4 de ago. de 2010

Uma introdução ao conheciento de Deus

E, estando Paulo no meio do Areópago, disse: Homens atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos; porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais, não o conhecendo, é o que eu vos anuncio. (Atos 17: 22,23)
para que buscassem ao Senhor, se porventura, tateando, o pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós; porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos; como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração.
Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. (Romanos 1:19-21)
Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas. Mas nem todos têm obedecido ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem creu na nossa pregação? De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus. (Romanos 10: 12-17)

AGNOSTO THEO – O DEUS DESCONHECIDO DOS CRENTES
Contudo, o problema não reside somente no desconhecimento de Deus dos incrédulos. Um problema muito maior de nossa geração reside no que ocorreu na época do profeta Oséias.
O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos. (Oséias 4:6)
O mesmo problema é citado por Cristo:
Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus. (Mateus 22:27)
A destruição da piedade e o esfriamento do amor do povo que se nomeia cristão na história e nesta geração está intimamente interligado com a rejeição do conhecimento de Deus; e isso ocorre muito mais pelas atitudes do que pelas palavras. Isto é mostrado pelo descaso de muitos com a leitura bíblica regular, pela rejeição de um estudo sistemático das doutrinas bíblicas, pela aceitação de heresias, pela repulsa a palavra teologia e pela superficialidade dos púlpitos, dos quais não são só convenientes, mas incentivadores. Como diz Paul Washer:
Não há temor em nosso meio, pois não há conhecimento de Deus em nosso meio.
Esta repreensão da parte de Deus Pai e Deus Filho, mostra claramente o desejo de Deus e este é também anunciado em Oséias:
“Porque eu quero [...] o conhecimento de Deus, mais do que os holocaustos” (Oséias 6: 6).
Toda religiosidade externa não vale nada para Deus, mas o que Ele deseja e busca são adoradores que adorem em espírito e verdade; e tal adoração está atrelada a busca prazerosa e desejosa de Deus e de Sua vontade, como aquele que achou um tesouro valioso e uma pérola preciosa (Mateus 13: 44-46). Este espírito é expressado pelo salmista Davi:
A lei do SENHOR é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do SENHOR é fiel, e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do SENHOR são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHOR é puro, e ilumina os olhos. O temor do SENHOR é limpo, e permanece eternamente; os juízos do SENHOR são verdadeiros e justos juntamente. Mais desejáveis são do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel e o licor dos favos. (Salmo 19: 7-10)


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