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As palavras  de Jesus ditas na cruz definem, claramente, que a mensagem da cruz tem  como objetivo principal a salvação da alma do pecador, concedendo-o a  vida eterna, livrando-o do inferno e da escravidão de Satanás. Como está  escrito em Jo 5.24: "Na verdade,  na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me  enviou, tem a vida eterna, não entrará em condenação, mas passou da  morte para a vida". O apóstolo  Paulo explica o sentido da morte de Jesus na cruz, e o valor da Sua  ressureição, com estas palavras, assim: "(...) O qual (Jesus) por nossos pecados foi entregue, e  ressuscitou para nossa justificação" (Rm 4.25). 
Vejamos, então, o  significado das palavras de Jesus ditas na cruz:
1. Palavras de perdão e graça:Jesus com grande  amor pedoa os pecadores sem merecimentos, assim: "E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes porque  não sabem o que fazem". (Lc 23.34). Com estas pavras Jesus declara a Sua graça infinita como favor  imerecido. É com outras palavras, também, que reafirma o apóstolo Paulo,  assim: "Pois assim como por  uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para a condenação,  assim também por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os  homens para jsustificalçao de vida". Rm 5.18. 
2. A salvação  imediata, "ainda hoje estarás no paraíso".
Jesus prova a  eficácia e suficiência da Sua obra, e, a salvação de graça pela fé nEle,  salvando na mesma hora o ladrão da direita na cruz que se arrependeu,  quando disse: "(...) Jesus,  lembra-te de mim, quando entrares no teu reino". (Lc 23.42). E, Jesus, imediatamente, respondeu ao  ladrão da direita, dando certeza da sua salvação, com estas palavras: "(...) Em verdade te digo que hoje  estarás comigo no paraíso". (Lc 23.43). Com outras palavras o apóstolo Paulo confirma a graça  salvadora de Cristo Jesus, assim: "Porque pela graça sois salvos por meio da fé; e isto não vem de  vós, é dom de Deus; não vem das obras, para nimguém se glorie". (Ef  2.8-9).
3. A exclamação dolorida de Jesus na cruz:
Foram estas as  palavras de grande clangor proferidas por nosso humilde Salvador, em  nosso lugar: "Jesus exclamou com grande voz, dizendo: Eloi, Eloi,  lemá sabctâni? Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste" (Mc 15.34).  Esta foi a exclamação agonizante do Filho de Deus quando o Pai  viu sobre Ele os nossos pecados. (Sl 22.1; Is 53.4-5; Fl 2.6-11; 1ª Pe  2.24).
4. Jesus fala ao apóstolo João, como o  Filho do Homem, a "semente da mulher", (Gn 3.15).
Aqui se cumpriu a  promessa que Deus fez quando disse que a "semente da mulher" esmagaria a cabeça da serpente,  Satanás, (Gn 3.15; Ap 20.2), como está escrito assim: "Porei inimizade emtre ti (a serpente,  Satanás) e a mulher, e entre a tua semente (da serpente) e a sua semente  (da mulher); e esta (semente da mulher, Jesus) te feririrá a cabeça, e  tu (a serpente, Satanás) lhe ferirás o calcanhar" Gn 3.15. Jesus, conscientemente, no papel de Filho  do Homem, - "a semente da mulher"  - como estava previsto desde a queda de Adão e de sua mulher, (Rm  5.12), disse assim: (...)  Ora, Jesus, vendo ali sua mãe, ao lado dela o discípulo a quem ele  amava, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao  discípulo: Eis ai tua mãe (Gn 3.20; Gl 3.16). E desde aquela hora o  discípulo a recebeu em sua casa". (Jo 19.26-27). Observe que Jesus não chama Maria de mãe,  mas, de "mulher" como a "semente da mulher", pois, na sua concepção não  teve a interferêcia genética de homem, mas, foi gerado do Espírito Santo  sem pecado. (Is 7.14; Mt 1.18-25; Lc 2.28-35; Jo 2.3-5).
5. Para se cumprir as Escrituras:
Vendo Jesus que ainda faltava se cumprir a  Escritura do Salmo 69.21, e Nm. 19.6, disse: "tenho  sede. (...) Depois, sabendo Jesus que já todos as coisas estavam  terminadas, para que se cumprisse a Escritura, disse tenho sede. (...) E  encheram de vinagre uma esponja, e pondo-a num hissopo, lha chegaram a  boca". (Jo 19.28-29). Com estas  palavras de Jesus fica provado que se cumpriu, detalhadamente, o plano  de Deus para salvação do homem (Jo 3.16), em cumprimento a todas as  profecias com respeito a Sua morte vicária na cruz. Jesus estava em  plena consciência do que estava fazendo em sua crucificação, pois, Ele  disse "tenho sede" para que  se cumprimisse o Salmo 69.21 e Nm 19.6). Sua morte na cruz foi  voluntária e não forçada ou involutária, pois, se oferecu como "propiciação pelos nossos pecados".  (Lc 24.25-27; Jo 10.11, 15, 17, 18; 1ª Jo 2.1-2).
6. Missão consumada por Jesus na cruz:
Após chegarem à boca  de Jesus o hissopo com vinagre, para cumprimento das Escrituras, Ele  declarou diante do Pai, dos anjos e dos homens, que a consumação da Sua  obra para salvação eterna de todo o pecador arrependido, estava acabada  de uma vez para todo o sempre, assim: "E quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado"  (Jo 19.30). Conforme disse Paulo em Hb 10.14: "Pois  com uma só oferta (Jesus) tem aperfeiçoado para sempre os que são  satificados". 
7. Disse Jesus: Pai em tuas mãos entrego o meu  espírito.
Com estas palavras Jesus prova que a Sua morte vicária  foi voluntária e consciente, e não como um mártire que morre contrariado  por um ideal, pelo contrário, espontaneamente, Ele bradou em alta voz,  entregando o Seu espírito ao Pai celestial, assim: "E, clamando Jesus com grande voz,  disse: Pai em tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isso,  expirou", (Lc 23.46).
Conclusão  - Sem essas palavras de Jesus e a obra comsumada na cruz, a pregação do  evangelho perdiria o seu sentido, os pecadores morreriam em seus  pecados, sem a redenção, sem a justificação, sem a esperança de  salvação, não haveria a ressurreição, e, também, a vida eterna.  Consequentemente, não haveria a "mensagem da cruz". Todavia,  o fundamento da principal mensagem do Evangelho permanece firme, como está escrito: "Porque a palavra da cruz é loucura para  os que perecem, mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus. (...)  Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua  sabedoria, aprouve a Deus salvar pela loucura da pregação (da cruz) os  que crêm". (1ª Co 1.18, 21).
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