaldiçoar.
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