Acima  de tudo, consideremos o Mestre para quem trabalhamos. Lembremos quanto  Ele suportou e quão paciente foi. ...Como foi tediosa Sua vida; a maior  parte do Seu tempo foi gasto com gente simples e insignificante que não O  compreendia bem. Mas Ele prosseguiu firme e sem se queixar. Como o fez?  "Em troca da alegria que lhe estava pro¬posta, suportou a cruz, não  fazendo caso da ignomínia" (Hebreus 12.2). 
Aí  está como o fez. Era por causa da alegria que estava diante dEle. Ele  sabia do dia do coroamento que haveria de chegar. Ele via a colheita que  iria fazer e, vendo-a, Ele conseguiu não prestar atenção às outras  coisas, e, ainda, passar por cima delas gloriosa e triunfantemente. Pois  eu e você temos o privilégio de ser como Ele. "Se alguém quer vir após  mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz" — é isso mesmo — " e  siga-me'' (Marcos 8.34). Podemos até receber a honra de sofrer por Seu  Nome. Paulo diz uma coisa por demais extraordinária, escrevendo aos  colossenses (capítulo primeiro, versículo 24). 
Diz  ele que é seu privilégio preencher no seu corpo o que resta das  aflições de Cristo. Que há de ser se eu e você, como cristãos, estamos  tendo o mesmo privilégio sem o saber? Bem, lembre-se do seu bendito  Mestre, olhe para Ele e peça-lhe perdão por haver-se deixado levar pelo  desalento. Volte .a considerar assim a sua própria vida e, tão logo que o  faça, ver-se-á cheio de nova esperança, novas forças, novo poder. Você  não terá necessidade de estimulantes artificiais, nem de nenhuma outra  coisa, pois verá que estará outra vez vibrando de entusiasmo pelo  privilégio e alegria desta vida cristã, e se aborrecerá por haver  murmurado e lamentado. 
Você  avançará ainda mais gloriosamente até que, finalmente Lhe ouça dizer: '  'Muito bem, servo bom e fiel... entra no gozo do teu Senhor." "Vinde,  benditos de meu Pai! entrai na posse do reino que vos está preparado  desde a fundação do mundo" (Mateus 25.21, 23, 34).
Nenhum comentário:
Postar um comentário