4 de set. de 2010

Todas as coisas foram feitas para ele – John Piper


Este Jesus foi e é um homem histórico real em quem "habita corporal¬mente toda a plenitude da Divindade" (Cl 2.9). Visto que ele é "Deus de Deus, Luz da Luz, vero Deus de vero Deus", como diz o velho Credo de Nicéia, e visto que sua morte e ressurreição são o ato central de Deus na História, não surpreende ouvir a Bíblia dizer: "Todas as coisas ... foram criadas por meio dele epara ele " (Cl 1.16). Para ele! Isso significa para sua glória. Que também significa que tudo que dissemos até agora sobre Deus criar-nos para sua glória também quer dizer que ele nos criou para a gloriado seu Filho.


Em sua oração, em João 17, a primeira coisa que Jesus pede é: "Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti" (Jo 17.1). E desde a obra encarnada, redentora de Jesus, Deus é alegremente glorificado por pecadores somente por meio da glorificação do Deus-Homem ressurreto, Jesus Cristo. Sua morte sangrenta é o centro fulgurante da glória de Deus. Não há caminho à glória do Pai senão pelo Filho. Todas as promessas de alegria na presença de Deus, e delícias à sua mão direita, vêm até nós somente pela fé em Jesus Cristo.

Se o rejeitamos, rejeitamos a Deus

Jesus é o teste, o teste como de tornassol (indicador de ácido/base), de realidade para todas as pessoas e todas as religiões. Ele mesmo o disse claramente: "Quem me rejeitar rejeita aquele que me enviou" (Lc 10.16). As pessoas e religiões que rejeitam Cristo rejeitam Deus. Outras religiões conhecem o Deus verdadeiro? Eis aqui o teste: eles rejeitam Je¬sus como o único Salvador de pecadores que foi crucificado e ressuscita¬do dos mortos? Se a resposta é sim, eles não conhecem Deus de um modo salvador.

E isso que Jesus quis dizer: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai a não ser por mim" (Jo 14.6). Ou quando ele disse: "Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou" (Jo 5.23). Ou quando ele disse aos fariseus, "Se Deus fosse de fato vosso Pai, certamente vocês me amariam" (Jo 8.42).

E o que o apóstolo João quis dizer quando colocou: "Ninguém que nega o Filho tem o Pai. Aquele que confessa o Filho tem também o Pai (1 Jo 2.23). Ou quando ele disse: "Todo aquele que... não permanece na doutrina de Cristo não tem Deus" (2Jo 9).

Não há vantagem em romantizar outras religiões que rejeitam a dei¬dade e a obra salvadora de Cristo. Elas não conhecem a Deus. E aqueles que as seguem desperdiçam tragicamente a vida.

Se queremos ver e saborear a glória de Deus, nós precisamos ver e saborear Cristo. Pois Cristo é "a imagem do Deus invisível" (Cl 1.15). Para colocar isso de outro modo, se desejamos abraçar a glória de Deus, precisamos abraçar o evangelho de Cristo. A razão disso não é unicamente porque somos pecadores e precisamos de um Salvador que morra por nós, mas é também porque esse Salvador é ele mesmo a manifestação mais plena e mais linda da glória de Deus. Ele comprou nosso prazer imerecido e eterno, e ele se torna para nós nosso Tesouro que tudo merece, nosso Tesouro eterno.

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