5 de ago. de 2011

O TEMOR A DEUS - JOÃO CALVINO - John Piper – Com Temor e Tremor



O TEMOR DE DEUS QUE NO CRENTE É FILIAL, NO INCRÉDULO É SERVIL

Mas o que João afirma, que “no amor não há temor, mas o perfeito amor lança fora o temor, porquanto o temor tem a ver com punição” [1Jo 4.18], em nada destrói estas postulações. Pois ele está falando do terror da incredulidade, do qual este temor dos fiéis difere muitíssimo. Ora, tampouco os ímpios temem a Deus só porque se arreceiem de incorrer-lhe no desagrado; o que ousariam, se deveras o pudessem impunemente; mas porque sabem estar ele armado do poder de represália, são sacudidos de pavor ao ouvir falar de sua ira. E também assim temem sua ira, porque a julgam sobrepairar-lhes ameaçadora, pelo que esperam a cada momento lhes haja de cair na cabeça.

Os fiéis, porém, como foi dito, não só temem a ofensa mais do que o castigo, nem são perturbados pelo medo de punição, como se lhes pendesse o castigo, mas também se tornam mais cautos para que não incorram nele. Assim o Apóstolo, quando fala aos fiéis: “Não vos enganeis”, diz ele, “porque por esse meio advém a ira de Deus sobre os filhos da desobediência” [Ef 5.6], não ameaça que sobre eles ela haverá de descer, mas os adverte a que pensem na ira do Senhor preparada para os ímpios, por causa dessas impiedades que enumerara, para que não queiram experimentá-la também eles mesmos. Todavia, raramente acontece que os réprobos se despertem e se sintam movidos pelas simples ameaças, senão que, já tardos e embotados por seu endurecimento, sempre que do céu Deus troveja com palavras, acirram ainda mais sua contumácia. Mas, tocados por sua mão, queiram ou não, são compelidos a temer. 

A este temor  chamam geralmente servil e o contrastam ao temor natural e espontâneo que convém aos filhos. Introduzem outros, sutilmente, uma espécie intermediária desse temor, visto que essa disposição servil e compulsória por vezes domina os ânimos de tal modo que se aproximam deliberadamente ao temor de Deus.

Fonte: OCalvinista.com

Sem Temor dos Homens


C. H. SPURGEON “Eu estou contigo, e ninguém ousará fazer-te mal” (At 18.10)Enquanto o Senhor tinha um serviço a ser realizado por Paulo em Corinto, a fúria da multidão foi restringida. Os judeus se opuseram e blasfemaram, porém não puderam interromper a pregação do evangelho, nem impedir a conversão dos ouvintes. Deus tem autoridade sobre as mentes mais rebeldes. Ele faz a ira dos homens louvá-lo, quando ela irrompe. Todavia, Ele revela muito mais a sua bondade quando restringe a ira dos homens; e Deus pode restringi-la. “Pela grandeza do teu braço, emudeceram como pedra; até que passe o teu povo, ó Senhor” (Êx 15.16).Portanto, querido irmão, não sinta qualquer temor dos homens, quando você sabe que está cumprindo seu dever. Continue em frente, como Jesus o teria feito; e aqueles que se opõem se tornarão semelhantes a canas quebradas e a canas torcidas que fumegam. Muitas vezes as pessoas têm motivo para sentir medo, porque elas mesmas são medrosas. No entanto, uma fé intrépida em Deus lança fora o medo, como se fosse uma teia de aranha no caminho de um gigante. Nenhum homem pode nos prejudicar, a menos que o Senhor o permita. Aquele que faz Satanás recuar diante de uma só palavra certamente pode controlar os agentes dele. Talvez estes sintam mais medo de você do que você sente deles. Portanto, avance e, onde você esperava se deparar com inimigos, encontrará amigos.FONTE:http://jbdevocionais.blogspot.com/ 





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