11 de out. de 2010

Absorvemos o que Admiramos – John Piper


A dinâmica da transformação pessoal em 2 Coríntios 3.18 pressupõe que somos mudados naquilo que admiramos e fixamos nossa atenção. "Contemplando... a glória do Senhor, somos transformados... na sua própria imagem." Por experiência, sabemos que isto é realmente assim. Olhar demoradamente, com admiração, produz mudança. De nossos heróis, copiamos maneiras, frases, tom de- voz, expressões faciais, hábitos, comportamentos, convicções e crenças. Quanto mais admirável for o herói, e quanto mais intensa for a sua admiração, tanto mais profunda será a sua transformação. No caso de Jesus, Ele é infinitamente admirável, e nossa admiração se ergue até a mais absoluta adoração. Portanto, quando contemplamos a Jesus como deveríamos, a mudança é profunda.

É claro que este assunto vai mais além do que isso. Os reflexos de imitação não constituem toda a história de como mudamos. Parte do que obtemos, em olhar para Jesus, no evangelho, é uma maneira de vermos todo o mundo. Essa visão do mundo nos mostra todos os nossos valores e molda profundamente nossa maneira de pensar e nossa tomada de decisões. Outra parte do que absorvemos é maior confiança nos conselhos e promessas de Jesus. Isto tem os seus próprios efeitos poderosos naquilo que tememos, desejamos e escolhemos. Outra parte do que captamos por contemplar a glória de Cristo é maior deleite na comunhão com Ele e um anelo mais profundo de vê-Lo no céu. Isto tem seu próprio efeito libertador das tentações deste mundo.

Tudo isso tem a sua maneira peculiar de nos transformar à semelhança de Cristo. Portanto, não devemos pensar que buscar a semelhança com Cristo não tem quaisquer outros componentes além do olhar para Jesus. Olhar para Jesus produz santidade juntamente com outros meios diferentes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário