11 de dez. de 2010

Nossa força é nossa fraqueza - M. Lloyd-Jones


Quando nos convertemos, somos salvos e nos tornamos cristãos, nosso temperamento não muda; permanece exatamente como era. Você não se transforma numa outra pessoa; continua sendo você mesmo. . . Você é sempre você, e embora se torne cristão, continua sendo você. Você possui seu temperamento peculiar, você tem suas características próprias e peculiares, e o resultado é que todos nós temos nossos problemas especiais.

Há certos problemas fundamentais comuns a nós todos, e mesmo o nosso problema específico vem sob a categoria geral do pecado e das conseqüências da queda, mas nos vem de diferentes maneiras. . . Não são iguais todos os membros da Igreja, e nem o são todos os membros de qualquer agrupamento humano, por menor que seja; todos temos certas coisas acerca das quais devemos ser particular e excepcionalmente cuidadosos. Outras pessoas não são perturbadas nem um pouco por essas coisas.

Ah, sim, mas têm outras coisas sobre as quais devem ser cuidadosas. A pessoa de temperamento ardoroso tem que vigiar com muito rigor o seu gênio. Igualmente, o fleumático e apático tem que ser vigilante porque é tão frouxo em sua estrutura mental que tende a não resistir quando deve resistir. Em outras palavras, todos nós temos nessas dificuldades particulares, as quais geralmente surgem do temperamento peculiar de que Deus nos dotou.
Na verdade, posso ir mais longe neste contexto e dizer que provavelmente a coisa que devemos vigiar acima de tudo é a nossa fortaleza, o nosso ponto forte. Todos temos a tendência de cair finalmente em nosso ponto mais forte.

Spiritual Depression, p. 151.

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