6 de set. de 2010

Provérbios 15:13 diz: "O coração alegre aformoseia o rosto, mas pela dor do coração o espírito se abate." I Coríntios 10:13: "Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar."Salmos 42:6 “Ó Deus meu, dentro de mim a minha alma está abatida;Salmos 107:8-9 “Dêem graças ao Senhor pela sua benignidade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens! Pois ele satisfaz a alma sedenta, e enche de bens a alma faminta.” "As minhas lágrimas servem-me de alimento de dia e de noite, enquanto me dizem constantemente: Onde está o teu Deus? Lembro-me destas coisas enquanto dentro em mim derramo a minha alma: de como eu ia com a multidão, guiando a procissão à casa de Deus, com gritos de alegria, e louvor entre a multidão festiva. Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, meu Salvador e meu Deus. Ó meu Deus, dentro em mima minha alma está abatida" (Sl 42.3-6a)







Depressão – C. H. Spurgeon

- Quero trazer à memória o que me pode dar esperança. (Lamentações 3.21) -

A memória freqüentemente é escrava da depressão. Mentes desesperadas trazem à lembrança todas as experiências problemáticas do passado e se demoram em todas as perspectivas melancólicas do presente. A memória, vestida de pano de saco, apresenta à mente uma taça cheia de fel e de amargor. Entretanto, não há necessidade disso. A sabedoria pode transformar facilmente a memória em um anjo de consolação. Aquela mesma recordação que nos traz tantos presságios obscuros também pode trazer consigo uma abundância de sinais esperançosos. Essa foi a experiência de Jeremias. Sua memória o trouxe a uma profunda humilhação de alma: "Minha alma, continuamente, os recorda e se abate dentro de mim" (Lamentações 3.20). Mas a mesma memória lhe restaurou a vida e o ânimo. "Quero trazer à memória o que me pode dar esperança."

Se exercitarmos nossa memória com mais sabedoria, poderemos, em nossas mais obscuras aflições, riscar um fósforo que acenderá imediatamente a lâmpada da consolação. Não existe qualquer necessidade de Deus criar uma nova maneira de restaurar o regozijo dos crentes. Se com oração eles jogarem fora as cinzas do passado, encontrarão luz para o presente. Se eles se voltarem ao Livro da verdade e ao trono da graça, o candelabro deles logo brilhará novamente. É nosso dever recordar a bondade do Senhor e os atos de sua graça. Abramos, portanto, o álbum de recordações que está ricamente iluminado com as memórias da misericórdia de Deus. A memória pode ser, conforme Coleridge a chamou, "a fonte do regozijo íntimo". Quando o Consolador divino inclina-a ao seu serviço, a memória pode se tornar uma das principais fontes de consolação terrenas.


Reação a uma grande benção, ou uma experiência extraordinária ou fora do comum. Como exemplo nós temos o próprio Elias, que estaremos falando neste livro. Abraão teve uma experiência semelhante (Gn 15). Por isso quando alguém vem nos contar a respeito de alguma experiência extraordinária que teve, nos regozijamos com a pessoa, dando graças a Deus; porém passamos a observá-la atenta e apreensivamente depois disso, caso haja uma reação. Isso não precisa acontecer, mas pode se dar se não estivermos cientes dessa possibilidade. Se apenas compreendêssemos que quando Deus se agrada em nos dar uma bênção incomum, deveríamos redobrar nossa vigilância, então poderemos evitar essa reação. Alguns anos atrás aconteceu algo semelhante com uma pessoa que conhecemos. Esta pessoa estava com o filho muito doente no hospital, aliás, seu filho estava no CTI. Quando soubemos disso fomos ao hospital para visitá-lo; chegando lá a criança já estava no quarto, mas ainda necessitava de muitos cuidados. Quando eu entrei no quarto, o Espírito Santo me falou que era para ungir a criança que ele ficaria curado, mas antes de ungir e orar pela criança, Deus me falou para falar para mãe da criança que ela precisava retornar para os caminhos do Senhor e se arrepender dos seus pecados, pois a causa da doença do seu filho era ela, mas Deus, naquela tarde, curaria por completo seu filho. No mesmo instante, aquela mãe se reconciliou, com muitas lágrimas, reconhecendo o seu afastamento de Deus; então eu ungi seu filho e orei por ele. Dois dias depois, a criança que estava desenganada pelos médicos estava em casa completamente curada. Houve um grande avivamento naquela família, eles foram a várias igrejas testemunhar do milagre; no entanto, esse avivamento durou um pouco mais de três meses, e aquela mãe tão avivada estava novamente fria espiritualmente. Isso não é fatalismo, mas pode acontecer. Por isso a necessidade de vigilância. 

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