30 de mai. de 2010

Estudo Textual: 1 Timóteo 6:1-21 A Verdadeira Riqueza

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Estudo Textual: 1 Timóteo 6:1-21
A Verdadeira Riqueza

Ensino para servos (6:1-2). Deus quer que trabalhemos para suprir as necessidades de nossas famílias e as de outras pessoas (veja 1 Timóteo 5:8; Efésios 4:28). Portanto, a maneira que trabalhamos mostra muito sobre a nossa relação com Deus, pois todo trabalho deve ser feito como ao Senhor, e não como aos homens (veja Efésios 6:5-8; Colossenses 3:22-25). Um trabalho mal feito por um trabalhador preguiçoso ou irresponsável que se chama de "cristão" dá oportunidade para outros falarem mal de Deus e da sua doutrina (6:1).
O bom trabalho beneficia tanto ao trabalhador quanto ao chefe. Por isso, o cristão que trabalha para outro cristão não deve trabalhar menos, esperando levar vantagem ao ser favorecido entre os outros servos. De fato, o amor exige que ele trabalhe ainda mais para que os dois possam compartilhar dos frutos do trabalho que Deus lhes concedeu (6:2).
Caráter dos falsos mestres (6:3-5). Os falsos mestres em Éfeso eram facilmente reconhecidos pela maneira que trabalhavam. Eles não procuravam um bom fruto do seu trabalho para todos, mas ensinavam o que não era da verdade, promoveram discussões em vez de entendimento, e visavam seu dinheiro como o único fim de seu trabalho.
Os perigos da riqueza (6:6-16). Muitos hoje apelam a Deus em busca de bens materiais. Porém, Paulo exorta que o cristão se contente ao ter as necessidades básicas supridas (6:8; veja Filipenses 4:10-13). A procura da riqueza traz somente tristeza e tropeços na vida de quem quer servir a Deus, pois vem de um coração enraizado no mundo e não no Senhor (6:9-10; veja Colossenses 3:1-2). De fato, o servo de Deus não deve procurar a riqueza, porque tal procura é vã e gasta tempo que deve ser usado na busca da piedade e da vida eterna (6:11-16; veja também Mateus 6:24-34).
A verdadeira riqueza (6:17-19). Mesmo sem buscar a riqueza, alguns cristãos terão muitos bens materiais. Para estes é necessário lembrar que tudo é dado por Deus, e que se deve confiar nele e não na própria riqueza, que é passageira (6:17). De fato, a riqueza verdadeira consiste na prática da vontade de Deus, usando as dádivas dele para fazer o bem a outros. Tal serviço preparará o tesouro real para a vida verdadeira após esta (6:18-19).
Exortações finais (6:20-21). Para ajudar os irmãos efésios, Timóteo precisava "guardar" a verdade do evangelho (6:20; veja 1:18-19; 3:14-15; 4:6, 11, 16). As discussões e contradições na sabedoria da palavra dos outros somente iriam desviar pessoas da fé, porém a palavra de Deus que Timóteo falava traria a graça do Senhor para todos (6:21).


-por Carl Ballard



É a vontade de Deus que seus filhos sejam prósperos e saudáveis?

Não necessariamente. A Bíblia não ensina que Deus sempre deseja a abundância material ou a boa saúde para seus filhos. Apesar dos ensinamentos das Escrituras, vários pregadores de grande acesso ao público estão agora pregando "evangelhos da saúde e da riqueza". Esta ênfase que as pessoas dão à prosperidade e à saúde física é, na verdade, o materialismo disfarçado de religião.
Os que servem a Deus freqüentemente são pessoas de renda muito baixa. Neste mundo, Cristo foi pobre (Lucas 9:58). Paulo várias vezes o foi (2 Coríntios 11:23-27). Os cristãos hebreus também foram (Hebreus 10:37). Homens fiéis à vontade divina, algumas vezes ficaram desamparados, necessitados de recursos (Hebreus 11:37).
Os que servem a Deus são freqüentemente doentes e enfermos. Paulo deixou Trófimo doente em Mileto (2 Timóteo 4:20). Timóteo foi aconselhado a usar um pouco de vinho medicinal "por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades" (1 Timóteo 5:23). Somos encorajados a orar por aqueles que estão doentes e sabemos que, se for a vontade de Deus, eles poderão ser curados. Mas nem sempre esta é a vontade de Deus! Aqueles que ensinam o evangelho da saúde perfeita muitas vezes encorajam as pessoas a "reinvidicar" por milagres, acreditando que a reinvidicância os pertence a qualquer momento, desde que a façam com fé. É claro que isto seria muito confortante, mas onde é que na Bíblia está se referindo que podíamos sequer "reinvidicar" por milagres?
A popularidade dos evangelhos da saúde e da riqueza é uma boa evidência de como anda a orientação em nosso mundo. Devemos aprender a fixar nossas esperanças completamente na graça divina que está por vir de acordo com a revelação de Cristo (1 Pedro 1:13), e não na riqueza e na saúde desta vida.

-por Gary Fisher

Momentos na vida de Cristo

O perigo da avareza
O pedido que certo homem fez a Jesus para que este o ajudasse num litígio sobre uma herança gerou uma demorada discussão sobre o relacionamento do homem com as riquezas (Lucas 12:13-34). Jesus respondeu com uma pergunta, uma afirmação, uma parábola e um sermão. Jesus perguntou: ”Quem me constituiu juiz ou partidor entre vós?”. Depois advertiu contra a ganância. Depois ainda contou a parábola do homem que só se preocupava em armazenar todas as suas mercadorias e não era rico em relação a Deus. Depois pregou a respeito da preocupação excessiva pelos bens materiais. 
Somos um país rico. O Brasil possui menos de um quinto da população da Índia, mas temos muitas vezes mais rádios, telefones e televisões. Em 2003, a nossa renda por pessoa em média é de cerca de 2.710 dólares por ano; a da Índia, de 530 dólares. As lições que Jesus dá acerca das riquezas devem ser aplicadas a cada um de nós. Os bens materiais muitas vezes tomam conta de nossa vida e de nosso pensamento. O desejo pelas coisas nos leva a dedicar tempo demais e trabalho demais para comprar a prestação sem podermos pagar e para murmurar, reclamando que não podemos ter tudo o que queremos. Jesus disse: “Onde está o vosso tesouro,aí estará também o vosso coração”. É tão fácil ficarmos presos a esta vida. Somos capazes de dedicar tanto tempo, atenção e esforço pelo nosso bem-estar material que não temos tempo ou ânimo de sobra para nos dedicar a Deus. 
Poucas pessoas se admitem ser gananciosas ou invejosas. Mas a Bíblia nos adverte constantemente contra esses pecados. Se o nosso coração está preso a esta vida, somos idólatras, independentemente de quão alto cantemos o nosso amor por Jesus. “Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui” (Lucas 12:15).

–por Gary Fisher


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