17 de mar. de 2011

Apostasia en la Iglesia - David Wilkerson 1/4



Apostasia Dissimulada – John F. MacArthur Jr


Apostasia Dissimulada
Como os Falsos Mestres se Introduzem Furtivamente na Igreja

 

Você pode não reconhecer, necessariamente, um falso mestre pela sua aparência. Afinal de contas, todo líder religioso falso é “religioso” por definição. Ter uma aparência de santo é uma parte do “perfil de emprego” dele. Jesus se referiu aos promotores de religião falsa como lobos e pele de ovelhas (Mateus 7.15) e “sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas ... cheios de ossos de mortos e de toda imundícia” (Mateus 23.27). Em outras palavras, a religião deles é uma tentativa de camuflagem sagaz.
Assim como os fariseus que Jesus qualificou com essas palavras, muitos dos falsos mestres são hábeis em fingir piedade. A máscara deles pode ser bastante convincente. Eles mantêm uma máscara de encanto e de inocência, cuidadosamente lustrada – e, pelo menos, a aparência de algum tipo de “espiritualidade”. Eles aparecem habitualmente com sorrisos permanentes, palavras cordiais, personalidades agradáveis e vocabulário cheio de palavras bíblicas e espirituais. (...)
Em geral, eles fazem um bom trabalho de imitar o fruto do Espírito Santo. Disfarçam-se como ministros de justiça (2Coríntios 11.14-15). Parecem bem sinceros. Eles se mostram, falam e parecem inofensivos. Sabem empregar linguagem que soa espiritual. Conseguem até citar a Escritura com certo grau de habilidade. Conhecem suficiente bem a verdade, a fim de usá-la para atingir seus próprios propósitos – e, às vezes, se protegem atrás de uma verdade, enquanto atacam outra verdade. Sabem exatamente como conquistar a confiança e aceitação do povo de Deus. (...)

Parece que o inimigo semeia seu joio aonde quer que o evangelho vá. O Novo Testamento indica que falsos mestres surgiram bem cedo, de quase todos os lugares alcançados pela igreja primitiva. Não esqueça que todos os escritos do Novo Testamento abordam, em um ou outro momento, a questão do falso ensino dentro da igreja. (...) Ele (Cristo em Apocalipse 2.2, 6, 9) repreende aqueles que parecem não ter consciência do problema – ou aqueles que (pior ainda) toleram deliberadamente os hereges em suas congregações (Apocalipse 2.14-16, 20). (...)

A maneira de Paulo lidar com os judaizantes é a única maneira correta de responder aos falsos mestres que corrompem ou comprometem elementos essenciais do evangelho. Devem ser desmascarados e revelados como eles realmente são; e suas doutrinas, refutadas com a proclamação clara da verdade proveniente das Escrituras. Foi exatamente isso que Judas pediu (verso 3), quando nos ordenou a batalharmos diligentemente pela fé. (...)


Os hereges continuam a surgir de dentro da própria igreja e a exigir reconhecimento e tolerância da parte dos cristãos, enquanto se esforçam muito para subverter os próprios alicerces da fé verdadeira. Estão até repetindo todas as mesmas mentiras (condenadas no passado). É necessário que seus ensinos sejam confrontados e claramente refutados com a clara verdade da Palavra de Deus. O apóstolo Paulo disse algo semelhante, mas em linguagem mais enfática: “É preciso fazê-los calar” (Tito 1.11). (...)

A queixa deles (crentes descompromissados e ou hereges) se tornou um refrão familiar: “por que você não pega mais leve? Por que não diminui a campanha para refutar as doutrinas com as quais você não concorda? Por que você critica constantemente aquilo que os outros cristãos estão ensinando? Afinal de contas, todos cremos no mesmo Jesus”.

Mas as Escrituras nos advertem, com clareza e reiteradas vezes, que nem todos aqueles que declaram crer em Jesus realmente crêem. O próprio Jesus disse que muitos alegariam conhecê-Lo, sem realmente conhecê-Lo (Mateus 7.22-23). Satanás e seus ministros sempre se disfarçam de ministros de justiça (2Coríntios 11.15). Não ignoramos as armações ardis de Satanás (2Coríntios 2.11). Afinal, essa tem sido a estratégia dele, desde o início.

Senhores que lêem o Ecclesia Reformanda, vocês conhecem alguém que se encaixa nestas características? Que como no início da argumentação do MacArthur, se mostram sorridentes, piedosos, amorosos, “abençoadores”, sempre com uma palavra de conciliação e de ajuda? Infelizmente, eu conheço vários. Conheço também, minha responsabilidade de não me conformar a essa situação. Faço coro a Judas: “Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos” (2). E você???

Referências:
(1) A Guerra Pela Verdade – Lutando por certeza numa época de engano – John F. MacArthur Jr – Fiel, p. 110-112, 114, 120, 127-129;
(2) Judas 3.

John Macarthur é conferencista internacional -  é autor de mais de 150 livros, muitos dos quais são best-sellers, e alguns deles publicados no Brasil. É pastor da Grace Community Church, em Sun Valley, Califórnia, desde 1969. É presidente do The Masters College and Seminary e do ministério Grace to You (Graça Para Você), transmitido diariamente em cadeia nacional e em diversos países pelo mundo.
Fonte: Ecclesia Semper Reformanda


Ajudando Igrejas a lidarem com a apostasia

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Dr. David Murray
O que você diria para uma igreja em que dois de seus dois mais promissores jovens “cristãos” não apenas deixaram a comunhão, mas se voltaram para ela com hostilidade e deboche? Esse é o cenário muito real que me pediram para tratar em um encontro recente de pastores e líderes. É, sem dúvidas, uma das mais agonizantes e perturbadoras experiências da vida cristã quando um amigo querido ou um membro da família abandona sua fé. Eu já tive contato com isso, várias vezes, pessoalmente, tanto entre pessoas próximas quanto no ministério pastoral.
Me pediram para dar alguns conselhos e direcionamentos para ajudar pastores e líderes a lidarem com tais situações em suas igrejas. Eu parto do princípio que todas as tentativas de recuperar a “ovelha perdida” foram esgotadas, e que os membros já foram excluídos. Meus conselhos são limitados à ministração na vida das ovelhas remanescentes que sofrem e fazem muitos questionamentos quanto a isso. Altamente baseado na obra épica de John Owen sobre apostasia, eu sugeri que fosse feito nas igrejas uma série de sermões sobre os tópicos a seguir (que também deveriam ser enfatizados nas visitas pastorais).
1. A perseverança dos santos
Alguns cristãos serão abalados pela apostasia de outros cristãos professos. “Se ele pode cair, que esperança há para mim?”. Logo, pregue sobre as grandes promessas de Deus de eterna segurança para seu povo (João 6.39, 40; 10.28, 29)

2. apostasia acontece

Isso realmente deve ser pregado antes que a apostasia ocorra, para evitar que as pessoas sejam pegas de surpresa quando de fato acontecer. Todo o Antigo Testamento é a história da apostasia de Israel. No Novo Testamento, vemos apostatas como Judas e Demas. Alguns em Corinto negaram a ressurreição e alguns na Galácia voltaram à lei como forma de salvação. Não é surpresa que os Apóstolos alertavam a igreja quanto a essa possibilidade (Atos 20.29,30; 1 Coríntios 11.19; 1 Timóteo 4.1; Judas; 1 João 2.19).

3. As zonas de perigo da apostasia

John Owen destacou três áreas nas quais a apostasia normalmente começa: doutrina, estilo de vida e adoração.
Owen relacionou a apostasia doutrinária com a falta de experiência cristã. Ele disse que quando alguém não tem uma experiência de necessidade pessoal, nenhum senso da justiça de Deus, nenhum vislumbre da glória de Deus, nenhuma submissão à soberania de Deus e nenhum temor à Palavra, então a apostasia estará logo ali na próxima esquina.
Owen ressaltou que um estilo de vida sem santidade é mais capaz de levar a apostasia do que o abandono das doutrinas cristãs. Ele enxergava tanto o legalismo quanto a falta de normas como eventuais caminhos para a apostasia.
Owen também argumentou que se negligenciarmos, não obedecermos ou acrescentarmos regras além do necessário à adoração, a apostasia não tarda a chegar.
Pastores devem estar atentos a essas três zonas de perigo: doutrina, estilo de vida e adoração. E devem chamar a atenção do rebanho para isso.

4. As causas da apostasia

Owen prossegue e lista as causas particulares da apostasia, para que os pastores e suas congregações possam ver e orar.
  • Inimizades profundas e não tratadas contra as coisas espirituais nas mentes de muitos
  • Orgulho e vaidade daqueles que se recusam a aceitar a autoridade da Escritura
  • Preguiça e negligência
  • Falta de certeza e confiança
  • Falso senso de segurança devido à negligenciar os avisos do Espírito sobre apostasia
  • O amor pelo mundo e suas paixões passageiras (Demas, em 2 Timóteo 4.10)
  • Primeiro “apóstata”, Satanás leva muitos a apostasia e força outros a apostatarem por meio de perseguições
  • Pessoas em cargos altos da igreja levando vidas perversas (Jeremias 23.15; 1 Samuel 2.12-17)
  • Pecados culturais que influenciam as pessoas
  • Divisões na igreja

5. A diferença entre um tropeço (Pedro) uma queda (Judas)

Pastores devem discernir com sabedoria um tropeço de um cristão da queda de um apóstata. Todo cristão se desvia da doutrina, cai em pecado ou falha na adoração de vez em quando. Isso não faz dele um apóstata. John Owen definiu a apostasia como “rebelião e desobediência contínuas e persistentes contra Deus e sua Palavra” ou “renúncia pública final e total de todos os princípios e doutrinas do Cristianismo”.

6. abominação da apostasia

Hebreus 6 descreve o ato da apostasia como “estão crucificando de novo o Filho de Deus, sujeitando-o à desonra pública”. Ao declararem que experimentaram Cristo e seu Evangelho e não acharam nenhuma verdade ou bondade neles, os apostatas fazem exatamente o que fizeram os judeus. De fato, Owen diz que a apostasia cristã é pior porque os judeus o faziam em “ignorância”.

7. julgamento de Deus sobre apostasia

Além de relembrar os cristãos da congregação de quão abominável é a apostasia aos olhos de Deus, eles também devem ser alertados sobre os julgamentos temporais, espirituais e eternos que recaem sobre os apóstatas. Deus usa descrições de como abomina e julga a apostasia como um meio de sua graça para manter as pessoas longe da apostasia.

8. A necessidade da perseverança

As grandes promessas de Deus sobre a perseverança dos santos são dadas àqueles que perseveram nos meios que Deus provê. Os cristãos devem ser lembrados da incalculável necessidade e valor da Igreja, da Palavra, dos sacramentos e da comunhão.

9. Como evitar apostasia

John Owen desejava que os cristãos soubessem que a apostasia poderia ser evitada com o cuidado com o coração (Provérbios 4.23). Mantenha o Evangelho no centro do seu coração; ame sua verdade e experiencie seu poder. Mantenha o pecado longe de seu coração, especialmente os pecados tão perigosos como do orgulho espiritual e de espírito de julgamento.

Conclusão

Quando a apostasia ocorre na congregação, muitas vezes é tentador apenas ignorá-la e levantar a placa de “acontece, é a vida”. Entretanto, isso não vai tratar as necessidades de cristãos e não-cristãos que estão feridos e perplexos por conta de tais ocorridos. Isso também acaba com a oportunidade de preparar a igreja para futuros desapontamentos. Então eu encorajo pastores e líderes a focarem nesses nove tópicos, tanto de forma pública como particular.
Traduzido por Filipe Schulz | iPródigo

Fonte: [ iPródigo ]
Via: [ Ministério Batista Beréia
 ]


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