23 de mar. de 2011

O pecado abominável de inventar,desculpas para Deus - Brandan Kraft



Tradução: Rogério Portella 

Deus não necessita de defensores. Ele não precisa de nada para justificar 
seus atos soberanos neste mundo. Ele é o Criador, o Formador e o Moldador. É o 
Todo-Poderoso. Por ser todo-poderoso, Deus detém controle absoluto de tudo o que 
criou. Nada do que ele faz pode ser injusto — todos os seus atos são retos. Inexiste 
lei capaz de considerá-lo injusto, por ser ele o legislador. Ele declarou o fim desde o 
princípio, e tem realizado, realizou e continuará a realizar  toda a sua vontade 
(Is 46.10). Tudo o que acontece neste mundo ocorre apenas porque assim o 
decretou o Senhor, de acordo com seu beneplácito. Quem reverencia o direito 
soberano do Senhor, e sua capacidade, de reger toda a criação como lhe apraz não 
vê necessidade de defender esta proposição. Todavia, existem alguns que afirmam 
se regozijar na soberania divina absoluta e, no entanto, sentem a necessidade de 
defendê-lo e justificá-lo perante o mundo. 


O Senhor é soberano na salvação. Antes da fundação do mundo, ele elegeu 
alguns para a salvação e outros para a condenação apenas porque lhe aprouve (Rm  
9.11) — não por alguma coisa boa ou má prevista. Alguns religiosos modernos não 
vêem razão para defender o que consideram “bom” — como a eleição soberana 
em Cristo. Porém, ainda que apreciem da boca para fora a eleição para a salvação, 
muitas vezes tentam justificar o decreto divino concernente à reprovação, ou 
simplesmente o negam de forma absoluta. Por que os homens são condenados ao 
inferno? A resposta óbvia a esta pergunta é apresentada na Palavra divina: porque o 
Senhor o determinou segundo sua vontade. Não há necessidade de justificar a 
resposta! É verdade que os homens são pecadores e merecem a condenação eterna. 
Mas por que eles são pecadores? Por que eles foram feitos pecadores? Não foi pelo 
fato de aprazer ao Senhor ser glorificado mediante a reprovação desses homens? 
Esta não é uma pergunta difícil de responder, e qualquer tentativa de amenizá-la 
equivale a desonrar o Criador em seu governo soberano sobre tudo o que existe. 

Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma 
massa fazer um vaso para honra e outro para desonra ? E 
que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira, e dar a 
conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os 
vasos da ira, preparados para a perdição; para que também 
desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de 
misericórdia, que para glória já dantes preparou, os quais 
somos nós, a quem também chamou, não só dentre os 
judeus, mas também dentre os gentios? (Rm 9.21-24 ) 

Fonte: http://www.pristinegrace.org/media.php?id=408


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