
Estudo Textual: 1 Timóteo  6:1-21
A Verdadeira Riqueza
Ensino para servos (6:1-2). Deus quer que trabalhemos para suprir as necessidades de nossas famílias e as de outras pessoas (veja 1 Timóteo 5:8; Efésios 4:28). Portanto, a maneira que trabalhamos mostra muito sobre a nossa relação com Deus, pois todo trabalho deve ser feito como ao Senhor, e não como aos homens (veja Efésios 6:5-8; Colossenses 3:22-25). Um trabalho mal feito por um trabalhador preguiçoso ou irresponsável que se chama de "cristão" dá oportunidade para outros falarem mal de Deus e da sua doutrina (6:1).
A Verdadeira Riqueza
Ensino para servos (6:1-2). Deus quer que trabalhemos para suprir as necessidades de nossas famílias e as de outras pessoas (veja 1 Timóteo 5:8; Efésios 4:28). Portanto, a maneira que trabalhamos mostra muito sobre a nossa relação com Deus, pois todo trabalho deve ser feito como ao Senhor, e não como aos homens (veja Efésios 6:5-8; Colossenses 3:22-25). Um trabalho mal feito por um trabalhador preguiçoso ou irresponsável que se chama de "cristão" dá oportunidade para outros falarem mal de Deus e da sua doutrina (6:1).
O bom trabalho beneficia  tanto ao trabalhador quanto ao chefe. Por isso, o cristão que trabalha  para outro cristão não deve trabalhar menos, esperando levar vantagem ao  ser favorecido entre os outros servos. De fato, o amor exige que ele  trabalhe ainda mais para que os dois possam compartilhar dos frutos do  trabalho que Deus lhes concedeu (6:2).
Caráter dos falsos mestres  (6:3-5). Os falsos mestres em Éfeso eram facilmente reconhecidos pela  maneira que trabalhavam. Eles não procuravam um bom fruto do seu  trabalho para todos, mas ensinavam o que não era da verdade, promoveram  discussões em vez de entendimento, e visavam seu dinheiro como o único  fim de seu trabalho.
Os perigos da riqueza  (6:6-16). Muitos hoje apelam a Deus em busca de bens materiais. Porém,  Paulo exorta que o cristão se contente ao ter as necessidades básicas  supridas (6:8; veja Filipenses 4:10-13). A procura da riqueza traz  somente tristeza e tropeços na vida de quem quer servir a Deus, pois vem  de um coração enraizado no mundo e não no Senhor (6:9-10; veja  Colossenses 3:1-2). De fato, o servo de Deus não deve procurar a  riqueza, porque tal procura é vã e gasta tempo que deve ser usado na  busca da piedade e da vida eterna (6:11-16; veja também Mateus 6:24-34).
A verdadeira riqueza  (6:17-19). Mesmo sem buscar a riqueza, alguns cristãos terão muitos bens  materiais. Para estes é necessário lembrar que tudo é dado por Deus, e  que se deve confiar nele e não na própria riqueza, que é passageira  (6:17). De fato, a riqueza verdadeira consiste na prática da vontade de  Deus, usando as dádivas dele para fazer o bem a outros. Tal serviço  preparará o tesouro real para a vida verdadeira após esta (6:18-19).
Exortações finais (6:20-21).  Para ajudar os irmãos efésios, Timóteo precisava "guardar" a verdade do  evangelho (6:20; veja 1:18-19; 3:14-15; 4:6, 11, 16). As discussões e  contradições na sabedoria da palavra dos outros somente iriam desviar  pessoas da fé, porém a palavra de Deus que Timóteo falava traria a graça  do Senhor para todos (6:21).
-por Carl Ballard
É a vontade de Deus que seus filhos sejam prósperos e saudáveis?
Não necessariamente. A Bíblia não  ensina que Deus sempre deseja a abundância material ou a boa saúde para seus filhos. Apesar dos ensinamentos das Escrituras, vários pregadores de grande acesso ao  público estão agora pregando "evangelhos da saúde e da riqueza". Esta ênfase que as pessoas dão à prosperidade e à saúde física é, na verdade, o  materialismo disfarçado de religião. 
Os que servem a Deus  freqüentemente são pessoas de renda muito baixa. Neste mundo, Cristo foi pobre (Lucas 9:58). Paulo várias vezes o  foi (2 Coríntios 11:23-27). Os cristãos hebreus também foram (Hebreus 10:37).  Homens fiéis à vontade divina, algumas vezes ficaram desamparados, necessitados  de recursos (Hebreus 11:37). 
Os que servem a Deus são  freqüentemente doentes e enfermos. Paulo deixou Trófimo doente em Mileto (2 Timóteo 4:20). Timóteo foi aconselhado a usar um pouco de vinho medicinal "por causa do teu  estômago e das tuas freqüentes enfermidades" (1 Timóteo 5:23). Somos encorajados a orar por aqueles que estão doentes e sabemos que, se for a vontade de Deus, eles poderão ser curados. Mas nem sempre esta é a  vontade de Deus! Aqueles que ensinam o evangelho da saúde perfeita muitas vezes  encorajam as pessoas a "reinvidicar" por milagres, acreditando que a  reinvidicância os pertence a qualquer momento, desde que a façam com fé. É claro que  isto seria muito confortante, mas onde é que na Bíblia está se referindo que  podíamos sequer "reinvidicar" por milagres? 
A popularidade dos evangelhos da  saúde e da riqueza é uma boa evidência de como anda a orientação em nosso mundo. Devemos aprender a  fixar nossas esperanças completamente na graça divina que está por vir de  acordo com a revelação de Cristo (1 Pedro 1:13), e não na riqueza e na saúde  desta vida.
-por Gary Fisher
Momentos na  vida de Cristo
O perigo da avareza
O pedido que certo homem fez a Jesus para que este o ajudasse num litígio  sobre uma herança gerou uma demorada discussão sobre o relacionamento do homem  com as riquezas (Lucas 12:13-34). Jesus respondeu com uma pergunta, uma  afirmação, uma parábola e um sermão. Jesus perguntou: ”Quem me constituiu juiz ou partidor entre vós?”. Depois advertiu  contra a ganância. Depois ainda contou a parábola do homem que só se preocupava  em armazenar todas as suas mercadorias e não era rico em relação a Deus.  Depois pregou a respeito da preocupação excessiva pelos bens materiais. 
Somos um país rico. O Brasil possui menos de um quinto da população da Índia,  mas temos muitas vezes mais rádios, telefones e televisões. Em 2003, a nossa  renda por pessoa em média é de cerca de 2.710 dólares por ano; a da Índia, de  530 dólares. As lições que Jesus dá acerca das riquezas devem ser aplicadas a cada um de nós. Os bens materiais muitas vezes tomam conta de nossa vida  e de nosso pensamento. O desejo pelas coisas nos leva a dedicar tempo demais e trabalho demais para comprar a prestação sem podermos pagar e para  murmurar, reclamando que não podemos ter tudo o que queremos. Jesus disse: “Onde está o vosso tesouro,aí estará também o vosso coração”. É tão fácil ficarmos presos a esta vida. Somos capazes de dedicar tanto tempo,  atenção e esforço pelo nosso bem-estar material que não temos tempo ou ânimo de  sobra para nos dedicar a Deus. 
Poucas pessoas se admitem ser gananciosas ou invejosas. Mas a Bíblia nos  adverte constantemente contra esses pecados. Se o nosso coração está preso a  esta vida, somos idólatras, independentemente de quão alto cantemos o nosso  amor por Jesus. “Tende cuidado e  guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na  abundância dos bens que ele possui” (Lucas 12:15).
–por Gary Fisher
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