4 de nov. de 2011

Cristianismo é Religião? - Vincent Cheung



Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto

Sempre agradecemos a Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, quando oramos por vocês, pois 
temos ouvido falar da fé que vocês têm em Cristo Jesus e do amor que têm por todos os santos,
por causa da esperança que lhes está reservada nos céus, a respeito da qual vocês ouviram por 
meio da palavra da verdade, o evangelho que chegou até vocês. Por todo o mundo este evangelho 
vai frutificando e crescendo, como também ocorre entre vocês, desde o dia em que o ouviram e 
entenderam a graça de Deus em toda a sua verdade. Vocês o aprenderam de Epafras, nosso amado 
cooperador, fiel ministro de Cristo para conosco, que também nos falou do amor que vocês têm 
no Espírito. (Colossenses 1:3-8, NVI)
Algumas pessoas têm aversão à palavra “religião” e preferem não ter nada a 
ver com ela. Entre elas, aqueles que se consideram cristãos opõem-se à palavra 
sobre o fundamento que o Cristianismo não é uma religião, mas uma “vida” ou 
“relacionamento”. Mas esse desdém para com a palavra é baseado em ignorância e 
falsa piedade. 
Primeiro, podemos questionar se as palavras “vida” e “relacionamento” são 
de fato descrições adequadas da fé cristã. O relato bíblico dessa vida e 
relacionamento é muito mais rico do que pensam a maioria das pessoas que 
preferem essas palavras como descrições da fé. De fato, a Escritura inclui muitas 
coisas em sua exposição dessa vida e relacionamento que essas pessoas estão 
procurando excluir ao rejeitar a palavra “religião”. 
No dicionário  Merriam-Webster, uma definição principal de religião é “o 
serviço ou adoração a Deus”. Isso pode parecer muito específico para alguns 
filósofos, mas o cristão mediano dificilmente protestaria contra. Mesmo que a  
definição seja insuficiente, não há nada repulsivo ou não-espiritual nela. E sem 
dúvida, “o serviço ou adoração a Deus” pode incluir a idéia de uma vida ou um 
relacionamento, mas é também amplo o suficiente para incluir mais, ou mais das 
coisas que estão envolvidas nesta vida ou relacionamento. 
Então, uma segunda definição é “um conjunto pessoal ou sistema 
institucionalizado de atitudes, crenças e práticas religiosas”. Isso provavelmente 
representa a idéia de “religião” que muitos cristãos dissociam de sua fé ou qualquer 
vida espiritual legítima. Contudo, não há nada inerentemente errado nessa idéia de 
religião; antes, precisamos saber o que tem sido personalizado ou institucionalizado. 
Se for uma religião verdadeira, então ela deveria ser personalizada. Se essa religião 
verdadeira endossa uma organização formal em suas operações, então ela deveria 
ser institucionalizada. 
Institucionalizar algo significa “incorporar num sistema estruturado e, com 
freqüência, altamente formalizado”. Isso poderia ser correto ou errado, e a forma 
                                                  
como é feito poderia ser correta ou errada. Um “sistema… altamente formalizado” 
poderia canonizar um conjunto de tradições humanas, resultando na repudiação da 
ortodoxia doutrinária e liberdade espiritual. Contudo, a falta então reside no que é 
formalizado, e não na idéia em si de uma organização formal. Assim, mesmo a 
institucionalização não tem nada inerentemente censurável, nem é necessariamente 
oposta ao ou pelo Cristianismo. 
Assim, por exemplo, se não é errado para um crente dizer que “o 
Cristianismo é o único serviço ou adoração verdadeira a Deus”, então não é errado 
ele dizer que “o Cristianismo é a única religião verdadeira”. Da mesma forma, não 
existe nenhum problema com a primeira e segunda definição do  Webster's New 
World Dictionary: “crença num poder ou poderes divino ou super-humano, que deve 
ser obedecido e adorado como o(s) criador(es) e governador(es) do universo” e 
“qualquer sistema específico de crença e adoração, freqüentemente envolvendo um 
código de ética e uma filosofia”. 
Se uma pessoa insiste sobre uma definição privada de religião que a torne 
errada ou anti-bíblica, então sem dúvida não deveria aplicá-la ao Cristianismo, mas 
ele não tem nenhum fundamento para impor tal definição sobre outras pessoas. O 
ponto é que quando consideramos as definições comuns dos dicionários, a 
declaração “o Cristianismo não é uma religião” é falsa, e de fato anti-bíblica. Sem 
dúvida o Cristianismo é uma religião. E se estamos considerando essas definições, 
então a pessoa que diz “Dê-me Jesus, e não religião” está nos dizendo que ela não 
quer nada que tenha a ver com “o serviço e adoração a Deus”. 
A distinção necessária não é entre religião e relacionamento, visto que pelo 
menos mediante as definições de dicionários, uma religião pode incluir um 
relacionamento. Antes, a distinção necessária é entre uma religião boa e má, uma  
religião verdadeira e falsa. O Cristianismo é superior ao Islamismo, Budismo e 
outros, não porque é um relacionamento enquanto os outros são meras religiões. 
Todos são religiões! A diferença é que o Cristianismo é verdadeiro e o restante é 
falso. O Cristianismo é uma religião divinamente revelada. É a palavra de Deus 
mesmo sobre o apropriado serviço e adoração a Deus. Todas as outras religiões são 
invenções humanas e demoníacas. 
Assim, a questão crucial não é se o Cristianismo é uma religião, mas que tipo 
de religião é. Uma forma que a Escritura caracteriza a religião cristã é com as 
palavras fé, amor e esperança (v. 4-5). Quando significados subjetivos e emocionais 
são atribuídos a essas palavras, elas não podem transmitir algo substancial sobre o 
Cristianismo ou acentuar suas características distintivas das outras religiões e 
filosofias. Mas quando entendidas de acordo com o seu uso bíblico, essas palavras 
são capazes de expressar alguns aspectos centrais da religião cristã, tanto que alguns 
escritores têm organizado suas dogmáticas em torno delas. Sem dúvida, a mesma  
informação pode ser apresentada em diferenças formas, no que diz respeito a 
termos de estrutura e ênfase. 
A fé não é uma crença ou confiança geral. Algumas pessoas encorajam a “ter 
fé” sem menção do conteúdo dessa fé. Mesmo incrédulos são encorajados a ter fé 
nesse sentido. Se se pretende que essa fé produza um resultado desejável, ou faça o 
esforço e vigor de alguém prosperar, então qual é a base para essa confiança? “Fé” 
nesse sentido freqüentemente não se refere a nada, senão a uma força de vontade 
ou expectativa irracional. 
A Escritura fala sobre fé de diferentes formas. Aqui mencionaremos apenas 
dois de seus significados mais amplos. Primeiro, “fé” pode se referir à religião cristã 
em si, isto é, a série de doutrinas e práticas que a definem, como quando dizemos 
“a fé cristã” e “o conteúdo da fé” (Judas 3). Ou, “fé” pode se referir à crença 
pessoal nessa religião, como quando dizemos “tenha fé em Deus” (Marcos 11:22) e 
“temos ouvido falar da fé que vocês têm em Cristo Jesus” (Colossenses 1:4). Esse 
tipo de fé é um dom de Deus, produzido por seu Espírito naqueles a quem 
escolheu. Quando afirmamos a doutrina da justificação pela fé, afirmamos que 
Deus nos salva dando-nos fé em Jesus Cristo. 
Quando discutimos fé, amor e esperança juntos, estamos interessados nesse 
segundo sentido de fé – é a “fé em Cristo Jesus”. Existe o equívoco popular 
segundo o qual “crer em” Deus não é o mesmo que “crer que” o que ele revelou 
sobre si mesmo é verdadeiro, isto é, crer em coisas “sobre” Deus. Algumas vezes a 
distinção é feita entre confiança e crença, ou confiança e assentimento. Contudo, a 
distinção apropriada é uma feita entre fé verdadeira e falsa, não entre uma fé “crer 
em” e “crer que”, ou entre confiança e assentimento. Seria absurdo dizer: “Creio 
em Cristo, mas não creio em nada sobre ele” – “crer em” Cristo dessa forma não 
tem sentido. Ter fé em alguém é crer em algo sobre ele, e é impossível ter fé em 
alguém de uma forma além ou diferente da que temos fé com respeito a  ele, ou sobre 
ele. 
Tem sido argumentado que o conteúdo de “crer em” e “crer sobre” (ou 
“crer que”) não são necessariamente idênticos, visto crermos em certas coisas sobre 
uma pessoa que nos fornece uma base para “crer em” ou “confiar” nela, além 
daquilo imediatamente indicado por aquelas coisas cridas sobre ela. A menos que 
“confiança” refira-se a uma suposição cega afirmada por pura força de vontade, em 
cujo caso não é de forma alguma a fé bíblica, dizer que você “confia” em Deus 
além do que crê “sobre ele”, é simplesmente dizer que o que você crê “sobre” ele 
fornece uma base para você fazer isso, que por sua vez significa que essa 
“confiança” permanece idêntica ao que você crê “sobre” ele. Isto é, a distinção ou 
“distância” feita entre confiança e assentimento é ela mesma outro objeto de 
assentimento. E isso significa que a distinção é de fato falsa, e a “distância” não 
existe. 
Assim, dizer que temos fé em Cristo é uma abreviatura para dizer que 
cremos em várias proposições sobre Cristo. A palavra “fé” indica a natureza 
positiva e desejável das coisas que cremos sobre ele, e na extensão em que essa fé é 
bíblica, essas coisas serão proposições bíblicas. 

Fonte: http://www.vincentcheung.com

Idolatria, uma prática enganosa - Hernandes Dias Lopes


O único meio de salvação, mediação, e aproximação de DEUS é o Senhor Jesus Cristo, que derramou seu sangue em favor daquele que verdadeiramente nEle crê!

(Isaías 42:8) Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens (santos). 
(Levítico 26:1) Não fareis para vós ÍDOLOS, nem vos levantareis IMAGEM de escultura, nem ESTÁTUA, nem poreis PEDRA FIGURADA na vossa terra, para inclinar-vos a ela; porque eu sou o SENHOR vosso Deus.

A batalha contra o pecado 8 - A batalha contra a imoralidade sexual e a pornografia - Tim Conway


Tim Conway apresenta de forma bem honesta e franca a 1ª mensagem relacionada aos pecados na área sexual, suas implicações quanto a fé, motivação, salvação e suas consequências, encorajando os cristãos a assumirem uma firme postura contra todo tipo de desejo sexual pecaminoso.