Tenho por vezes notado a tendência de nem  sequer dar valor ao que a Bíblia considera como a maior virtude de  todas, a saber, a humildade. Numa comissão ouvi pessoas discutindo sobre  certo candidato e dizendo: «Sim, muito bom; mas lhe falta  personalidade», quando a minha opinião sobre aquele candidato específico  era que ele era humilde. Existe a tendência. . . de justificar a  atitude de uma pessoa em fazer uso de si próprio e da sua personalidade e  de tentar projetá-la, impondo aos outros a sua aceitação. Os anúncios  publicitários que estão sendo crescentemente empregados em conexão com a  obra cristã proclamam em alto e bom som essa tendência. 
Leia os antigos relatos das atividades dos  maiores obreiros de Deus, dos grandes evangelistas e outros, e verá como  procu-ravam apagar-se a si próprios. Hoje, porém, estamos  experi-mentando algoque é quase o completo reverso disso. . .
Que significa isso? «Não nos  pregamos a nós mesmos», diz Paulo, «mas a Cristo Jesus como Senhof».  Quando visitou Corinto, conta-nos ele, foi para ali «em  fraqueza, temor e grande tremor». Não subia à plataforma com  confiança, segurança e desenvoltura, dando a impressão de uma grande  personalidade. Antes, o povo dizia dele: «a presença pessoal dele é  fraca, e à palavra desprezível». Quão grande é a nossa tendência de  desviar-nos da verdade e do padrão das Escrituras. 
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