21 de ago. de 2010

Fidelidade - C. H. Spurgeon Postado por Charles Spurgeon / On : 18:47/ SOLA SCRIPTURA - Se você crê somente naquilo que gosta no evangelho e rejeita o que não gosta, não é no Evangelho que você crê,mas, sim, em si mesmo - AGOSTINHO.

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..E o guardarei até o fim (Sl 119.32). Os que são instruídos por Deus jamais esquecem suas lições. Quando a graça divina põe uma pessoa no caminho certo, ela será certa para ele. A mera tendência e vontade humanas não possuem uma influência tão duradoura; existe um fim para toda perfeição carnal, mas a graça celestial nunca finda, mas avança para alcançar seu próprio objetivo que é o aperfeiçoamento da santidade no temor do Senhor. A perseverança em tal propósito é certamente vaticinada em relação àqueles cujo princípio está em Deus, e com Deus, e por meio de Deus. Mas os que começam sem a instrução do Senhor logo esquecem o que aprenderam e começam a afastar-se do caminho que antes confessavam estar trilhando.

Ninguém pode gloriar-se de permanecer firme em seu caminho por sua própria força, visto que dependemos continuamente da instrução do Senhor: se confiarmos em nossa própria firmeza, cairemos como sucedeu a Pedro. Se Deus nos guardar, sem dúvida nos manteremos em seu caminho — e é um grande conforto saber que é o propósito de Deus guardar os pés de seus santos! Não obstante, é nosso dever vigiar como se nossa conservação no caminho dependesse totalmente de nós mesmos; pois, segundo este versículo, nossa perseverança repousa não em qualquer força ou compulsão, mas na instrução do Senhor; e indubitavelmente, quem quer que seja o professor, a instrução requer aprendizado daquele que é instruído; ninguém pode instruir a quem rejeita a instrução.

Bebamos, pois, avidamente da instrução divina, para que solidifiquemos nossa integridade, e no último instante de nossa vida prossigamos ainda na vereda da retidão! Se recebermos a semente viva e incorruptível da palavra de Deus, vivamos por ela; à parte dela não temos vida eterna, mas apenas o mero nome de que vivemos.


O 'fim' de que fala Davi é o término da vida terrena ou a plenitude da obediência. Ele confiava na graça que o fazia fiel ao máximo, sem nunca fugir uma vírgula ou dizer à obediência: "Até aqui irás comigo, mas não mais." O fim de nossa observância da lei só terminará quando o fôlego cessar. Ninguém pensará em marcar uma data e dizer: "Basta, agora posso relaxar minha vigilância e ver segundo os costumes dos homens." Como Cristo nos ama até o fim, assim também o sirvamos até o fim. O fim da instrução divina é para que o sirvamos até o fim.



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