18 de jan. de 2011

Salmos e Hinos - William Shishko




Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto

“Onde está o coral?” 

No Antigo Testamento, um grupo de levitas era dedicado à obra de cantar no 
templo (veja 1 Crônicas 9:33; 25:1-8). Com a vinda de Jesus Cristo (cuja 
pessoa e obra foram prenunciadas no templo do Antigo Testamento – veja 
João 2:19-21), o templo do Antigo Testamento e sua adoração foi substituído 
pela igreja como o templo de Deus (1Co. 3:16-17; 2Co. 6:16; Ef. 2:21). Não 
existe nenhuma indicação a partir das páginas do Novo Testamento ou dos 
registros antigos da história da igreja cristã que houve alguma vez (como no 
templo do Antigo Testamento) um coral separado na adoração cristã. 
Durante a Idade Média, à medida que a adoração foi mais e mais removida da 
participação congregacional, corais separados da congregação desenvolveramse. 
Mas os Reformados Protestantes retornaram ao canto congregacional, 
providenciaram a impressão de saltérios e hinos para uso nas igrejas, e 
encorajaram uma resposta sincera de louvor por parte de toda a congregação. 
Na verdade, o cântico congregacional dos Salmos e hinos tornou-se uma 
marca das igrejas Protestantes. 
Em nossas congregações hoje, deveríamos continuar essa ênfase Protestante 
histórica. “Onde está o coral?”, você pergunta. A resposta é: “Está assentado 
nos bancos!” A congregação inteira é o coral. 
Isso tem muitas implicações práticas: 
1. Deveríamos ter “práticas de coral” em nossos lares durante a 
adoração pessoal e familiar, e em outras ocasiões quando nos reunimos 
– por exemplo, durante uma reunião de oração. 
2. Deveríamos usar melodias que aprendíveis e cantáveis por pessoas de 
toda idade na congregação. “Moços e moças, velhos e crianças. 
Louvem o nome do SENHOR, pois só o seu nome é exaltado; a sua 
glória está sobre a terra e o céu” (Sl. 148:12-13). 
3. Deveríamos lembrar que Deus está escutando ao coral, isto é, a 
congregação. Ele deveria se agradar em receber o nosso louvor tanto 
quanto nós em ouvir o louvor cantado (1Pe. 2:5). 
                                               
Para Reflexão 
1. Como considerar a Deus como o “espectador” da sua adoração afeta a 
sua forma de cantar? 
2. Como o seu lar pode ser um lugar melhor de “prática de coral” 
semanal? 
Fonte: Helps for Worship ( http://opc.org/)

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