21 de out. de 2011

A Loucura de Amar o Pecado – Thomas Watson (1620-1686)


 

Primeiro: observe quão mortífero é um pecado maligno, e como é surpreendente que alguém possa amá-lo. "Até quando... amareis a vaidade?" (SI 4.2). "Embora eles olhem para outros deuses e amem bolos de passas" (Os 3.1). O pecado é uma iguaria da qual os homens não conseguem se abster, embora lhes faça mal. Quem lavaria uma pocilga com água de rosas? Que lástima que uma afeição tão doce como o amor seja colocada sobre uma coisa tão imunda como o pecado.


O homem ama o pecado, mesmo que o lhe cause uma ferroada na consciência e lhe traga uma maldição. Um pecador é aquele que mais se auto-contradiz; por causa de seu pecado nega a si mesmo uma parte no céu.


Segundo: faça outra coisa em vez de pecar. Odeie o pecado. Há mais malignidade no menor pecado que na maior possessão maligna que pode se manifestar para nós. O arminho prefere morrer a sujar sua linda pelagem. Há mais malignidade numa gota de pecado que num mar de aflição. A aflição é apenas um rasgão num casaco, já o pecado é como uma pontada no coração.


Na aflição há algo de bom - nesse leão há algum mel. "Foi-me bom ter eu passado pela aflição" (SI 119.71). Agostinho disse: "A aflição é o malhar de Deus para debulhar nossas cascas; não para consumir, mas para refinar". Não há nada de bom no pecado, ele é o espírito e a quintessência do mal. O pecado é pior que o inferno, pois as dores do inferno são um fardo somente para a criatura; porém, o pecado é um fardo para Deus.


Terceiro: o pecado é um mal muito grande! Então, deveríamos ser gratos a Deus, se retirou nosso pecado. "Eis que tenho feito que passe de ti a tua iniqüidade" (Zc 3.4). Se você fosse portador de uma doença, praga ou hidropisia quão agradecido seria se ficasse curado. Mais ainda quanto a ficar livre do pecado. Deus tira a culpa do pecado com a graça perdoadora; o poder do pecado, com a graça mortificadora.


Agradeça porque essa doença não "é para morte"; porque Deus transformou sua natureza e, pelo enxerto em Cristo, fez de você um participante da doçura da oliveira; porque o pecado, embora viva, não reina; porque o mais velho serve ao mais novo: o pecado (o mais velho) serve à graça (a mais nova).

A batalha contra o pecado 7 - Paixão pelo mundo ou Cristo? - Tim Conway


Tim Conway faz uma nova abordagem prática sobre o mundanismo demonstrando a mentalidade por trás do sistema mundano em oposiçao aos padrões, princípios e valores bíblicos. Um verdadeiro alerta aos cristãos sobre o perigo da conformidade e amizade com o mundo.


O que Aprendi na Fiel - Rodrigo Rezende



O que Aprendi na Fiel
Durante os dias 3 a 7 de outubro aconteceu em Águas de Lindóia a Conferência Fiel 2011. Além de rever muitos amigos, alguns que não via há muito tempo, tive a oportunidade de aprender mais do Senhor e de mim mesmo. Então aqui estão algumas coisas que pude aprender:
1. Como o meu coração é idólatra – Eu já sabia disso, mas tinha me esquecido, foi preciso o Senhor me relembrar. Essa foi a primeira vez que fui à Conferência Fiel, e fui por causa do John Piper. E Deus revelou a minha idolatria, me mostrando que ele é homem, e me mostrando que existem muitos outros homens espalhados na terra que são usados por Deus para falar ao nosso coração. E Deus usou o irmão Stuart Olyott para me mostrar isso. Um senhorzinho do país de Gales, para mim desconhecido, mas não para Deus. Como Deus usou esse homem para falar ao meu coração idólatra.
2. A satisfação em Deus – Em sua última pregação John Piper falou sobre a base da nossa alegria, ou da nossa satisfação. E eu pude perceber que muitas vezes ou na maioria esmagadora das vezes o que estava na base da minha satisfação era eu mesmo. Se fosse fazendo perguntas do porque me sinto alegre com algo, no fundo percebia que eram as minhas vontades. Saí da conferência com o desejo de que Deus seja a minha total satisfação. Então as circunstâncias virão, mas não me abalarão, porque a minha alegria e satisfação estão na rocha que é o Senhor.
3. Necessidade da oração – Em uma de suas palavras sobre Jonas, Stuart Olyott falou da necessidade da oração. Jonas esperou estar no ventre de um peixe para conversar com o Senhor. Será que vou ter que esperar que alguma coisa assim aconteça comigo para que eu me relacione com o Senhor através da oração? Preciso orar mais, não por obrigação, mas por amor, por necessidade, porque sem ele eu não sou nada.
4. Confiança na soberania de Deus – O Dr. Agustus Nicodemos explicou com extrema perspicácia Romanos 9 e 10, uma exegese maravilhosamente explicada e extremamente prática sobre a confiança na soberania de Deus. As vezes falamos que entendemos e confiamos na soberania de Deus, mas quando a coisa aperta vem a desconfiança, ansiedade e tantas outras coisas que revelam a nossa falta de confiança na soberania de Deus.
5. Reaprendi a louvar com hinos – Quem me conhece sabe que eu gosto muito de música e que não sou muito fã de hinos, nada contra os hinos e muito menos contra quem gosta só que eu não sou muito fã. Lá na conferência só tinha hino, e eu reaprendi que isso também é louvor e que Deus se agrada, mesmo que eu não me agrade muito. E que a maioria dos irmãos estava achando ótimo e que eu poderia abrir mão do que eu gosto em prol dos meus irmãos.
A verdade é que devemos estar preparados para aprender com tudo e todos, aproveitar as oportunidades que Deus coloca na nossa vida para aprender mais dele, aprender a remir os dias porque existe muita coisa a aprender.
Mas principalmente precisamos estar preocupados em praticar tudo aquilo que aprendemos, porque já sabemos muitas coisas que não praticamos, se não só acumularemos conhecimento.
Por seu Reino.
Extraído de: prrodrigorezende.blogspot.com

O que acontece aos animais quando eles morrem? - R. C. Sproul



Não posso responder a essa pergunta com certeza, mas não quero que você pense, nem por um minuto, que essa é uma pergunta tola. As pessoas realmente se tornam ligadas aos seus bichos de estimação, especialmente quando o bichinho permaneceu um longo tempo com elas. Em nossa cultura atual, estão aparecendo cada vez mais cemitérios para animais de estimação, e vemos pessoas chegando a grandes despesas com cerimônias — túmulos, etc. — para se desfazerem dos corpos de seus animais de estimação.


Dentro da igreja cristã, há várias escolas de pensamento sobre esse assunto. Alguns crêem que os animais simplesmente se desintegram; eles se transformam em nada e são aniquilados, o que está baseado na premissa de que os animais não têm almas que possam sobreviver ao túmulo. Entretanto em nenhum lugar as Escrituras afirmam que os animais não têm alma.


A Bíblia nos diz que nós temos a imagem de Deus de uma forma que os animais não têm. Agora, seria a imagem de Deus que diferencia entre uma alma e a ausência dela? Aqueles que aceitam uma noção grega da alma — isto é, aquela substância que continua indestrutível para sempre — podem desejar restringir isso aos seres humanos. Mas, novamente, não há nada nas Escrituras, que eu saiba, que excluiria a possibilidade de uma existência continuada para os animais.

A Bíblia nos dá algumas razões para esperar que os animais mortos sejam restaurados. Lemos na Bíblia que a redenção é uma questão cósmica. Toda a criação está destinada a ser redimida através da obra de Cristo (Rm 8.21), e vemos imagens de como será o céu; belas passagens da Escritura nos falam do leão e do cordeiro e de outros animais em paz uns com os outros. Sempre que o céu é descrito, embora o seja numa linguagem altamente criativa, ele é um lugar onde os animais parecem estar presentes. Quer esses animais sejam recém criados para os novos céus e a nova terra, quer sejam as almas redimidas de nossos animais de estimação que morreram, não podemos saber com certeza.


Tudo isso é pura especulação, mas eu gostaria de pensar que veremos nossos queridos animais novamente e que eles participarão dos benefícios da redenção que Cristo realizou para a raça humana.

Miserável Homem que sou! - Josemar Bessa


"Eis que sou vil, que te responderia eu? A minha mão ponho à boca" (Jó 40.4) 



A Fraqueza e a Loucura de Deus - Josemar Bessa






Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens. Porque, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados. Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são; Para que nenhuma carne se glorie perante ele.

1 Coríntios 1:25-29

O método de Deus ou o dos homens??