27 de out. de 2010

Por que Deus Permite que Existam os Maus no Mundo?

 

As escrituras ensinam que Deus é o soberano Senhor do universo. Ele é todo-poderoso, assim não há nada que ocorra sem sua permissão. A Jesus Cristo foi dada toda a autoridade no céu como na terra (Mateus 28:18). Ele é bom, puro e justo. Mas se ele tem todo o poder e é todo bom, então porque continua a haver maus no mundo que ele governa? Esta questão tem alimentado as especu-lações de filósofos, dado argumento a ateus e perturbado o coração de muitos cristãos.
Em Mateus 13:24-30, 36-43, Jesus deu uma resposta simples. O mundo é como um campo. Jesus planta a boa semente e o diabo planta a má. Jesus tem poder para arrancar as plantas más; portanto, na história, os anjos perguntaram se deveriam arrancar as ervas daninhas. Jesus disse que não, por causa do perigo de arrancar o trigo junto com as ervas. Assim, ele deu ordem para esperar até a colheita (o dia do juízo) para separar e destruir as plantas más. Por causa desta decisão, e não por causa de falta de poder, os maus continuam a existir no mundo.
Mas não seria melhor se Jesus tivesse exterminado as ervas daninhas? Suponha que, cinco, dez ou vinte anos atrás, Jesus tivesse feito isso; pense onde cada um de nós estaria. Deus, por causa de sua paciência, retarda o julgamento, esperando que outros (como você e eu) se arrependam (2 Pedro 3:9). Mas não se engane. Jesus reina. Um dia ele retornará e nesse tempo ele julgará os ímpios. Que nenhum homem interprete a paciente demora de Deus como fraqueza!
Mais uma coisa para lembrar: Alguns interpretam incorretamente esta parábola como se referisse à igreja. Eles ensinam que a impiedade precisa continuar na igreja até o julgamento, e não deveríamos fazer nenhum esforço para erradicá-la. Mas Jesus disse claramente: “O campo é o mundo” (Mateus 13:38). Os ímpios da igreja que se recusem a se arrepender deverão ser expulsos (1 Coríntios 5). Mas, agradeçamos, Jesus não extermina imediatamente todos os pecadores do mundo. Ele está dando tempo para o arrependimento.

por Gary Fisher

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